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MEU PRIMEIRO LIVRO

MEU PRIMEIRO LIVRO
CHIQUINHO GERMANO "ÚLTIMA LIDERANÇA DOS ANOS 60 DO SERTÃO POTIGUAR"

sexta-feira, 17 de abril de 2009

CAPÍTULO VIII E IX

CAPÍTULO VIII


CHIQUINHO GERMANO E A POLÍTICA


CHIQUINHO GERMANO PARTICIPA DE TODAS AS ELEIÇÕES REGISTRADAS EM RODOLFO FERNANDES
Chiquinho Germano participou diretamente ou indiretamente de todas as eleições realizadas no município de Rodolfo Fernandes, desde da 1ª ocorrida em 01/12/1963, a qual serviu para escolha dos primeiros representantes desta cidade, nos poderes executivo e legislativo (prefeito, vice-prefeito e vereadores), quando ele mesmo foi candidato a prefeito juntamente com seu companheiro de chapa, na pessoa de Delprets Pinheiro do Rego, ambos venceram seus opositores Gonçalo de Freitas Rego e Raimundo Honório Cavalcalte (prefeito) e José 0linto da Silva e Antonio Alves de Souza (vice-prefeito), até o último pleito eleitoral, ocorrido em 23 de outubro de 2005, mas precisamente o “REFERENDO DO ARMAMENTO”, do qual apoiou abertamente o “NÃO”, que venceu com uma maioria de 1821 votos,porém sua última campanha diretamente aconteceu no dia 3/10/2004, quando conquistou sua reeleição, se elegendo pela quinta vez para prefeito de Rodolfo Fernandes. No período de 1963 até 2005 já houve 26 eleições no município de Rodolfo Fernandes, sendo 10 municipais, 4 presidenciais, 10 majoritárias e proporcionais; 1 plebiscito (para se saber a forma: PRESIDENCIALISMO ou PARLAMENTARISMO e o sistema: REPÚBLICA ou MONARQUIA do governo brasileiro, permanecendo a REPÚBLICA e o PRESIDENCIALISMO) e 1 referendo (o segundo na história política do Brasil, sendo que o primeiro foi realizado no dia 6/1/1963 – sobre a Emenda Constitucional nº 04 do “SIM” e “NÃO”, sendo que os brasileiros assim como os potiguares disseram “NÃO” e restabeleceu o regime Presidencialismo em nosso País) – referente ao comércio de armas de fogo e munição ser proibido no Brasil, em cumprimento a Lei nº 10.826, de 22/12/2003, sendo que o “NÃO” novamente foi o vencedor com uma grande maioria. Aqui no Estado, o “SIM” apenas ganhou em duas cidades: Alexandria e Felipe Guerra, consideradas como sendo os dois municípios potiguares mais violenta. Em Rodolfo Fernandes, o ‘NÃO” obteve 2.369 votos e “SIM” apenas 548 votos.
Além de ter participado de todos os pleitos eleitorais, Chiquinho também participa de outras eleições, como por exemplo: para escolha dos presidentes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e para as escolhas dos membros do Conselho Tutelar dos direitos da Criança e dos Adolescentes, cujos pleitos passam pela mesma emoção de qualquer outra eleição, já que a rivalidade política e os moldes são os mesmos. 0s candidatos apoiados por Chiquinho são sempre os vitoriosos.
A seguir mostraremos um retrospecto sobre as eleições ocorridas em Rodolfo Fernandes, desde da primeira em 1963, até a última em 23 de outubro de 2005.
1ª – 01/12/1965 - ESPECIFICAÇÃO: Municipal (escolha de prefeito, vice-prefeito e vereadores), nessa eleição, o vice também era votado. 2ª – 03/10/1965 - ESPECIFICAÇÃO: Majoritária (somente para o governo do Estado).3ª – 15/11/1966 - ESPECIFICAÇÃO: Majoritárias e Proporcionais (Senador da República, deputado federal e deputado estadual).4ª – 15/11/1968 - ESPECIFICAÇÃO: Municipal (prefeito,vice-prefeito e vereadores).5ª – 15/11/1970 - ESPECIFICAÇÃO: Majoritárias e Proporcionais.6ª – 15/11/1972 - ESPECIFICAÇÃO: Municipal. 7ª – 15/11/1972 - ESPECIFICAÇÃO: Majoritárias e Proporcionais. 8ª – 15/11/1976 - ESPECIFICAÇÃO: Municipal. 9ª – 15/11/1978 - ESPECIFICAÇÃO: Majoritárias e Proporcionais. 10º - 15/11/1982 - ESPECIFICAÇÃO: Eleições Gerais (Majoritárias, proporcionais e municipais).11ª – 15/11/1986 - ESPECIFICAÇÃO: Majoritárias e proporcionais.12ª – 15/11/1988 - ESPECIFICAÇÃO: Municipais. 13ª – 15/11/1989 - ESPECIFICAÇÃO: Presidencial – 1º turno. 14ª – 25/11/1989 - ESPECIFICAÇÃO: Presidencial – 2º turno. 15ª – 03/10/1990 ESPECIFICAÇÃO: Majoritárias e proporcionais – 1º turno. 16ª – 15/11/1990 - ESPECIFICAÇÃO: Majoritárias – 2º turno. 17ª – 03/10/1992 - ESPECIFICAÇÃO: Municipais. 18ª – 21/04/1993 - ESPECIFICAÇÃO: Plebiscito – para se saber a forma e o sistema de governo. 19ª – 03/10/1994 - ESPECIFICAÇÃO: Eleições Gerais – Presidencial, majoritárias e proporcionais, desde de presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual. 20ª – 03/10/1996 - ESPECIFICAÇÃO: Municipais. 21ª – 04/10/1998 - ESPECIFICAÇÃO: Presidencial, majoritárias e proporcionais. Não houve 2º turno, tendo em vista que a eleição presidencial foi decidida logo no lº turno. No âmbito nacional FHC se reelegeu; e no Estado, GAF também foi reeleito no 1º turno.22ª – 01/10/2000 - ESPECIFICAÇÃO: Municipais. 23ª – 06/10/2002 - ESPECIFICAÇÃO: Eleições Gerais, majoritárias e proporcionais – 1º turno. 24ª – 27/10/2002 - ESPECIFICAÇÃO: Gerais (Presidente da República, Governadores, senadores, deputados: federais e estaduais. Luís Inácio Lula da Silva (PT), pernambucano, nosso atual Chefe da nação; e a mossoroense Vilma de Faria foram eleitos. Vilma, a primeira mulher governadora potiguar, a qual sozinha derrotou as duas oligarquias potiguares (ALVES e MAIA), com a maior maioria eleitoral de todos os tempos, com mais de 300 mil votos. 25ª – 03/10/2004 - ESPECIFICAÇÃO: Municipais. Chiquinho foi reeleito para o cargo de prefeito de Rodolfo Fernandes. Seu vice-prefeito Francisco Barbosa da Silva Monteiro não concorreu sua reeleição, em seu lugar disputou a jovem JACINTA QUEIROZ, sobrinha de Chiquinho. 26ª – 23/10/2005 - ESPECIFICAÇÃO: Consulta popular sobre o comércio de armas de fogo e munição, se continuava ou não, que de acordo com os brasileiros, o comércio de armas de fogo e munição permanece – REFERENDO.
PROXIMA ELEIÇÃO
01/10/2006 - ESPECIFICAÇÃO: Gerais. Eis os candidatos de Chiquinho Germano:
PRESIDENTE DA REPÚBLICA – Geraldo Alcrmin ou José Serra, ambos do PSDB.
PARA GOVERNADOR – Vilma de Faria (PSB).
SENADOR – Fernando Bezerra (PTB).
DEPUTADO FEDERAL – Betinho Rosado (PFL).
DEPUTADO ESTADUAL – Raimundo Fernande.
RESULTADO DAS 5 ELEIÇÕES MUNICIPAIS CONQUISTADAS POR CHIQUINHO
1ª – 01/12/1963 – A primeira eleição realizada em Rodolfo Fernandes foi apurada na sala do Edifício da Câmara Municipal de Portalegre-RN, sob a presidência do dr. Antonio Lúcio de Góis Filho, Juiz Eleitoral da 39ª Zona Eleitoral. Eis os resultados:
PARA PREFEITO:
UDN-União Democrática Nacional – FRANCISCO GERMANO FILHO, 322 votos; PDC-Partido Democrático Cristão – RAIMUNDO HONÓRIO CAVALCANTE, 246 VOTOS; PSD-Partido Social Democrático – GONÇALO DE FREITAS RÊGO, 204 votos. Maioria de Francisco Germano sobre Raimundo Honório foi de 76 votos; e sobre Gonçalo foi de 118 votos.
PARA VICE-PREFEITO
DELPREST PINHEIRO DO RÊGO (UDN), 345 votos; ANTONIO ALVES DE SOUZA (PSD) 187 VOTOS; JOSÉ OLINTO DA SILVA (PDC), 213 VOTOS. Maioria de Delprest sobre 0linto foi de 132 votos e, sobre Antonio Alves (Tonheiro) de 158 sufrágios.
OBS.: Delprest, candidato a vice-prefeito de Chiquinho conseguiu 23 votos a mais do que o próprio candidato eleito para prefeito.
PARA A CÂMARA MUNICIPAL
UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL:
José Bessa Cavalcante – 63 votos; Francisco Barbosa Filho – 53 votos; Antonio Simão de Araújo, 48 votos.
PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO:
José Honório Cavalcante, 74 votos; Expedito Gomes de Paiva, 42 votos; e José Bernardo de Castro, 30 votos; e Expedito Bento de 0liveira, 25 votos.
PARTIDO DEMOCRÁTICO CRISTÃO:
José Alves de Souza, 74 votos; João Régis de Melo, 51 votos; e Raimundo Silvano de Freitas. 38 votos.
2ª – 15/11/1982 – Essa eleição foi apurada no interior da ACDA-Associação Cultural Desportiva Apodiense (fundada em 14/7/1957, pelos comerciantes José Patrocínio do Rosário e Josué Câmara), pelo dr. Lavoisier Nunes de Castro, Juiz Eleitoral da 35ª Zona Eleitoral da Comarca de Apodi, com os seguintes resultados:
PARA PREFEITO
Francisco Germano Filho (PDS), 1.846 votos; e Elias Cavalcante de Menezes (PMDB), 245 votos.
Obs.: Maioria de Chiquinho sobre seu opositor, “Seu Elias” foi de 1.591 votos, cercam de 86% do eleitorado rodolfense. Votos válidos: 2.286 eleitores.
PARA A CÃMARA MUNICIPAL
Francisca Vasconcelos de Souza, 285 votos; Antonio Simão, 276 votos;Francisco Gomes de 0liveira, 250 votos;Antonio Martins da Silva, 235 votos;Francisco Freitas Cavalcante, 205 votos;Sebastiana Maia Cavalcante, 160 votos;José Honório Cavalcante, 118 votos.
3ª – 03/10/1992 – Esse pleito eleitoral foi apurado no salão da ACDA em Apodi, pelo dr. FRANCISCO SARAIVA DANTAS SOBRINHO, Juiz Eleitoral da 35ª Zona Eleitoral. Chiquinho Germano obteve 90,05% dos votos, elegendo-se pela terceira vez para ocupar o poder executivo rodolfense, vencendo seu opositor FRANCISCO ITAMAR DE HOLANDA, candidato do PMDB. Todos os vereadores foram da coligação formada pelos seguintes partidos: PDS/PFF e PDT, sendo que o PMDB não consegue o coeficiente para eleger um representante para o Poder Legislativo. Eis os resultados:
PARA PREFEITO
FRANCISCO GERMANO FILHO, 2.775 votos, e FRANCISCO ITAMAR DE HOLANDA, 278 votos. Maioria de Chiquinho foi de 2.477 sufrágios.
PARA A CÂMARA MUNICIPAL
JOSÉ HONÓRIO CAVALCANTE, 284; FRANCISCO FREITAS CAVALCANTE, 139; FRANCISCO GOMES DE OLIVEIRA, 247; FRANCISCO BARBOSA DA SILVA MONTEIRO, 280;ANTONIO SIMÃO DE ARAÚJO, 259;FRANCISCO GOMES DE FRANÇA, 247;FRANCISCO VICTOR DE MENDONÇA, 238;BENIGNO FERREIRA LEAL, 221;JOÃO KENNEDY GERMANO DE QUEIROZ, 147.
S U P L E N T E S: Juarez de Freitas Rego, 146; e Antonio Reinando Neto, 138.
4ª - 01/10/2000 – Essa eleição foi apurada no CAIC DE APODI, pelo Dr. REINALDO ODILO MARTINS, Juiz Eleitoral da 35ª Zona Eleitorais. Eis os resultados:
PARA PREFEITO
FRANCISCO GERMANO, 1.915 – 55,09% - FRANCISCO MARTINS, 1.561 – 44,91%. Maioria de Chiquinho sobre TITICO foi de 354 sufrágios.
Nesse pleito eleitoral, o prefeito Francisco Martins, eleito em 6/10/1996, como candidato único, com apoio de CHIQUINHO, nos primeiros meses de sua administração abriu com o nosso líder. Tentou sua reeleição, tendo sido derrotado por Chiquinho, com apenas 44,91% dos votos, ou seja, obteve 1.561 votos sufrágios, enquanto que CHIQUINHO conquistou 55,09%, mas precisamente 1.915 votos, uma maioria de 354 votos.
PARA A CÂMARA MUNICIPAL
Francisco Franciênio F. Monteiro, 341, Enoque Ferreira, 325, Maria Maryane B. Freitas, 275, Marcos Luiz B. 0liveira, 250,Juarez de Freitas Rego, 223,Benigno Ferreira Leal, 178,Francisco Victor Mendonça, 176,Manoel Nelzi Dantas, 157, e Francisco Freitas Cavalcante, 176.
5ª – 03/10/2004 – Essa eleição foi apurada na sede da Promotoria Pública de Apodi-RN, situada na Rua Antonio Lopes Filho, pelo Dr. Breno Valério Fausto Medeiros, Juiz Eleitoral da 35ª Zona Eleitoral, com os seguintes resultados:
Francisco Germano, 2.002 – 56,78% e Francisco Germano da Silveira Neto, 1.524 – 43,32%. Maioria de Chiquinho sobre Silveira foi de 478 votos. Nesse pleito eleitoral Chiquinho teve que enfrentar um esquema político significativamente forte, tendo em vista que disputou as eleições enfrentando seu sobrinho e ex-prefeito SILVEIRA, como também o ex-prefeito Francisco Martins Cavalcante (TITICO DE DÉ).Além de vários ex-aliados, entre eles: Monteirinho, Alma, Carlinho de Cassimiro e Benigno e pelo lado da velha oposição que vem desde do extinto MDB, atual PMDB, antigamente comandado pelo saudoso GONÇALO DE FREITAS, posteriormente por ELIAS MENEZES e Itamar Holanda e atualmente sobre o comando do dr. Manoel Cavalcante, o qual pela primeira vez elegeu-se vereador.
CÂMARA MUNICIPAL
Francisco Neuriberg Monteiro de Melo (PFL) – 351,Enoque Ferreira (PFL) – 313,Juarez de Freitas (PFL) – 272,Dr. Manoel de Freitas (PMDB) – 255,Francisca Erinaide Freitas Negreiros (PFL) – 249,João Wadnio da Silva Monteiro (PSB) – 212,Francisco Victor (PFL) – 198, e Marcos Luiz (PMDB) – 177,Maria Maryane (PFL) – 161.
SUPLENTES: Benigno Ferreira Leal – 167, Paulo Gomes de Aquino – 142, Luiz Arruda Filho – 141, José Honório Cavalcante – 119, e Jailton Monteiro Dantas 102.











CAPÍTULO IX

CHIQUINHO GERMANO, O GRANDE LÍDER POLÍTICO OESTANO

“CHIQUINHO GERMANO” – A MAIOR LIDERANÇA POLÍTICA DA REGIÃO OESTE
Francisco Germano Filho – CHIQUINHO GERMANO, aos 76 anos de idade, e uma história de muito valor, mediante seus cinco mandatos de prefeito, eleito pelo voto popular e secreto do povo de Rodolfo Fernandes, se tornando assim, a maior liderança política deste município e da região 0este Potiguar. É o último coronel do coronelísmo político norte-rio-grandense. É o único potiguar com 5 mandatos de prefeito e nunca ter perdido uma eleição. Ele comanda a política rodolfense há mais de 40 anos, desde 1963, quando o TER/RN marcou para o dia 01/12/1963, eleições em vários municípios recém-criados, entre eles, Rodolfo Fernandes, a fim de escolher os primeiros administradores desses municípios. Em Rodolfo Fernandes, o lº prefeito constitucional foi Chiquinho Germano. Três candidatos para prefeito, três para vice-prefeito e 24 para vereadores, concorreram naquele pleito eleitoral, tendo o candidato da UDN-União Democrática Nacional – Francisco Germano vencido seus dois concorrentes: Raimundo Honório Cavalcante, candidato pelo PDC, com uma maioria de 76 votos; e Gonçalo de Freitas Cavalcante (13-07-13 – 25-6-2003), candidato pelo PSB, com uma maioria de 118 votos.
Chiquinho tomou posse na função de prefeito no dia 01/02/1964, em sessão solene realizada na sede da Prefeitura, recebendo o cargo de seu antecessor, senhor João Câncio Vieira (20/10/1905 – 20/07/1989), este prefeito interino, nomeado pelo então governador Aluízio Alves.
Com um mandato quinquênio (1964 – 1969), Chiquinho fez uma boa administração, totalmente voltada para o povo, daí em diante, ele tornou-se uma das grandes e tradicionais lideranças política de nossa região a eleger-se 5 vezes para o mandato de prefeito, além de ter feito seus sucessores, como também, todos os candidatos (presidente da República, governador, senador, deputados federal e estadual e vereadores) que o mesmo apoiou saíram vitoriosos. Assim sendo, Chiquinho vem liderando a política rodolfense há mais de 4 décadas, não tendo ainda experimentado o dissabor de uma derrota, haja vista que desde do 1º pleito eleitoral ocorrido em 01/12/63 até o último, realizado no dia 23 de outubro de 2005(Referendo), totalizando assim 26 eleições, tendo ele vencido todas elas, diretamente ou indiretamente. Venceu 5 como candidato próprio: 1963, 1982, 1992, 2000 e 2004; 5 como apoiando candidato a prefeito: 1969, com Antonio Cavalcante Pinto, 1972, com Francisco Maia Lucena, 1976, com José Negreiros, 1988, com Silveira, e 1996, com Titico de Dé, além de ter contribuído com as vitórias de vários candidatos majoritários e proporcionais.
RETROSPECTIVA
Para provarmos que Chiquinho, atual prefeito de Rodolfo Fernandes é realmente um dos mais carismáticos políticos e administradores do Rio Grande do Norte. Para isso abrimos espaço neste trabalho numa simples retrospectiva, onde nela tentaremos mostrar um completo retrospecto referente a longa e vitoriosa carreira política do biografado, desde de 1963 a 2005. Citaremos os candidatos por ele apoiado em todas as eleições realizadas neste município, com os respectivos votos obtidos pelos cujos candidatos, começando pelo pleito eleitoral de 3/10/1965, quando naquela eleição ele apoiou o candidato derrotado ao governo do Estado, Dr. Dinarte de Medeiros Mariz (23/8/1903 – 6/7/1984), o qual em Rodolfo Fernandes foi o vencedor, obtendo 287 votos, contra 192 sufrágios do candidato eleito, Monsenhor Walfredo Gurgel (2/12/1908 – 15/3/1971), até o último pleito registrado em 3/10/2005, quando sozinho e a família dividida politicamente, venceu dois ex-prefeitos: Francisco Martins e Silveira Neto, com 56,78% dos votos, se tornando assim o único potiguar com 5 mandatos de prefeito. Eleito, é claro. Não tenho conhecimento que nenhum outro potiguar tenha sido eleito cinco vezes para o cargo de prefeito. Porém, várias pessoas já exerceram esse cargo por cinco e dois, já exerceram por seis vezes, e um, por sete vezes, mas nenhumas dessas pessoas foram eleitos diretamente em cinco pleitos eleitorais. Em minhas pesquisas descobri também que vários potiguares já foram eleitos 4 vezes, entre eles posso destacar os seguintes: CLIDENOR RÉGIS, em Itaú, LEVANIR DE FREITAS,em Pendências, MANOEL PAULINHO, em Jardim de Piranhas, e ANTONIO EMÍDIO DE SOUZA, em Cel. João Pessoa.
Chiquinho é considerado como o grande campeão de votos, sendo bom de urna, haja vista que consegue votos para si mesmo, bem como consegue transferir seus votos para seus candidatos preferidos, como foram os casos de: LEONEL DE MOURA BRIZOLA, em 1989, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, em 1994, CIRO FERREIRA GOMES,em 1998,e INÁCIO LULA DA SILVA, no 2º turno do pleito eleitoral realizado em 27/10/2002 – PRESIDENTE DA REPÚBLICA. JOSÉ AGRIPINO MAIA, em 1982,1990 e 1998; JOÃO FAUSTINO FERREIRA NETO, em 1986; LAVOISIER MAIA, em 1994; FERNANDO BEZERRA, em 2002 – 1º turno; e WILMA FARIA no 2º turno, em 2002 – GOVERNADOR. Dr. FRANCISCO DUARTE FILHO, em 1966; DINARTE MARIZ e JESSÉ PINTO FREIRE, em 1970; DJALMA ARANHA MARINHO, em 1974; JESSÉ FREIRE, em1978; CARLOS ALBERTO DE SOUZA, em 1982 e 1990; JOSÉ AGRIPINO MAIA e LAVOISIER MAIA, em 1986; JOSÉ AGRIPINO, em 1994; RAIMUNDO NONATO PESSOA DE ANDRADE, em 1994 – SENADOR. JERÔNIMO VINGT ROSADO MAIA, em 1966/70 e 1974; DJALMA ARANHA, em 1978; JESSÉ PINTO FREIRE FILHO em 1982; VILMA MAIA, em 1986, a campeã de votos em Rodolfo Fernandes e no Rio Grande do Norte, somente no município de Rodolfo Fernandes, a mesma obteve 2.358 votos; CARLOS ALBERTO DE SOUZA ROSADO – “BETINHO”, em 1994/98 e 2002 – DEPUTADO FEDERAL. FRANCISCO SALES DA CUNHA, em 1966; ZACARIAS GURGEL CUNHA, EM 1970; DALTON BARBOSA CUNHA, EM 1974; ONÉSIMO FERNANDES MAIA, em 1978; GETÚLIO NUNES DO RÊGO, em 1982; LEÔNIDAS FERREIRA; e JOSÉ ADÉCIO DA COSTA, em 1998 e 2002. - DEPUTADO ESTADUAL. Queremos ressaltar, que mesmo alguns desses candidatos aqui em Rodolfo Fernandes não terem conseguido vitórias no âmbito estadual, porém, aqui com apoio do biografado receberam expressivas votações.
OBS.: – Carlos Eduardo de Souza foi o único candidato ao senado com apoio de Chiquinho não vitorioso em Rodolfo Fernandes, que perdeu para FERNANDO BEZERRA, em 1998, por apenas 11 votos. Na realidade Chiquinho não teve muito interesse por Carlos Alberto, tendo em vista que o mesmo estava com seus dias contados, haja vista que sua doença era incurável, a prova disso foi que seu falecimento se deu a 22/12/1998.
Chiquinho ingressou na política aos 34 anos de idade, ao eleger-se o 1º prefeito constitucional deste município, em 01/12/1963, vencendo nas urnas todos seus concorrentes: Raimundo Honório e Gonçalo de Freitas, especialmente o segundo, vistos ser o mesmo, seu maior rival politicamente, desde daquela época, até o dia 25/7/2003, data de seu falecimento. Portanto, essa foi a primeira vitória do grande líder político.
Em 3/10 1965, ocorreu o pleito eleitoral para escolher o sucessor do governador Aluízio Alves (Angicos, 11/8/1921), e nessa época, Chiquinho Germano, prefeito de R. Fernandes, era seguidor fiel do dinartismo e opositor aos aluizistas, apoiou o candidato ao governo do Estado, Dinarte Mariz, e este obteve 287 votos, contra 192 sufrágios do candidato da situação, Monsenhor Walfredo Dantas Gurgel. Walfredo foi o vitorioso no Estado, juntamente com seu companheiro de chapa, senhor Clóvis Mota, que venceram seus concorrentes: Dinarte Mariz e Tarcíso Maia de Vasconcelos. Porém, em R. Fernandes eles venceram com uma maioria de 95 votos.
Em 15/11/1965, registrou-se as eleições majoritárias e proporcionais, exceto, para o cargo de governador. Eis os candidatos apoiados por CHIQUINHO:
PARA O SENADO FEDERAL
Francisco Duarte Filho, com 472 votos, contra 371 de 0dilon Ribeiro Coutinho (MDB).
PARA DEPUTADO FEDERAL
JERÔNIMO VINGT ROSADO MAIA, obteve 336 votos, contra 74 votos de Aluízio Gonçalves Bezerra. Pois bem, ele foi o parlamentar estadual autor do Projeto de Lei que originou a Lei nº 2.763, de 9 de maio de 1962, que criou o município de R. Fernandes. Aluízio Bezerra iniciou a sua vida pública em 1951 quando foi eleito deputado estadual pela legenda do extinto PSD e F reeleito em 1955. Foi um dos principais articuladores do senhor Aluízio Alves em 1960. Foi líder da oposição no governo de Dinarte Mariz e líder na gestão de Aluízio Alves (31/01/1961 – 15/03/1966). Foi ainda Secretário de Governo e Justiça nos primeiros anos de administração de Aluízio Alces. Faleceu no ano de 1970.
PARA DEPUTADO ESTADUAL
FRANCISCO SALES DA CUNHA, que obteve 319 votos, contra 73 de José Fernandes de Melo (2/3/1917 – 9/9/03).
Em 15/11/1968, ocorreu a sucessão de Chiquinho Germano. Dois candidatos pelo partido da ARENA-Aliança Renovadora Nacional – ARENA-1: FRANCISCO SILVEIRA GUIMARÃES e GONÇALO DE FREITAS RÊGO. ARENA- 2: ANTONIO CAVALCANTE PINTO e RAIMUNDO HONÓRIO CAVALCANTE. Chiquinho apoiou os candidatos da ARENA-2. Antonio Cavalcante obteve 411 votos, contra 342 de Francisco Silveira. Assim sendo, Chiquinho consegue fazer seu sucessor com uma maioria de 69 votos.
Em 15/11/1970, foram registradas as eleições: Majoritárias (exceto para o governo do Estado, tendo em vista que Cortez Pereira havia sido eleito em 3/10/1970, pela a Assembléia Legislativa) e proporcionais. Chiquinho apoiou os seguintes candidatos:
PARA O SENADO FEDERAL
Dinarte Mariz e Jessé Freire, os quais conquistaram 583 e 596 votos respectivamente, enquanto, o candidato 0dilon Coutinho obteve apenas 116 votos.
PARA DEPUTADO FEDERAL
Vingt Rosado obteve 531 votos, contra apenas 70 sufrágios de Henrique Alves, o 2º mais votado.
PARA DEPUTADO ESTADUAL
ZACARIAS GURGEL, obteve 515 votos, enquanto, o 2º mais votado – José Fernandes de Melo, obteve apenas 56 votos.
No pleito eleitoral de 15/11/1972, o candidato a prefeito, na sucessão do então prefeito Antonio Pinto foi o senhor Francisco Mia Lucena, candidato único, apoiado por Chiquinho.
Nas eleições majoritárias e proporcionais de 15/11/1974, o grande líder rodolfense apoiou os seguintes candidatos:
PARA O SENADO FEDERAL
Djalma Aranha obteve 716 votos, contra apenas 172 de Agenor Nunes de Maria (28/09/1927 – 14/06/1997), que foi eleito senador do RGN.
PARA DEPUTADO FEDERAL
Vingt Rosado obteve 610 votos.
PARA DEPUTADO ESTADUAL
Dalton Cunha obteve 655 votos.
No pleito eleitoral municipal de 15/11/1976, Chiquinho apoiou o candidato José Negreiros que obteve 903 votos, contra 354 votos do candidato derrotado, senhor Elias Cavalcante de Menezes.
Nas eleições majoritárias e proporcionais de 15/11/1978, Chiquinho apoiou os seguintes candidatos:
PARA O SENADO FEDERAL
Jessé Freire obteve 1.344 votos, contra apenas 63 sufrágios de José de Souza Martins Filho, natural de Umarizal, nascido em 09/03/1934.
Obs.: Zezito assumiu uma cadeira no Senado Federal com o falecimento do senador Jessé Freire, em 13/10/1980.
PARA DEPUTADO FEDERAL
Dr. Djalma Marinho obteve 1.248 votos.
PARA DEPUTADO ESTADUAL
Dr. Onésimo Mia obteve a mesma quantidade de votos de Djalma, ou seja, 1248.
COINCIDÊNCIA E FATO INTERESSANTE NO PLEITO ELEITORAL DE 1978
Nas eleições de 1978 aconteceu uma coincidência muito grande em R. Fernandes, Chiquinho que nas últimas eleições proporcionais apoiava efetivamente para a CÂMARA FEDERAL o mossoroense Vingt Rosado, porém naquele ano Vingt andava comentando na região que iria se eleger e eleger 3 deputados estaduais, entre eles o Dr. Dalton Cunha, mossoroense, mais radicado em Apodi, o qual, na eleição de 1974 havia obtido neste município 655 votos. Daí CHIQUINHO resolve não mais apóia-lo, pelo motivo: se Dalton fosse eleito, Vingt iria dizer que o mesmo tinha sido vitorioso por causa dele. 0 biografado naquela campanha liga para Danton e disse que não mais iria lhe apoiaria, como também não mais apoiaria Vingt. Passando a apoiar Djalma Marinho para deputado federal e o caraubense, Dr. 0nésimo Fernandes Maia, para a Assembléia Legislativa. Djalma obteve 1.248 votos, enquanto Vingt Rosado obteve apenas 23 votos (em 1974 ele havia conquistado 610 votos). Terminada as apurações das urnas, veio a coincidência, Dr. Onésimo Maia teve a mesma quantidade de votos de Djalma, ou seja, 1248 votos, provando assim a grande liderança de Chiquinho, já que Dalton Cunha em 1978 obteve somente 28 votos, enquanto, em 1974, o mesmo havia conquistado 655 votos.
0utro fato interessante na eleição de 1978, até hoje comentado e lembrado pelos rodolfenses mais velhos, se diz respeito ao candidato a deputado federal, o saudoso Djalma Marinho, que possuía uma aparência física ao contrário da de Tony Ramos (Ator de televisão) e bem parecida coma de Lavoisier Maia, havia mandado para esta cidade um montão de retratos (na época se pronunciava assim mesmo, hoje é foto) para que Chiquinho distribuísse com seus eleitores, daí Chiquinho verificando o aspecto desagradável de seu candidato, que não era muito feioso, mas era um pouco feio, resolve não distribuir os retratos com os eleitores, e sim, escondeu-as debaixo do colchão de sua cama. Certo dia Djalma faz uma visita a cidade de R. Fernandes e ao adentrar no interior da residência de Chiquinho, logo um eleitor pede-lhe um retrato, no entanto, Djalma manda que essa pessoa pedisse sua propaganda a Chiquinho. De imediato, Chiquinho grita: “os retratos já foram todos distribuídos”, porém, teve que passar por um grande vexame, haja vista que a casa de candidato sempre vive cheia de gente, e principalmente, a de CHQUINHO. Chiquinho estava morrendo de medo de uma daquelas pessoas enxergasse as fotos do candidato debaixo do colchão. 0 pior estava para vir acontecer, naquele dia Djalma teve que pernoitar em R. Fernandes e a pousada escolhida foi a casa de Chiquinho e teve que deitar-se para dormir exatamente na cama aonde estava os retratos que, por sorte, o candidato estendeu-se na cama igualzinho a uma pedra, dormindo a noite toda. No dia seguinte, Chiquinho e Djalma passam a conversar e na conversação entre os dois, Djalma indaga – Chiquinho será que eu vou obter uma boa votação em seu município? Chiquinho de imediato responde: Dr. Djalma, se o senhor durante o período eleitoral deste ano não vir mais nesta cidade, com certeza será bem votado. Chiquinho quis se referir a feiúra de Djalma.
Naquela eleição de 1978 ficou mais do comprovado a grande liderança política de Chiquinho em Rodolfo Fernandes. Como relatamos anteriormente que ele havia deixado de apoiar dois candidatos bastante identificados com o eleitorado rodolfense: Vingt Rosado e Dr. Dalton Cunha, ambos mossoroenses, porém, com grande influência política no Vale do Apodi e arriscou-se muito em tentar comprovar essa liderança. Mas as urnas comprovam isso. 76% do eleitorado de Rodolfo Fernandes votaram casados nos candidatos de Chiquinho. Foram 1.248 votos para cada, entre apenas 1.687 eleitores.
Em l5/11/1982, Chiquinho conquistou sua segunda vitória como candidato próprio, ao eleger-se ao cargo de prefeito, com cerca de 90% do eleitorado deste município votaram no grande líder, ou seja, dos 2.286 eleitores que compareceram e votaram 1.836 sufrágios, dando-lhe uma esmagadora vitória contra seu opositor, senhor Elias Cavalcante, que apenas obteve 245 votos. Além de eleger todos os vereadores de sua bancada.
Nas eleições majoritárias e proporcionais de 15/11/1982, Chiquinho apoiou o candidato ao governo do Estado, José Agripino Maia, dando-lhe quase todos os votos de R. Fernandes (1.843), contra apenas 266 de Aluízio Alves. Como também, naquele pleito, ele apoiou o candidato ao senado, Carlos Alberto de Souza que obteve 1.809 votos, contra 221 votos do segundo mais votado, 0dilon Ribeiro Coutinho. Já no que diz respeito os candidatos proporcionais, Chiquinho apoiou o Dr. Getúlio Rego que obteve uma expressiva votação de 1.626 sufrágios.
Em l5/11/1986, em plena era do CRUZADO, ocorreu as eleições majoritárias e proporcionais e Chiquinho apoiou os seguintes candidatos.
PARA GOVERNADOR - apoiou o candidato João Faustino Ferreira Neto da coligação “VONTADE DO POVO” (PFL/PDS e PTB) contra o candidato vitorioso – GERALDO JOSÉ FERREIRA DA CÂMARA DE MELO (Ceará-Mirim, 12/7/35). No Estado João do Coração foi derrotado, porém, em R. Fernandes, ocorreu ao contrário, ele obteve 3.112 votos, contra 391 de Geraldo Melo.
SENADO FEDERAL – José Agripino Maia – “JAJÁ” obteve 2.831 votos (1º suplente de Jajá foi o empresário Dário Pereira de Macedo, nascido em Parelhas, a 10/6/1937 e falecido em Natal, a 30/1/2003, assumiu o cargo em 14/3/1991, em virtude da eleição do titular para Governador). e Lavoisier Maia,que obteve 2.825 sufrágios.
CÂMARA FEDERAL – Vilma de Faria Maia obteve 2.358 votos.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – Na votação para deputado estadual Chiquinho mostrou sua grande liderança política junto ao eleitorado rodolfense. Conforme ficamos sabemos, que no pleito eleitoral de 1982, ele apoiou o deputado Getúlio Rego, que naquela eleição, o mencionado parlamentar conquistou 1.626 votos, já em 1986, Chiquinho resolve mudar de candidato, deixando Getúlio e passando a apoiar Leônidas Ferreira. Aí vem a prova real, naquela eleição o dr. Leônidas obteve 2.190 votos, contra apenas 301 de Getúlio.
Na campanha da sucessão de Chiquinho, em 15/11/1988, Chiquinho apresentou seu candidato na pessoa de seu sobrinho FRANCISCO GERMANO SILVEIRA NETO, que obteve 2.698 votos, contra 437 votos de Francisco Itamar de Holanda. Além de eleger todos os representantes do poder legislativo rodolfense, num total de 9 edis.
Em 1989 veio a campanha presidencial. No 1º turno, Chiquinho apóia o saudoso Leonel Brizola, o qual consegue em R. Fernandes 1.484 votos. No 2º turno, com a não classificação de Brizola, ele resolve apoiar o candidato FERNANDO COLLOR DE MELLO, que obteve 2.692 votos, contra 701 sufrágios de LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA.
No ano seguinte, são registradas as eleições majoritárias e proporcionais, tendo Chiquinho apoiado os seguintes candidatos:
PARA GOVERNADOR – 1º TURNO – 3/10/90, José Agripino obteve 2.763 votos, contra 379 de Lavoisier Maia. Uma expressiva maioria de 2.389 votos; já no 2º turno (25/10/90), essa maioria de Jajá contra Lavo aumentou para 2.634 votos.
SENADO FEDERAL – Carlos Alberto de Souza obteve 2.031 votos, contra 339 votos de Garibaldi Alves. Garibaldi foi o vencedor. 0 primeiro suplente foi Fernando Luiz Gonçalves Bezerra, que assumiu em 1991, em virtude do titular ter sido eleito Governador do Esatado, ficando até 1999.
PARA CÂMARA FEDERAL – Ney Lopes de Souza obteve 1.876 votos.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – Leônidas Ferreira obteve 1.396, contra 489 votos de Getúlio, este adversário político do biografado, apesar de ser o mesmo do mesmo esquema político.
Vem a eleição para a escolha do sucessor de Silveira. Chiquinho candidata novamente ao cargo de prefeito contra seu maior rival político Itamar Holanda, dessa vez os adversários esperavam acabar com a liderança do nosso grande líder, mas as urnas falaram mais altos em favor de Chiquinho, ele obteve 2.755 votos, contra 278 de Itamar, conquistando assim seu 3º mandato como prefeito.
Em 3/10/1994, acontece no pleito eleitoral e Chiquinho foi considerado como o campeão de votos no Estado, além de ter conquistado mais uma vitória em seu rancing político, dessa vez, a 19ª vitória. Seus candidatos de preferência foram os seguintes. Confira a seguir:
PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA – Fernando Henrique Cardoso (PSDB) obteve 1.935 votos, enquanto, o 2º colocado, LULA (PT) obteve apenas 239 votos.
PARA GOVERNADOR – Lavoisier Maia obteve 1.832 votos, contra 370 sufrágios do candidato vitorioso (no Estado) Garibaldi Alves.
SENADO FEDERAL – José Agripino obteve 1.839 votos e Raimundo Fernandes obteve 1.583 votos, contra 438 de Geraldo Melo e 361 de Francisco Urbano.
DEPUTADO FEDERAL – Chiquinho abandona Ney Lopes e passa a dar apoio ao filho do saudoso Dix-sept Rosado, Carlos Alberto de Souza Rosado – Betinho, que obteve 1.812 votos, contra apenas 53 votos de Ney, provando assim sua grande liderança.
DEPUTADO ESTADUAL – Leônidas Ferreira 1.511 votos, contra 285 de Getúlio Rego.
Em 3/10/1996, Chiquinho apresentou ao eleitorado rodolfense, uma pessoa de total confiança em toda sua vida, estou me referindo a Francisco Martins Cavalcante, conhecido popularmente pela alcunha de ‘TITICO DE DÉ” (8/10/1953), Secretário municipal em 4 administrações municipais. Nosso biografado confiou na competência de Titico, e tinha mil razões para isso, tendo em vista que ele vinha comandando a Secretaria de Administração do município há 19 anos, desde de 1977 até 1996. Na realidade, Titico era com certeza a pessoa ideal para administrar Rodolfo Fernandes, daí o velho não teve dúvidas, logo candidatou-o ao cargo de prefeito, tendo como companheiro de chapa o empresário Francisco Barbosa da Silva Monteiro, os quais conquistaram 2.568 votos, cerca de 80,12% do eleitorado. Titico logo nos primeiros meses de sua administração abandonou Chiquinho, passando para o lado da oposição, com isso, sua administração foi de péssima qualidade, assim, não conquistando sua reeleição no pleito eleitoral de 2000.
Em 4/10/1998, houve eleições Gerais, de presidente da República a deputado estadual. Chiquinho apoiou os seguintes candidatos:
PARA PRESIDENTE – Henrique Cardoso foi reeleito logo no 1º turno, porém, foi derrotado em R. Fernandes, isso se deu por causa que FHC não teve o apoio de Chiquinho, Em R. Fernandes o candidato presidencial Ciro Gomes foi o vitorioso devido o apoio do nosso biografado.
PARA GOVERNADOR – José Agripino obteve 1.505 votos, contra 1.269 votos de Garibaldi Alves, que foi vitorioso no Estado.
PARA O SENADO – Nesse pleito eleitoral Chiquinho apoiou o saudoso Carlos Alberto de Souza (26/12/1946 – 22/12/1998). Foi um apoio sem vontade, apoiou por apoiar, tendo em vista que o candidato já estava com seus dias contados, a prova disso foi que o mesmo veio à óbito dias depois das eleições, daí ele não foi vitorioso neste município, perdendo para Fernando Bezerra por uma pequena diferença de apenas 11 votos.Nessa legislatura os dois primeiros suplentes assumem o senado,o primeiro, Agnelo Alves, em 1999, em virtude da candidatura do titular ao governo do Estado; segundo, o mossoroense Jerônimo Tasso de Góis Rosado (9/5/1943,filho de Jerônimo Dix-nrut e Maria 0dete de Góis Rosado),que tomou posse em 3/1/2001, em virtude de Agnelo ter sido eleito prefeito de Parnamirim. Taso foi o 4º mossoroense da história de Mossoró. Os outros foram Jerônimo Dix-huit Rosado Maia (21/5/1912 – 23/10/1996), Dr. Francisco Duarte Filho (25/12/1905 – 21/9/1983), e José Agripino Maia (23/5/1945).
DEPUTADO ESTADUAL - Gilvan Carlos (Frutuoso Gomes, 27/5/1942), com total apoio de Titico, pela 1ª vez na histórica política de R. Fernandes um candidato à assembléia Legislativa consegue ultrapassar o candidato apoiado por Chiquinho. Gilvan Carlos obteve 882 votos. Na mesma forma aconteceu para deputado federal, Carlos Alberto obteve 1.044 votos, esse apoiado por CHIQUINHO, enquanto, Henrique Alves apoiado por Titico conquista 1.066 votos, uma pequena maioria de 22 votos.
O pleito eleitoral de 2000 não apenas escolheu o novo prefeito de R. Fernandes, como também redefiniu a filosofia administrativa deste município. Boa parte dos antigos colaboradores de Chiquinho incluindo o ex-prefeito Titico de Dé, o ex-vice prefeito Monteirinho, o Dr. Ivan Brasil, além dos vereadores: Benigno, Nelzi e Alma foram derrotados pelas urnas, abrindo espaço para uma grande renovação nos quadros administrativos.
Nessa eleição serviu também para acabar com a desastrosa carreira política de Itamar Holanda, que sofrera sua 4ª derrota política, sendo 2 para prefeito e 2 para vereador. Ele no pleito de 01/10/2000 obteve 101 votos, menos 102 nas eleições de 3/10/1996. Itamar nunca teve o sabor de uma vitória, disputou por duas vezes o mandato de prefeito, a 1ª em 15/11/1988, onde sofreu uma fragorosa derrota de 2.255 votos só de maioria, ele apenas teve 437 votos e Silveira 2.692 votos. Em 3/10/1992 sofre outra grande derrota. 0 pior, invés de seus votos aumentarem, pelo contrário, diminuem quase 100%, obteve apenas 273 votos. Para a Câmara Municipal foi outro desastre, em 2000 conquistou 101 votos. Esse político retrógrado acaba com qualquer partido político. Nas eleições de 1994, seu candidato de preferência foi o deputado estadual José Dias de Souza, em R. Fernandes ele obteve apenas 15 votos,número esse suficiente para Itamar ganhar o poder e dentro de apenas 8 horas consegue minha exoneração do cargo de delegado de polícia de R. Fernandes. Ele por volta das 17h do dia 17/01/1995 gritou em praça pública como no dia seguinte este policial militar não era mais o titular da Delegacia de Polícia local, e na edição do DOE do dia 18/01/1994 era publicada minha exoneração.
Em 01/10/2000, Chiquinho foi leito pela 4ª vez prefeito de R. Fernandes, vencendo o prefeito Titico de Dé, com uma maioria de 354 votos. Com certeza essa foi a campanha eleitoral mais difícil para nosso velho líder político, já que pela primeira vez teve que enfrentar um adversário forte, ou seja, disputou com o prefeito Titico que tinha total apoio do governador Garibaldi Alves.
Nas eleições de 2002, mais uma vez Chiquinho demonstra o tamanho de sua liderança através das urnas. Todos os candidatos que tiveram seu apoio foram eleitos com significativa votação.
PARA PRESIDENTE – a situação se repete: todos os candidatos de Francisco Germano obtiveram a vitória. Em 1989 Leonel Brizola ganhou em apenas 2 municípios, e R. Fernandes foi um deles, o qual obteve 1.484 votos, contra 902 de Collor de Melo (12/8/1949). Em 3/10/94, FHC ganhou neste município com 1.935 votos contra apenas 239 de Lula. Em 6/10/2002, Ciro Gomes conquistou a primeira colocação nas urnas, enquanto, o 2º colocado Lula da Silva obteve 503 votos, e o 3º colocado foi José Serra (16/3/1942), atual prefeito de São Paulo (e provavelmente deverá ser candidato a presidente da República, já que a disputa encontra-se entre ele e Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, para as eleições de 01/10/2006), com 443 votos. No 2º turno dessas eleições, como Ciro Gomes não ter chegado na disputa, Chiquinho resolve apoiar o candidato do PT, Luiz Inácio da Silva que foi vitorioso neste município, no RGN e em todo o país. Aqui Lula da Silva obteve 1.808 votos, enquanto, José Serra (PSDB/PMDB), obteve 1.134 votos.
PARA GOVERNADOR – Para esse cargo, aconteceu a mesma coisa, no 1º turno Chiquinho apoiou o senador José Bezerra que obteve 1.712 votos, contra 559 votos de Vilma de Faria. Já no 2º turno, nosso biografado resolve apoiar Vilma de Faria que obtendo 2.331 votos, enquanto, Fernando Antonio da Câmara Freire obteve apenas 703 votos.
PARA O SENADO FEDERAL – Chiquinho apoiou José Agripino e Augusto Carlos G. Viveiros, sendo que José Agripino obteve 1.976 votos e Viveiros 1.690, contra 829 de Garibaldi Alves e 820 de Geraldo Melo.
DEPUTADO FEDERAL – Carlos Alberto de Souza – Betinho obteve 1.846 votos, enquanto, Nélio Dias obteve 302 votos.
DEPUTADO ESTADUAL – José Adécio 1.522 votos, contra 577 de Gilvan Carlos.
O pleito eleitoral de 3/10/2004, ficará na história política e administrativa desta cidade, estou me referindo à reeleição de Chiquinho Germano que venceu nas urnas seu sobrinho, o ex-prefeito Silveira, o ex-prefeito Titico, completando assim um feito inédito na política municipalista brasileira: em 10 eleições para prefeito ele vence todas, sendo 5 vezes com sua própria candidatura e as outras 5 vezes apoiando outros candidatos.

AGRIPINISTA DE CORAÇÃO
Seguidor fiel do dinartismo (Dinarte Mariz) opositor aos aluizistas (Aluízio Alves); hoje se diz agripinista de coração, ou seja, José Agripino, ex-governador do RGN em 2 mandatos e atual senador da República, estando em 3º mandato, líder da oposição no Congresso Nacional. A prova disso, que realmente é seguidor fiel do agripinista, foi que em 1995, fora convidado para apoiar e participar do então governo de Garibaldi Alves, este pertencente ao esquema político do ex-governador Aluízio Alves, mas não aceitou, preferindo continuar ao lado de JAJÁ. No início de 2002, quando a desastrosa candidatura de Henrique Alves ao governo do Estado, existiu uma possibilidade de Chiquinho apoiar um candidato bacurau, mas felizmente essa candidatura não vingou. Mas a resposta dele foi a seguinte: “poderei um dia mudar de partido, pois só os loucos têm idéias fixas”. Ressaltando, que atualmente existe uma possibilidade de Chiquinho vir deixar de ser um agripinista, haja vista que o nosso querido senador José Agripino está querendo fazer uma união política com o também senador Garibaldi Alves, enquanto, Chiquinho votará em Vilma de Faria. Concordo com grau, número e gênero com a decisão de Francisco Germano de ser contra essa provável união política.
QUEM SERÁ SEU SUCESSOR
Chiquinho Germano, político de poucas palavras e de fala pausada, não deixa intimidar pela idade, com 76 anos e ainda mostra disposição para continuar a sua vocação irresistível: fazer política 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias por mês e 365 dias por ano. Estando com total disposição e coragem para cumprir até o fim de seu atual mandato, até 31/12/2008. Dificilmente, depois deste mandato, continuará na política. Porém, até o presente momento ainda não se sabe quem será o seu sucessor na política local. De uma coisa temos certeza, não será nenhum dos seus dois filhos: José Fernandes e Cristiano, tendo em vista que ambos não quiseram seguir a brilhante carreira política do pai. Minha intuição ver os ventos soprando para a atual vice-prefeira, a jovem Jacinta Queiroz, sua sobrinha, filha de João Queiroz e irmã de Silveira. Este sim, se não tivesse saído do esquema político de Chiquinho, com certeza seria o verdadeiro sucessor de Francisco Germano.
POSTURA – Chiquinho é um político de marcante personalidade. Nunca acompanhou os Alves, oligarquia que tem quase meio século. Sempre manteve firme posição, apesar do dinamismo da política. Mas ressalta. “Não posso dizer que dessa água não beberei”.
CHIQUINHO, UM POLÍTICO HUMILDE E IGNORANTE
A liderança política de Chiquinho foi conquistada através de sua honestidade, dignidade, seriedade e carisma junto aos rodolfenses. Ele é inigualável, o surgimento de outro igual, talvez somente venha surgir daqui a mil anos. Ele é uma pessoa humilde e ao mesmo tempo se torna ignorante. Em algum momento de sua vida, é capaz de tirar sua própria roupa do corpo para servir a uma pessoa, mesmo que fique encarquilhado de frio; porém, em outros instantes é ignorante de morrer enganchado numa cerca de arame farpado. Realmente, para administrar uma pequena cidade do interior nordestino em 5 mandatos, qualquer bom administrador precisa possuir esses dois comportamentos: ser humilde e ignorante e por incrível que me pareça, ele é um caso raro no Nordeste Brasileiro, em possuir essa grande virtude, de ser simples e rude. Geralmente os ignorantes jamais por um único segundo são humildes; e os humildes jamais são violentos.
Se realmente fou bonzinho demais alguns funcionários levam até as paredes do prédio da prefeitura; se for ruim o tempo todo, o povão na próxima eleição dá o troco, não o elegendo. Temos vários exemplos em nossa região, de prefeitos, uns tentarem serem severos demais, outros foram bons além da conta, e perderam o bonde da viagem, não se elegem nem para vereador.

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