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MEU PRIMEIRO LIVRO

MEU PRIMEIRO LIVRO
CHIQUINHO GERMANO "ÚLTIMA LIDERANÇA DOS ANOS 60 DO SERTÃO POTIGUAR"

sexta-feira, 17 de abril de 2009

BIOGRAFIA DE CHIQUINHO GERMANO

COMARCA DE APODI EM REVISTA - Revista elaborada pelo subtenente Jota Maria, dissecando a história da Comarca de Apodi, publicada no dia 17 de agosto de 2007, por ocasião da inauguração do Fórum Municipal Desembargador Newton Público e instalação do Tribunal de Justiça Estadual, pela primeira vez em Apodi, por um período de 24 horas - MARCO HISTÓRICO PARA A HISTÓRIA DE APODI.
A Revista contendo 65 folhas foi distribuída gratuítamente entre as principais autoridades do Estado do Rio Grande do Norte que se achavam presente no instante da instalação do TJRN em Apodi

Quando a Revista foi publicada, algumas pessoas, talvez, com inveja ou por ter sido atingido indiretamente, usaram uma pessoa elogiada por mim e procuraram a Justiça para que meu trabalho fosse retirado de circulação e as pessoas que havia recebido ou comprado devolvesse a revista,com certeza para ser incinerado. Ora, estamos num país cheios de graves delitos e nunca a sociedade ver um interesse total para colocar o criminoso na cadeia (FUI TACHADO, PELO REPRESENTANTE DA JUSTIÇA, COMO CRIMINOSO), daí, meu trabalho foi considerado como bárbaro crime. Sou no inferno. Passei trinta anos na Polícia Militar, exercendo a função de delegado de polícia, daí, me acho que entendo um pouquinho de legislação, não por ter exercido o cargo de delegado, e sim,por ser um colecionador de leis. Quem quiser provar, venha um dia a minha biblioteca particular que vai depara-se com um montão de leis. Pois bens, quero dizer a essas pessoas que seus atos não serviram de nada, se foi com intuito deste analfabeto deixar de escrever, não adiantou, pelo contrário, me fez crescer meu ânimos de escrever, escrever, escrever, escrever e escrever. Mesmo, com muitos erros. Inveja-se, pise nas calças, se raiva, fique stressado. Não preciso de nenhum de vocês, primeiro, porque meu professor é o melhor do mundo, estou me referindo, a Deus; segundo, vocês nunca fizeram e nem fazem nada por nenhum apodiense, pelo contrário, são acostumados de mamar nas tetas dos poderes Executivos e Legislativo, e quem sabe, querer morder, de leve, no poder Judiciário. Para vocês, apenas um bom conselho. LER E ESCREVA! QUEM LER E ESCREVEM, SEUS MALES ESPANTAM!!! Além, não tenha inveja, ela não leva ninguém a canto nenhum. Sim leva – PARA AS PROFUNDEZAS DO INFERNO. Não tenha raiva, POIS ELA É MAL CONSELHEIRA.

MEU PRIMEIRO LIVRO


SUB TEN PM JOTA MARIA
PUBLICADO NA GL GRÁFICA - MOSSORÓ
LANÇAMENTO - 31/12/2006
LOCAL - RESIDÊNCIA DE CHIQUINHO GERMANO, NA CIDADE DE TIBAU-RN
EXEMPLARES - 300




CHIQUINHO GERMANO

“A ÚLTIMA LIDERANÇA
DOS ANOS 60
DO SERTÃO POTIGUAR”





Coleção Mossoroense
Série “C” – Volume 1507




Com LXXVI (76) anos de idade MCMXXX – MMVI (1930 a 2006) e uma belíssima trajetória mais que vitoriosa em todos os aspectos, Chiquinho Germano garantiu seu espaço na geografia política e humana da região, com muita dignidade na vida pessoal e política.
Uma trajetória cheia de vitórias e de muito amor.
Francisco Germano Filho, conhecido popularmente pelo epíteto de “Chiquinho Germano”, conduz uma trajetória de vida que se confunde com a história política e administrativa do município de Rodolfo Fernandes, ambos com a mesma idade (1930/2006).
Bicudo1 histórico desde o dinartismo até a era agripinista, é o único político potiguar a vencer dez eleições municipais seqüenciais e um dos poucos a contabilizar cinco mandatos de prefeito, eleito em todos eles pelo voto popular e secreto.
Outros norte-riograndenses conseguiram vários mandatos, mas nenhum deles passando todas as vezes pelo crivo da consulta popular. Vejamos: Fabrício Gomes de Albuquerque Maranhão (13/2/1852 - 19/4/1924) exerceu o cargo de presidente da Intendência Municipal, correspondente ao atual cargo de prefeito, no município de Canguaretama, em sete períodos, porém, sem que fosse eleito pelo voto popular, mas sim pelos membros da Intendência Municipal, em eleições indiretas, Manoel Maurício Freire (1850 – 4/10/1927) foi seis vezes intendente municipal de Macaíba, também conseguindo os mandatos sem o aval das urnas; Reinaldo Gomes Fernandes Pimenta (13/7/1863 – 30/8/1941) foi quatro vezes intendente municipal, primeiro prefeito constitucional e prefeito nomeado do município de Caraúbas; Marcelino Vieira da Costa (26/03/1859 – 02/12/1938) foi intendente municipal de Luís Gomes por cinco vezes; Coronel Pompeu Jácome (5/4/1856 – 20/11/1966), prefeito de Campo Grande, por cinco períodos, sendo duas vezes nomeado e três, através do voto popular; Rafael Godeiro da Silva (1822 – 16/03/1967), duas vezes intendente municipal, primeiro prefeito constitucional e duas vezes prefeito nomeado de Patu; e José Fernandes de Melo (2/3/1917 – 9/9/2001), cinco vezes prefeito, sendo nomeado em duas delas: Encanto e Água Nova e três vezes eleito no município de Pau dos Ferros): 1963, 1982, 1992, 2000 e 2004.
Chiquinho Germano soma 23 anos de administração municipal, o que faz a população rodolfense vê-lo como o verdadeiro padroeiro da cidade.
Que São José e seus devotos perdoem-me pela gentil deferência.
Este é o perfil e a trajetória de trabalho de uma das maiores expressões da vida pública do Rio Grande do Norte.
Natural de Luís Gomes-RN, nascido a 16 de abril de 1930, pertence a uma prole de oito irmãos: José Germano de Queiroz (2/7/1916), Elita Queiroz Germano (3/10/1917), Aldecir Germano de Queiroz (19/5/1923), Maria Erci Germano de Queiroz (3/6/1926), Damião Germano de Queiroz (8/6/1927), Wellington Germano de Queiroz (12/6/1933) e João Germano de Queiroz (18/3/1935). Destes, dois já faleceram: José Germano (14/6/2003) e Damião (15/10/1979).
Ele é oriundo de uma tradicional família política da região conhecida como “Tromba do Elefante”. Mais precisamente dos municípios de Luís Gomes e Marcelino Vieira, já que seu avô João Germano da Silveira, seu pai Francisco Germano da Silveira, seus tios Antonio Germano da Silveira e João Germano da Silveira exerceram o cargo de prefeito no município de Luís Gomes, além de seu avô de criação, Marcelino Vieira da Costa, ter sido deputado provincial e presidente da Intendência Municipal (prefeito), de Luís Gomes em cinco períodos.
Pai de José Negreiros (11/08/1967) e de Cristiano Germano (15/09/1972), fruto do grande amor pela sua amada esposa e prima, dona Simone Negreiros (12/06/1939), paixão concretizada no dia 04 de outubro de 1966, quando se nupciaram.
Na verdade Chiquinho Germano tem como filhos seus, todos os rodolfenses, sejam eles de nascimento ou de coração.
É difícil encontrar um morador de Rodolfo Fernandes que em algum momento não tenha tido as mãos estendidas para uma simples saudação, uma palavra, um conselho ou a firmeza sempre presente deste nosso velho, querido amigo de todas as horas, principalmente daquelas mais tormentosas. Sem falsidade.
De sua família, aqui dissecada nos dois primeiros capítulos desta obra e dos que fazem a atual administração municipal de sua cidade, desde os garis até aos secretários municipais e de seus inúmeros amigos, como por exemplo: José Agripino, Redondo, Rita de Cássia, Betinho Rosado, José Adécio, Lavoisiser Maia, Ney Lopes, Aroldo, Raimundo Fernandes, Victor, Juarez, Enoque, Chico Paulo, 0nacy Carneiro Vaz, Wilma de Faria, Márcia Maia, Rosalba Ciarlini, Jacinta Queiroz e Drª Solange e até mesmo de seus adversários políticos, o reconhecimento de seu valor, de sua liderança.
Único político brasileiro a vencer dez eleições municipais seqüenciais e com 23 anos exercendo o cargo de prefeito, sem que nesse longo trajeto de vida pública jamais tenha se envolvido em corrupção ou falcatrua, diferentemente de muitos políticos brasileiros que atualmente estão mergulhados num verdadeiro mar de lama podre, com governadores e prefeitos corruptos, senadores, deputados e vereadores chantagistas e servidores públicos desonestos recebendo propina, mensalão e mensalinho.
Isso ocorre frequentemente em todas as repartições públicas deste imenso País que, felizmente é gigante pela própria natureza e, infelizmente, corrupto de nascença.
De sua capacidade administrativa, de seu coração bondoso e de suas mãos limpas, é que é forjado o quadro de tudo de positivo que o ser humano Francisco Germano Filho possui.
Nem sempre sabemos reconhecer que os dois principais mandamentos da Lei Divina, são: Amar a Deus sobre todas as coisas (o verdadeiro sentido da vida) e Amar ao próximo como a si mesmo (quem ama não mata). Se todos nós amássemos uns aos outros, jamais aconteceria um homicídio.
Algumas pessoas acham que a maior arma do mundo é a força brutal da ignorância, existente na maioria de nossas autoridades, não sabendo elas que a arma capaz de vencer todas as inconseqüências e sobrepor-se às nossas dificuldades, é exatamente a humildade, que em vez de rebaixar o homem, eleva-o. Não somente aos olhos de seus semelhantes, como aos olhos de Deus. Alguns, quando possuem um pouquinho mais do que merecem, muitas das vezes acabam atropelados por suas limitações e pela soberba. Pois é, a soberba faz com que o homem se julgue superior a todos os seus semelhantes e jamais admita que ninguém possa rivalizar com ele em seus predicados ou talentos. Pior quando nem mesmo possuem a humildade e a grandeza para se levantarem e reconhecerem suas asneiras e fraquezas.
De todas as virtudes de Chiquinho, talvez a mais bela seja a de conhecer profundamente o homem, esse animal sensível e complexo que pode, concomitantemente, amar e odiar o seu semelhante.
Que Deus lhe dê muitos anos de vida, e que neles possamos continuar nos servindo de seu saber: Amar, perdoar, respeitar e servir bem aos seus munícipes e do seu exemplo de excepcional administrador, digníssimo pai e amoroso esposo.
Como seria bom que nossos políticos seguissem esse belíssimo comportamento.
Chiquinho é um exemplo na política potiguar e brasileira, ao contrário do que se vê nos dias atuais, com políticos ladrões e falsos. Chiquinho segue firmemente pelos caminhos da dignidade e honestidade, não tendo jamais, em quase cinco décadas como homem público, demonstrado interesse de enveredar-se pela estrada da corrupção.
Ele é diferente da maioria de nossos políticos que só fazem para si, para suas famílias e para os amigos sem serem incomodados pela Justiça Eleitoral, apesar dessa justiça nos últimos meses, ter dado um pouquinho de exemplo cassando l4 prefeitos potiguares: Ediclaiton Batista Trindade (PMDB), de Pedro Avelino; José Robson (PMDB), de Afonso Bezerra; Gizelda Rodrigues de França (PMDB), de Lagoa D’Anta; Jackson Queiroga (PMDB), de Olho D’Água do Borges; Lanice Ferreira de Macedo (PMDB), de Governador Dix-Sept Rosado; Maria José Gurgel Costa (PFL), de Martins; Flávio Vieira Veras (PP), de Macau; Roberto Lucas de Araújo (PTB), de Ouro Branco; Túlio Antonio de Paiva (PFL), de Rio do Fogo; Gonçalo Chaves Leite Neto (PSB), de Encanto; Gilvan Inácio de Lima (PMDB), de Pedra Preta; Francisco Medeiros Sobrinho (PSDB), de Japi; e Francisco Antônio Carvalho da Fonseca, o “Chiquinho” (PFL), de Galinhos, cassado em 26/01/2005. Desses l4 prefeitos cassados, apenas quatro retornaram ao cargo: Gonçalo Neto, de Encanto, eleito em 27/11/2005; Gilzeda Rodrigues, de Lagoa Dantas, eleita em 16/10/2005 e, por último, Flávio Vieira Veras, de Macau e José Robson de Souza, de Afonso Bezerra, ambos eleitos em 22/01/2006 e empossados em 10/02/2005. Não pela Justiça, mas sim, pelo voto popular através de eleições complementares. Porém, foi a Justiça que permitiu que eles fossem novamente candidatos. Êta, Brasil incorreto. Somente após estes pleitos é que a legislação foi modificada pelo Congresso nacional, não permitindo mais que políticos cassados por crime eleitoral concorram aos novos pleitos.
Vejo que no âmbito nacional, infelizmente, a Justiça tem feito muito pouco no que diz respeito a tentar minimizar a corrupção política. Pelo contrário, ela tem contribuído para aumentar com esse terrível mal brasileiro, como se vê claramente nas três CPIS instaladas atualmente no Congresso Nacional, expedindo liminares em favor de parlamentar que tinha tudo para ser cassado e preso no ínterim do interrogatório. Porém, ao se apresentar protegido por liminar da Justiça nada de mal acontece com o safadão. Ora, conforme sabemos, é dever dela, ao tomar conhecimento de um delito, investigar profundamente e expedir mandado de prisão, determinando que a polícia cumpra-o imediatamente, colocando o criminoso na cadeia. Na CPI é diferente. Acho que a nossa justiça brasileira só funciona mesmo a todo vapor, quando o infrator é um pobre coitado. Com os ricos e parlamentares, infezmente é totalmente diferente.
Os poderosos imaginam assim: “Injustiça é o que interessa o resto não tem pressa”.
Felizmente, a nossa sorte é a existência de três dúzias de parlamentares honestos, como por exemplo: José Agripino, Garibaldi Alves, Betinho Rosado, Ney Lopes e Sandra Rosado que têm feito de tudo para fazer uma verdadeira faxina no Congresso Nacional, mesmo sabendo que tal atitude não é dever deles, mas sim, da Justiça e da Polícia Federal. Se todo político brasileiro fosse honesto igualmente a José Agripino e Chiquinho Germano, nosso Brasil seria a maior economia mundial.
Com uma biografia tão rica e bonita, desejo que continue sendo essa pessoa bondosa e útil para toda a sociedade de Rodolfo Fernandes. É bom que Chiquinho Germano saiba que inúmeras pessoas que o conhecem tanto quanto eu consideram-no um ser humano insubstituível.
O bom não é ser importante, o importante é ser bom.
Chiquinho Germano é importante e bom. Ser bom é uma grande virtude na vida de qualquer ser humano.
Quero ressaltar que o Coronel Chiquinho Germano - é assim que ele é conhecido na região - não por ter vestido a farda da minha querida e amada Polícia Militar ou das Forças Armadas, pois vestiu apenas como atirador, por um pequeno período, em 1949, a farda do Tiro de Guerra de Mossoró2, tampouco por praticar o coronelismo que costumava se utilizar do ódio, do autoritarismo, da soberba e da vingança, como método de atuação política, como registra a história da época dos antigos coronéis de patentes compradas. O seu título de coronel é fruto tão somente do muito tempo em que se encontra no comando da política rodolfense. Exatos 46 anos, sem nunca ter perdido um pleito eleitoral.
Portanto, Rodolfo Fernandes é um município abençoado. Por Deus, primeiramente e por vários outros motivos: por seu povo hospitaleiro, ordeiro e trabalhador ter o querido Santo São José como padroeiro, por ter a bênção das “Meninas das Covinhas” e, principalmente, por possuir um homem público que é sinônimo de trabalho, honestidade e dignidade e que visa, tão somente, a melhoria da qualidade de vida do povo rodolfense.
Está de parabéns CHIQUINHO GERMANO. Rodolfo Fernandes homenageia este valoroso agropecuarista, fazendeiro, empresário e político. Exemplo de ética e honradez na vida pública. Semeador da sinceridade. Nunca enganou a ninguém. Que Deus lhe dê muitos anos de vida.
Enfim, falar de Chiquinho Germano é citar esperança, dignidade, honestidade e lealdade para com o povo rodolfense que confiou, continua e continuará confiando nele. Tomara que seu sucessor continue encantando a todos os rodolfenses, pois só assim teremos a certeza que o município de Rodolfo Fernandes estará entregue em boas, limpas e abençoadas mãos.

Rodolfo Fernandes, 16 de março de 2006.
Subtenente PM Jota Maria


Bicudo – Seguidor dos esquemas políticos adversários do ex-governador Aluísio Alves, cujos seguidores são conhecidos na gíria política do Estado como bacuraus. Dinartistas, seguidores do ex-senador Dinarte Mariz e agripinistas, do atual senador José Agripino, são apelidados no Estado de “Bicudos” ou “araras”.

Tiro de Guerra - Criado em 7/11/1909, na gestão do então presidente da República Nilo Procópio Peçanha (2/10/1867 – 31/3/1924), que governou o Brasil, de 14/6/1909 – 15/11/1910; e do prefeito Antonio Soares do Couto (10/2/1866 – 27/2/1933), no ano de 1949.


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Sub Ten. PM Jota Maria


Chiquinho Germano
O último dos coronéis dos sertões potiguares








HOMENAGEM A FRANCISCO GERMANO FILHO
(C H I Q U I N H O G E R M A N O)
Com LXXVI (76) anos de idade - MCMLXXX (1930 – 2006) MMVI e uma belíssima trajetória mais do que vitoriosa em todos os aspectos, Chiquinho Germano garantiu seu espaço na geografia política e humana da região, com muita dignidade na vida e na política. Uma trajetória cheia de vitórias e de muito amor.
Francisco Germano Filho, conhecido popularmente pelo epíteto de Chiquinho Germano, conduz uma trajetória de vida que se confunde com a história política e administrativa do município de Rodolfo Fernandes, ambos com as mesmas idades (1930/2006).
Bicudo histórico desde o dinartismo até a era agripinista. É o único político potiguar a vencer dez eleições municipais seqüenciais e um dos poucos a contabilizar cinco mandatos de prefeito, eleito pelo voto popular e secreto, já que Fabrício Gomes de Albuquerque Maranhão (13/2/1852 - 19/4/1924) exerceu o cargo de presidente da Intendência Municipal, correspondente ao atual cargo de prefeito, no município de Canguaretama, em sete períodos, porém sem que fosse eleito pelo voto popular, mas sim pelos membros da Intendência Municipal, em eleiçõies indiretas, Manoel Maurício Freire (1850 – 4/10/1927) foi seis vezes Intendente Municipal de Macaíba também conseguindo os mandatos sem o aval das urnas; Reinaldo Gomes Fernandes Pimenta (13/7/1863 – 30/8/1941) foi 4 vezes intendente municipal, primeiro prefeito constitucional e prefeito nomeado do município de Caraúbas; Marcelino Vieira da Costa (26/3/1859 – 2/12/1938) foi Intendente Municipal de Luís Gomes em 5 vezes; Coronel Pompeu Jácome (5/4/1856 – 20/11/1966), prefeito em cinco períodos em Campo Grande, sendo duas vezes nomeado e três através do voto popular; Rafael Godeiro da Silva (1822 – 16/3/1967), duas vezes intendente municipal, primeiro prefeito constitucional e duas vezes prefeito nomeado de Patu; e José Fernandes de Melo (2/3/1917 – 9/9/2001), 5 vezes prefeito, sendo nomeado em duas delas: Encanto e Água Nova, e três vezes eleito no município de Pau dos Ferros): 1963, 1982, 1992, 2000 e 2004.
Chiquinho Germano soma 23 anos de administração municipal, o que faz a população rodolfense vê-lo como o verdadeiro padroeiro da cidade.
Que “SÃO JOSÉ” e seus devotos, perdoem-me pela gentil diferença.

Este é o perfil e a trajetória de trabalho de uma das maiores expressões da vida pública do Rio Grande do Norte. Natural de Luís Gomes-RN, nascido a 16 de abril de 1930, pertence a uma prole de 8 irmãos: JOSÉ GERMANO DE QUEIROZ (2/7/1916), ELITA QUEIROZ GERMANO (3/10/1917), ALDECIR GERMANO DE QUEIROZ (19/5/1923), MARIA ERCI GERMANO DE QUEIROZ (3/6/1926), DAMIÃO GERMANO DE QUEIROZ (8/6/1927), WELLINGTON GERMANO DE QUEIROZ (12/6/1933) e JOÃO GERMANO DE QUEIROZ (18/3/1935). Destes, dois já faleceram: JOSÉ GERMANO (14/6/2003) e DAMIÃO GERMANO (15/10/1979).
Ele é oriundo de uma tradicional família política na “Tromba do Elefante”. Mais precisamente dos municípios de Luís Gomes e Marcelino Vieira, já que seu avô João Germano da Silveira, seu pai Francisco Germano da Silveira, seus tios Antonio Germano da Silveira e João Germano da Silveira exerceram o cargo de prefeito no município de Luís Gomes, além de seu avô de criação, Marcelino Vieira da Costa, ter sido deputado provincial e presidente da Intendência Municipal (prefeito), de Luís Gomes em cinco períodos.
Pai de JOSÉ NEGREIROS (11/08/1967) e de CRISTIANO GERMANO (15/09/1972), fruto do grande amor pela sua amada esposa e prima, dona Simone Negreiros (12/06/1939), paixão essa concretizada no dia 4 de outubro de 1966, quando se nupciaram. Na verdade CHIQUINHO GERMANO tem como filhos seus, todos os rodolfenses, sejam eles de nascimento ou de coração. É difícil encontrar um morador de Rodolfo Fernandes que em algum momento não tenha tido as mãos estendidas, para uma simples saudação, uma palavra, um conselho ou a firmeza sempre presente deste nosso velho, querido e amigo de todas as horas, principalmente, naquelas mais tormentosas. Sem falsidade.
De sua família, aqui dissecada nos dois primeiros capítulos desta obra e dos que fazem a atual administração municipal de sua cidade, desde os garis até aos secretários municipais e de seus inúmeros amigos, como por exemplo: José Agripino, Redondo, Rita de Cássia, Betinho Rosado, José Adécio, Lavoisiser Maia, Ney Lopes, Aroldo, Raimundo Fernandes, Victor, Juarez, Enoque, Chico Paulo, 0nacy Carneiro Vaz, Wilma de Faria, Márcia Maia, Rosalba Ciarlini, Jacinta Queiroz e Drª Solange e até mesmo de seus adversários políticos, o reconhecimento de seu valor, de sua liderança.
Único político brasileiro a vencer dez eleições municipais seqüenciais e com 23 anos exercendo o cargo de prefeito, sem que esse longo trajeto de vida pública jamais tenha se envolvido em corrupção ou falcatrua, diferentemente de muitos políticos brasileiros que atualmente estão mergulhados num verdadeiro mar de lama podre, com governadores e prefeitos corruptos, senadores, deputados e vereadores chantagistas e servidores públicos desonestos recebendo propina, mensalão e mensalinho.
Isso ocorre frequentemente em todas as repartições públicas deste imenso País que, felizmente é gigante pela própria natureza e infelizmente, corrupto de nascença.
De sua capacidade administrativa, de seu coração bondoso e de mãos limpas é que é forjado o quadro de tudo de positivo que o ser humano Francisco Germano Filho possui.
Nem sempre sabemos reconhecer que os dois principais mandamentos da Lei Divina, são: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS (o verdadeiro sentido da vida) e AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO (quem ama não mata). Se todos nós amássemos uns aos outros, jamais aconteceria um homicídio.
Algumas pessoas acham que a maior arma do mundo é a força brutal da ignorância existente na maioria de nossas autoridades, não sabendo elas que a arma capaz de vencer todas as inconseqüências e sobrepor-se a nossas dificuldades é exatamente a HUMILDADE, que em vez de baixar o homem, eleva-o, não somente aos olhos de seus semelhantes, como aos olhos de DEUS. Alguns, quando possuem um pouquinho mais do que merecem, muitas das vezes acabam atropelados por suas limitações e pela soberba. Pois é, a SOBERBA faz com que o homem se julgue superior a todos os seus semelhantes e jamais admite que ninguém possa rivalizar-se com ele em seus predicados ou talentos. Pior quando nem mesmo possuem a humildade e a grandeza para se levantarem e reconhecerem suas asneiras e fraquezas.
De todas as virtudes de Chiquinho talvez a mais bela seja a de conhecer profundamente o homem, esse animal sensível e complexo que ao mesmo tempo pode amar e odiar o seu semelhante.
Que DEUS lhe dê muitos anos de vida, e que neles possamos continuar nos servindo de seu saber: AMAR, PERDOAR, RESPEITAR e SERVIR BEM aos seus munícipes, e do seu exemplo de excepcional administrador, digníssimo pai e amoroso esposo.
Como seria bom que nossos políticos seguissem esse belíssimo comportamento.
Chiquinho é um exemplo na política potiguar e brasileira, ao contrário do que se vê nos dias atuais, com políticos ladrões e falsos. Chiquinho segue firmemente pelos caminhos da dignidade e honestidade, não tendo jamais, em quase cinco décadas como homem público, demonstrado interesse de enveredar-se pela estrada da corrupção.
Ele é diferente da maioria de nossos políticos que só fazem para si, para suas família e para os amigos sem serem incomodados pela Justiça Eleitoral, apesar dessa justiça nos últimos meses, ter dado um pouquinho de exemplo, cassando l4 prefeitos potiguares: Ediclaiton Batista Trindade (PMDB), de Pedro Avelino; José Robson (PMDB), de Afonso Bezerra; Gizelda Rodrigues de França (PMDB), de Lagoa Dantas; Jackson Queiroga (PMDB), de Olho D’Água do Borges; Lenice Ferreira de Macedo (PMDB), de Governador Dix-Sept Rosado; Maria José Gurgel Costa (PFL), de Martins; Flávio Vieira Veras (PP), de Macau; Roberto Lucas de Araújo (PTB), de Ouro Branco; Túlio Antonio de Paiva (PFL), de Rio do Fogo; Gonçalo Chaves Leite Neto (PSB), de Encanto; Gilvan Inácio de Lima (PMDB), de Pedra Preta; Francisco Medeiros Sobrinho (PSDB), de Japi; e Francisco Antônio Carvalho da Fonseca, o “Chiquinho” (PFL), de Galinhos, cassado em 26/01/2005. Desses l4 prefeitos cassados, apenas quatro retornaram ao cargo: Gonçalo Neto, de Encanto, eleito em 27/11/2005; Gilzeda Rodrigues, de Lagoa Dantas, eleita em 16/10/2005 e, por último, Flávio Vieira Veras, de Macau e José Robson de Souza, de Afonso Bezerra, ambos eleitos em 22/01/2006 e empossados em 10/02/2005. Não pela justiça, e sim, pelo voto popular através de eleições complementares. Porém, foi a Justiça que permitiu que eles fossem novamente candidatos. Êta, Brasil incorreto.
Vejo que no âmbito nacional, infelizmente, a Justiça tem feito muito pouco no que diz respeito a tentar minimizar a corrupção política. Pelo contrário, ela tem contribuído para aumentar com esse terrível mal brasileiro, como se vê claramente nas três CPIs instaladas atualmente no Congresso Nacional, expedindo liminar em favor de parlamentar que tinha tudo para ser cassado e preso no ínterim do interrogatório. Porém, ao se apresentar protegido por liminar da justiça nada de mal acontece com o safadão. Ora, conforme sabemos, é dever dela, ao tomar conhecimento de um delito, investigar profundamente e expedir mandado de prisão determinando que a polícia cumpra-o imediatamente, colocando o criminoso na cadeia. Na CPI é diferente. Acho que a nossa justiça brasileira só funciona mesmo a todo vapor, quando o infrator é um pobre coitado. Com os ricos e parlamentares, infezmente é totalmente diferente.
Os poderosos imaginam assim: “Injustiça é o que interessa o resto não tem pressa”.
Felizmente, a nossa sorte é a existência de três dúzias de parlamentares honestos, como por exemplo: José Agripino, Garibaldi Alves, Betinho Rosado, Ney Lopes e Sandra Rosado que têm feito de tudo para fazer uma verdadeira faxina no Congresso Nacional, mesmo sabendo que tal atitude não é dever deles, e sim, da Justiça e da Polícia Federal. Se todo político brasileiro fosse honesto igualmente a José Agripino e Chiquinho Germano nosso Brasil era a maior economia mundial.
Com uma biografia tão rica e bonita, desejo que continue sendo essa pessoa bondosa e útil para toda a sociedade de Rodolfo Fernandes. É bom que Chiquinho Germano saiba que inúmeras pessoas que o conhecem tanto quanto eu, consideram-no um ser humano insubstituível.
O bom não é ser importante, o importante é ser bom.
Chiquinho Germano é importante e bom. Ser bom é uma grande virtude na vida de qualquer ser humano.
Quero ressaltar que o Coronel Chiquinho Germano - é assim que ele é conhecido na região - não por ter vestido a farda da minha querida e amada Polícia Militar ou das Forças Armadas, pois vestiu apenas como atirador, por um pequeno período, em 1949, a farda do Tiro de Guerra de Mossoró (criado em 7/11/1909, na gestão do então presidente da República Nilo Procópio Peçanha (2/10/1867 – 31/3/1924), que governou o Brasil, de 14/6/1909 – 15/11/1910; e do prefeito Antonio Soares do Couto (10/2/1866 – 27/2/1933), no ano de 1949. tampouco por praticar o coronelismo (que costumava de se utilizar do ódio, do autoritarismo, da soberba e da vingança como métodos de atuação política, como registra a história da época dos antigos coronéis de patentes compradas. O seu título de coronel é fruto tão somente do muito tempo em que se encontra no comando da política rodolfense. Exatos 46 anos, sem nunca ter perdido um pleito eleitoral.
Portanto, Rodolfo Fernandes é um município abençoado. Por Deus, primeiramente, e por vários outros motivos: por seu povo hospitaleiro, ordeiro e trabalhador ter o querido Santo São José como padroeiro, por ter a benção das “Meninas das Covinhas” e, principalmente, por possuir um homem público que é sinônimo de trabalho, honestidade e dignidade e que visa, tão somente, a melhoria da qualidade de vida do povo rodolfense. Estou me referindo, claro, ao prefeito Chiquinho Germano.
Está de parabéns Chiquinho Germano. Rodolfo Fernandes homenageia este valoroso agropecuarista, fazendeiro, empresário e político. Exemplo de ética e honradez na vida pública. Semeador da sinceridade. Nunca enganou a ninguém. Que Deus lhe dê muitos anos de vida.
Enfim, falar de Chiquinho Germano é citar esperança, dignidade, honestidade e lealdade para com o povo rodolfense que confiou, continua e continuará confiando nele. Tomara que seu sucessor, isto é, depois de seu sexto mandato, continue encantando a todos os rodolfenses, só assim teremos a certeza que o município de Rodolfo Fernandes estará entregue em boas, limpas e abençoadas mãos.

Rodolfo Fernandes, 16 de Março de 2006.




















NOTA EXPLICATIVA
ATENÇÃO SENHORES E SENHORAS RODOLFENSES. LEIAM ISSO ANTES DE COMEÇAR.
Não seria justo se escrever um livro falando sobre o último dos remanescentes do coronelisno norte-rio-grandense, que é o coronel Francisco Germano Filho – CHIQUINHO GERMANO, atual prefeito do município de Rodolfo Fernandes, sem antes explicar aos leitores desta obra sobre essa patente e quem foram seus antecessores.
Primeiramente vamos descrever referente à patente de coronel.
Patente surgida com a criação da Guarda Nacional pela Regência Trina Permanente, eleita pela Assembléia Geral, em 17/6/1831, substituída pela Regência Una em 12/10/1835, através de uma lei datada de 18 de agosto de 1831, em substituição às antigas Milícias de 0rdenação. Em plena crise da Regência, ela nasce para garantir a ordem interna nas províncias e áreas distantes do poder central.
Seus comandantes são os grandes proprietários rurais, que atingem até a patente de coronel. Muitos desses coronéis enriqueceram com a indústria da seca na região do Nordeste, como também deixaram essa terrível herança para a maioria de nossos atuais políticos. Herança maldita que deverá ser extinta com a realização da transposição do Rio São Francisco.
Os milicianos são recrutados entre empregados, agregados e a população pobre em geral. Eles combatem quilombos, perseguem negros fugitivos e expulsam posseiros e índios das fazendas.
Após a proclamação da República, a Guarda Nacional é extinta, mas os coronéis mantêm o poder em suas terras e em áreas de influência, especialmente nos sertões do Nordeste. Eles garantem a eleição de candidatos dos governos federal e estaduais, fazem propaganda, controlam as eleições e a apuração. Exercitam a troca de favores por votos, prática que se apóia nas velhas relações paternalistas nascidas na sociedade colonial.
Os coronéis eram peças fundamentais para o sucesso da “política dos governadores”, esquema montado pelo presidente da República Manoel Ferraz de Campos Sales (15/11/1892 – 15/11/1902), nascido a 13 de fevereiro de 1841 e falecido em 26 de junho de 1913. Todo esse poder só começa a se extinguir com a urbanização e a industrialização do País. Sobretudo a partir de 1930. Estando atualmente em quase total extinção.
Acho que depois do desaparecimento de Chiquinho Germano o coronelismo em nossa região deverá ser extinto por completamente.
Queremos ressaltar que além de Chiquinho Germano, ainda temos vivo o coronel dos coronéis. Estou me referindo a Aluízio Alves, nascido a 21/8/1921, em Angicos, atualmente com 85 anos de idade.
Na época da criação da Guarda Nacional do Brasil, aqui no Rio Grande do Norte o administrador estadual era o senhor Antonio da Rocha Bezerra, membro do Conselho da Província, eleito em 30 de agosto de 1825, que governou de 10 de março de 1830 a 22 de fevereiro de 1832.
O coronel, para exercer sua influência em sua região, tinha que ser “homem macho”, capaz de matar ou mandar matar qualquer pessoa (diferentemente de Chiquinho Gemano, que é um coronel do bem) que contrariasse os seus interesses. Contava também com um grande número de protegidos, seus afilhados. Portanto, o coronelismo é a “estrutura política por intermédio da qual os chefes de clãs rurais e grandes latifundiários assumiram o controle da política”. E acrescenta: “a distribuição de postos da Guarda Nacional, que exercia mais funções de “ordem honorífica” do que, propriamente, de corpo de tropa, obedecia ao critério de posição social e política dos indivíduos”.
O coronel é, portanto, o chefe político. Quase sempre o grande latifundiário, exercendo um verdadeiro monopólio da terra. Em seu seio uma economia voltada essencialmente para a exportação de alguns produtos, o que entravou brutalmente o crescimento das forças produtivas.
É impossível se falar na extinta estrutura política do coronelismo aqui no Estado do Rio Grande do Norte, sem que se fale no saudoso Major Theodorico Bezerra (23/7/1903 – 5/9/1994), que foi o principal personagem desse regime em todo o território potiguar, ficando conhecido como “Imperador do Sertão”.
Nascido no município de Santa Cruz-RN, em 23/7/1903, filho de José Pedro Bezerra e de Anna Souza Bezerra de Souza (Donana).
Fez os primeiros estudos em sua terra natal. Em 1917 exercia o comércio, como ambulante. Em princípio, comprando e vendendo tudo. Mas o negócio do couro era o de maior expressão.
Parou suas atividades quando foi servir o exército, mais precisamente no 21º Batalhão de Caçadores, em Natal, onde permaneceu de 1923 até 1924, quando chegou até a graduação de cabo. Por essa razão, ficou conhecido pela alcunha de “cabo”. O título de “major” apareceu depois, quando militava na política.
Saindo do exército, comprou, juntamente com um amigo, um caminhão. Depois, vendeu sua parte e comprou, em Natal, o “Hotel dos Leões”. Aos poucos, foi comprando outros: “o Internacional”, “Avenida” e o “Palace Hotel”, até fixar-se definitivamente no ramo com o arrendamento do ‘Grande Hotel”, inaugurado em 13 de maio de 1939.
Theodorico Bezerra, apesar de suas inúmeras atividades, ficou conhecido, sobretudo como algo que na realidade nunca deixou de ser: um coronel que emerge e se modela no trânsito entre o novo apogeu do coronelismo e seu rápido declínio. Projeta o perfil de um ‘novo coronel’ despido das características anteriores de truculência, jaguncismo, desacato às autoridades constituídas que lhe estorvassem os propósitos particulares ventindo-o de uma roupagem de porte mais ajustado ao figurino da época que transcorre: pacifismo, moradores desarmados, colaboração com as instituições governamentais.
Um dos traços fundamentais da personalidade de Theodorico Bezerra é o seu dinamismo. Sempre procurou diversificar suas atividades, sendo vencedor em todas elas. Como fazendeiro, chegou a criar um verdadeiro império: Irapuru, comprada no ano de 1928. A fazenda compreendida entre os municípios de Santa Cruz, Tangará e São José de Campestre, tinha 14 hectares de extensão, foi adquirida por cerca de 12 contos de réis. Nessa fazenda possuía dois principais açudes do Estado – Trairi e Japi – viviam sob as asas do major Theodorico cerca de três mil pessoas que, segundo as regras por ele estabelecidas, deveriam andar na linha. No entanto, algumas de suas “normas”, conforme era possível observar em suas “cadernetas” – pois cada morador de Irapuru tinha a sua – se pautavam pela rigidez no trato com os trabalhadores.
Algumas delas chegavam ao absurdo de exigir que os pais criassem os filhos sem que os primeiros, os pais pudessem aprender a ler e escrever, sob pena de serem expulsos da propriedade. No entanto, os moradores da fazenda eram obrigados a, como diziam as condições, “botar os filhos na Escola”. Na fazenda Irapuru, apesar das rígidas regras de conduta estabelecidas pelo “major” Theodorico, as famílias obtinham participação naquilo que era produzido dentro da propriedade. Esta “partilha” era muita vezes objeto dos comentários do major, que se afirmava aos que o conheciam como socialista. “Ele se dizia socialista e costumava confirmar sua teoria afirmando ser o proprietário, por exemplo, das vacas, mas o leite era da comunidade”. Como comerciante, se tornou sócio de uma agência de carros; proprietário de uma farmácia; dono de uma casa de fogos. Chegando, inclusive, a fazer parte da diretoria da Associação Comercial de Natal (Fundada em 2/10/1892, que teve como primeiro presidente o Sr. Fabrício Gomes Pedroza). Como político, foi um grande líder, com uma importante participação na vida partidária do Rio Grande do Norte. Entrou para a política sob a influência do Interventor DIOCLÉCIO DANTAS DUARTE (16/10/1894 – 22/12/1975), que era Secretário-Geral do Interventor Georgino Avelino (31/7/1887 – 2/4/1959), e administrou o Estado no período de 19/10 a 17/11/45.
No dia 23/5/1945 ingressou no Partido Social Democrático. No 19/1/1947, foi eleito deputado estadual.
Naquele ano José Augusto Varela (28/11/1896 – 14/6/1976), seu amigo, venceu as eleições para governador, derrotando seu opositor, o Dr. Floriano Cavalcanti de Albuquerque (10/12/1895 – 7/10/1973), com uma maioria de 50.028 votos.
O primeiro projeto de Lei de Theodorico Bezerra na Assembléia Legislativa foi a criação do município de São José de Campestre, que se transformou na Lei nº 146, de 23/12/1948, que criou o referido município, desmembrando-o do município de Nova Cruz.
Theodorico foi também membro da Comissão do Comércio, Indústria, Agricultura e 0bras Públicas.
No dia 3/2/1949, assumiu o comando do PSD - Partido Social Democrático. Em 3/10/1950 foi eleito deputado federal. No ano de 1960 apoiou Aluízio Alves (Angicos, 21/8/1921) e Monsenhor Walfredo Dantas Gurgel (Caicó, 2/10/1908 – Natal, 4/11/1971) para governador e vice, respectivamente, chapa que em 3 de outubro venceu seus opositores Djalma Marinho e Jerônimo Vingt Rosado Maia. Seis anos depois, mais precisamente no dia 15 de novembro de 1966, o “major” Theodorico acostumado a vencer, obteve sua primeira derrota na política: não conseguiu se eleger senador da República, perdendo para o Dr. Francisco Duarte Filho, de Mossoró.
Como político, é claro, possuía uma visão coronelística. Tudo era válido, contanto que levasse à vitória: “ameaça, suborno, pedido humilde, favores, traições, tudo, enfim”.
Em sua fazenda Irapuru recebia os visitantes com grandes festas. Possuia duas bandas de música, uma integrada por homens e outra composta totalmente por mulheres.
Certa vez, recebeu uma turma de alunos e professores de uma escola do município de Natal, soltando foguetões e com o desfile das duas bandas. Uma moça, ao sair do ônibus, descascava uma laranja para comer, Theodorico viu e ordenou que a estudante guardasse a laranja porque, caso contrário, não teria fome na hora do almoço. E foi servido realmente um grande banquete farto em alimento e bebidas.
Theodorico Bezerra, inteligente e trabalhador, sabendo tirar proveito da influência que desfrutava na política, conseguiu somar uma grande fortuna. Em suas fazendas chegou a produzir, às vezes, mil quilos de algodão. Possuia, ainda duas usinas de beneficiamento de algodão; três fábricas de óleo, e uma refinaria de óleo. Em Natal, dirigiu o Grande Hotel, que teve um papel de destaque durante a Segunda Guerra Mundial, considerado como o melhor da cidade. Foi dono da Rádio Trairi, atual Tropical (inaugurada em 1/9/1962, que teve como primeiro diretor, o senhor Tales Magalhães Dantas. Em 21/9/1984 passou a se chamar Tropical de Natal, de José Agripino Maia) e do Jornal do Comércio de Natal, fundado em 1/5/1926.
“Trabalhador tem que acordar cedo, andar ligeiro e conversar pouco”. “Viver sem trabalhar é a maior maldição da vida”. As frases acima eram algumas das muitas frases inscritas nas paredes da casa da fazenda de Theodorico Bezerra. Máximas que serviam de lema para um dos homens que representaram seu tempo, um dos últimos coronéis potiguares. Ele era dono de uma personalidade forte que muitas vezes chegava a desagradar alguns, mas era também dono de uma visão progressista e de uma visão social nuito à frente de seu tempo, apesar do que tem-se dito ao longo dos anos.
Muitas de suas ações eram tidas como puramente políticas, quando, na verdade, não o eram. Ele incorporava a questão do espírito público.
É nome do Centro de Eventos do Hotel Escola Barreira Roxa, em Natal.
Um dos filhos de Theodorico Bezerra, de nome Kleber de Carvalho Bezerra, em 15/11/1982, foi eleito deputado estadual, pela legenda do PFL, com 15.793 votos, e reeleito em 15/11/1986. Seu sobrinho, Lauro Gonçalves Bezerra também exerceu o mandato de deputado estadual. Atualmente, um de seus sobrinhos: Fernando Luiz Gonçalves Bezerra (20/2/41), filho de João Bianor Bezerra e de Hermília Gonçalves Bezerra, exerce o mandato de senador da República, além de ter exercido por vários anos a presidência da Confederação Nacional da Indústria. O pai de Fernando Bezerra também exerceu o mandato de prefeito de Santa Cruz, no período de 31/3/1953 – 31/1/1958. Além desses Bezerra, podemos citar ainda: Aluízio Bezerra, deputado; José Bezerra Cavalcante, prefeito de Santa Cruz, de 31/1/1969 – 31/1/1973). Dr. Jáecio Luiz Bezerra Fiúza, prefeito nomeado em 19/9/1945. Sua mãe, dona Ana Bezerra foi a primeira proprietária de hotel de sua terra natal denominado de “Hotel Santacruzense”, inaugurado em 1915. Ela é patrona da Maternidade dessa cidade, instalada em 4/2/1952.
Theodorico é patrono de uma escola municipal na cidade de Santa Cruz, cuja homenagem foi feita com ele vivo.
Em 1978, após passar um período em Natal, o cartunista Henfil, familiarizado com algumas rotinas da capital, tomou conhecimento daquele que seria um dos “últimos dos coronéis do sertão”: Theodorico Bezerra. Foi por intermédio do cartunista que, através da Rede Globo, foi filmado o documentário “Major” Theodorico, o Imperador do Sertão, do diretor Eduardo Coutinho.
Henfil manteve contato com a Rede Globo de Televisão, no Rio de Janeiro, e falou sobre a descoberta daquele que seria um dos últimos remanescentes do coronelismo. A emisssora comprou a idéia e manteve contato com Theodorico para acertar os detalhes da empreitada. No filme ele relata este fato, mas o sobrinho Lauro Gonçalves Bezerra, no livro que fala do assunto, afirma que, quando indagado sobre a intenção da emissora em realizar um filme documentário sobre ele, Theodorico mostrou-se receoso com a “entrevista” afirmando que seria cara. Ao saber que todo o trabalho se daria de graça, o “major” afirmou estar de “pleno acordo”.
O diretor Eduardo Coutinho decidiu que, mais que apresentar a rotina daquela personalidade histórica regional, deveria permitir que ela própria que contasse sua história. Assim Coutinho procedeu: o documentário é conduzido pelo próprio “Majó” Theodorico, que versa sobre suas convições, valores, regras e como é a vivência com o poder. O filme – que não fora exibido no Estado, pois, por ser um ano eleitoral, a Lei Falcão não permitia sua exibição – mostra o “majó” em Irapuru, no Grande Hotel e percorrendo as casas de seus “empregados” destilando sua filosofia.
Em alguns momentos do filme, devido a sua própria natureza, o “majó” brinda o espectador com as considerações adquiridas ao longo de sua passagem pela “Universidade da Vida”. Em uma delas, chega a justificar – à sua maneira – a poligamia. Sua casa, repleta de dizeres e recomendações, complementares as palavras e ponderações daquela figura única.
Uma seqüência chama a atenção do espectador: o momento em que o “majó” promove um surreal desfile em sua prpriedade. Trajando um misto de indumentária militar – com resquícios do cangaço - Theodorico passeia com seu visual austero juntamente com os “funcionários” da fazenda.
Além de versar sobre sua vida, o filme mostra como se dava a relação entre o “majó” e seus protegidos. Em um momento do filme, depois de adentrar uma moradia de sua propriedade e mostrar as regras de conduta – que deveriam ser seguidas por todos -, Theodorico questiona uma moradora acerca das regras e de como esta avalia a moradia em Irapuru: positivamente avaliado, o “majó” olha a câmera como alguém que reafirma sua força.
Major Theodorico, o Imperador do Sertão, mais que um filme que retrata uma persosalidade política potiguar, é um documento indispensável aos que querem conhecer um pouco mais acerca do passado social e político do Estado. Theodorico é a síntese dos rumos tomados pela sociedade potiguar nos últimos anos e de como esta tem se desvencilhado do modelo por ele estabelecido.
Theodorico Bezerra quando morreu no dia 5 de setembro de 1994, aos 81 anos de idade, já não desfrutava do prestígio de outrora.
Portanto, no regime do coronelismo foi um tempo em que a figura mais importante e poderosa no interior do Estado era o coronel. Personagem hoje quase em extinção, talvez, Chiquinho Germano seja o último dos coronéis potiguares. Sua palavra era lei irrecorrível, suas sentenças definitivas, seus julgamentos infalíveis. Aqui no Rio Grande do Norte havia as figuras paradigmáticas de vários coronéis, além de Theodorico Bezerra.
A seguir relacionamos os nomes de coronéis potiguares, alguns deles com patente oficializada e outro não, apenas eram tachado de coronel, como popularmente se dizia, e, em virtude de comandar a política potiguar, em suas regiões de origens, por um longo período, além de serem grandes fazendeiros, como exemplo: Lucas Pinto, que comandou a política apodiense por mais de 3 décadas.

= Vicente Ferreira Pinto – Apodi (23/7/1781 – 15/6/1847);= João Nogueira de Lucena 0liveira, 1º dministrador do Apodi (28/04/1790 – 9/12/1854); =André de Albuquerque Maranhão, Canguaretama (1797 – 26/7/1857);= Alexandre Moreira Pinto,Lúis Gomes, Martins, Pau dos Ferros e Portalegre (5/8/1767 – 13/9/1855);= Elias Antonio Cavalcanti de Albuquerque, Assu-Apodi (25/12/1792 – 4/10/1863);= Agostinho Fernandes de Queiroz, Martins/Pau dos Ferros (21/4/1780 – 6/3/1866);= Luiz Manoel Fernandes, Caraúbas (1786 – 13/3/1871); = Manoel Varela do Nascimento, Ceará-Mirim (24/12/1802 – 1/3/1881);= Miguel Ribeiro Dantas São José de Mipibú (9/5/1799 – 14/7/1881)= Bonifácio Francisco Ribeiro Dantas, Natal (14/5/1813 – 2/11/1884);= Epifânio José Fernandes de Queiroz, Pau dos Ferros (16/4/1799- 8/12/1884);= Miguel Arcanjo Guilherme de Melo¸Mossoró (1805 - 7/3/1888);= Manoel de Melo Montenegro Pessoa, Assu (1807 – 1889);= Amaro Barreto, Natal (15/1/1825 – 23/11/1890); = Estevam José Barbosa de Moura,Taipu/Macaíba (21/01/1810 – 2/12/1891); = Simão Balbino Guilherme de Melo, Mossoró (31/3/1816 – 15/7/1893);= Felipe Néri de Carvalho e Silva,Santana do Matos (2/5/1829 – 16/7/1893); = Antonio B. Ribeiro Dantas, São José de Mipibú (13/6/1829 – 21/11/1894);= José Moreira Bandeira Castelo Branco Goianinha (4/9/1828 – 16/7/1895);= Luiz Gonzaga de Brito Guerra, Campo Grande, Assu e Caraúbas (27/9/1818 – 6/6/1896);= Antonio Carlos Martins,¸Caraúbas (3/1/1857 – 23/3/1899);= Manoel Lins Wanderlei, Assu (1828 – 1899);= Sebastião Celino de 0liveira Pinto, Apodi (18/6/1819 – 27/07/1901); = Eufrásio Alves de Oliveira, Macau falecido em 4/2/1904); = Sebastião de Souza Bastos, Areia Branca/Mossoró (30/1/1855 – 21/3/1905); = Joaquim Leopoldo Raposo Câmara, Ceará Mirim (7/11/1818 – 6/6/1905);= Manoel Praxedes Benevides Pimenta, Caraúbas (10/5/1838 – 27/9/1905); =Manoel Leopoldo Raposa Câmara, Ceará-Mirim (4/1/1810 – 7/11/1905);= Ezequiel de Araújo Fernandes, Caicó (9/4/1843 – 24/4/1906);= Elias Antonio Ferreira Souto, Assu (25/1/1848 – 17/5/1906);= Luiz Pereira Tito Jácome, Campo Grande (4/1/1832 – 19/6/1906);= Antonio Fernandes de 0liveira, Luís Gomes (25/11/1841 – 16/11/1906);= José Bernardo de Medeiros, Caicó (20/8/1837 – 15/1/1907) – Avô do governador Dinarte Mariz. Este filho de Manoel Mariz Filho; = João de Brito Guerra Pinto, Apodi (9/6/1872 – 8/7/1907);= Antonio Manuel de 0liveira Martins, Martins/Pau dos Ferros/Portalegre (28/4/1919 – 6/4/1908);= Cezário Fernandes de 0liveira, Caraúbas (1867 – 21/1/1910);= Francisco Gurgel de 0liveira, Caraúbas/Mossoró (7/9/1848 – 7/1/1910) – prefeito de Mossoró e governador do estado;= Antonio Bento de Araújo Lins, Ceará-Mirim (14/2/1829 – 7/12/1911);= Luiz Soares da Silveira,Apodi (falecido em 3/2/1917);= Antonio Soares de Macedo, Assu (27/2/1831 – 11/5/1917);= Manoel Liberalino de 0liveira, Areia Branca/Mossoró (11/11/1893-10/12/1918); = Bento Praxedes Fernandes Pimenta Martins/Mossoró (31/1/1871 – 29/4/1922);=Cristalino da Costa 0liveira, Martins (11/4/1845 – 16/12/1922);= Pedro Regalado de Medeiros Lins, Martins (13/5/1877 – 13/3/1923);= Manoel Benicio de Melo, Mossoró (falecido em 26/9/1923);= Fabrício Gomes de Albuquerque Maranhão, Macaíba e Canguaretama (13/2/1852 - 18/4/1924) – 7 vezes prefeito de Canguatama;= Francisco Fernandes Carneiro, Caraúbas (6/9/1863 – 20/5/1925);= Pedro Soares de Araújo, Assu (29/8/1855 – 11/4/1927);= Manoel Maurício Freire, Macaíba (1850- 4/10/1927) – prefeito daquela urbe em seis mandatos;= Francisco Evaristo de Queiroz Sales, Luís Gomes/Pau dos Ferros (29/1/1865 – 19/10/1927);= Rodolfo Fernandes de 0liveira Martins, Mossoró (24/5/1872 – 11/10/1927);= Joaquim José Correia, Pau dos Ferros (16/9/1848 – 25/9/1928),= João Pessoa de Albuquerque, São Miguel (falecido em 26/5/1929);Petronilo Ferreira Pinto(Caraúbas (31/5/1874 – 9/6/1929); = Foi o 1º prefeito constitucional de sua terra natal;= Feliciano Ferreira Teteu, Região Agreste (21/3/1850 – 7/2/1930);= Antonio Bento de 0liveira, Caraúbas (11/2/1864 – 4/6/1930);= Jerônimo Rosado, Mossoró (8/12/1861 – 25/11/1930);= Francisco Fausto de Souza, Mossoró/Areia Branca (19/5/1861 – 14/1/1931);= Joaquim da Silva Saldanha – QUINCA SALDANHA, Campo Grande/Caraúbas (11/12/1872 – 14/6/1932);= Bento Antonio de 0liveira, Caraúbas (27/3/1888 – 27/9/1933);=Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral, Felipe Guerra/Apodi (14/4/1843 – 10/12/1933);= Francisco Ferreira Pinto, Apodi (17/4/1895 – 2/5/1934)- 1º prefeito constitucional de Apodi;= Francisco Germano da Silveira, Luís Gomes (18/4/1884 – 13/11/1934) – pai do biografado;= Fernando Gomes Pedrosa, Macaíba (30/3/1886 – 9/3/1936);= Joaquim Ferreira Chaves, (15/10/1852 – 12/3/1937) – Casou-se em primeiras núpcias em 9/2/1975, com Alexandrina Barreto Ferreira Chaves, nascida na povoação de Barriguda, atual cidade de Alexandria, no dia 15/2/1842 e falecida no Rio de Janeiro em 10/1/1921, filha de Domingos Velho Barreto Júnior. 0 nome da cidade de Alexandria é em sua homenagem, por ter sido a primeira dama estadual. Joaquim Ferreira Chaves, 5 vezes senador e 3 vezes governador, casou-se em segundas núpcias em 7/12/1922, com Maria Ferreira Chaves;= Marcelino Vieira da Costa, Luís Gomes (26/3/1859 – 2/12/1938) – prefeito de Luís Gomes em 5 períodos, é avõ de Chiquinho Germano;= Francisco Dantas de Araújo, Pau dos Ferros (12/9/1872 – 9/9/1942) – É patrono de cidade e foi o 1º prefeito constitucional de Pau dos Ferros;= José Martiniano de Queiroz, Pau dos Ferros/Iracema-CE (16/7/1863 – 2/5/1943) – sogro de Chiquinho Germano;= Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, Macaíba ( 2/10/1872 – 1/1/1944);=Demétrio do Rego Lemos, Martins (20/10/1867 – 13/5/1945);=0linto Gurgel do Amaral,Caraúbas 15/4/1868 – 5/11/1945);= Emiliano Bezerra da Costa Avelino, Macau (22/3/1858 – 21/11/1945);= Severiano Régis de Melo, Apodi (8/11/1871 – 26/1/1946); = Joaquim Godeiro da Silva,patu (7/11/1861 – 10/7/1947)= Antonio Gonçalves Vieira, Luís Gomes (26/3/1860 – 3/12/1947);= Joaquim Ignácio de Carvalho Filho, Martins/Natal 6/2/1888 – 9/6/1948);= Alfredo Fernandes, Mossoró (5/4/1884 – 24/12/1948);= João Ferreira Leite, Apodi-Mossoró (25/2/1878 – 5/3/1949);Antonio Gurgel do Amaral, Apodi (1872 – 4/2/1950);= Rafael Fernandes Gurjão, Pau dos Ferros, Mossoró e Estado (24/10/1891 – 11/6/1952) – padrinho do biografado. 1º prefeito constitucional de Mossoró e governador do Estado do RN; = Vicente José Tertuliano Fernandes, Mossoró (9/10/1871 – 23/10/1952);= Ezequiel Mergelino de Souza, Santa Cruz (10/4/1865 – 12/4/1953) – 1º prefeito constitucional de Santa Cruz;= Luís Colombo Ferreira Pinto, Apodi/Mossoró (9/6/1872 – 18/9/1953);= Antonio Martins Veras, Campo Grande (8/11/1907 – 18/4/1956);= Francisco de 0liveira Fontes, Luís Gomes (18/9/1905 – 21/10/1958) – 4 vezes prefeito de Luís Gomes;= Georgino Avelino, Angicos e região (31/7/1887 – 2/4/1959) – Foi governador do estado;= Vicente Carlos Sabóia Filho, Mossoró (24/10/1889 – 5/10/1965);= Coronel Pompeu Jácome, Campo Grande (5/4/1866 – 20/11/1966);= Rafael Godeiro da Silva, Patu (1822 – 13/3/1967);= Tilon Gurgel do Amaral, Apodi (7/1/1881 – 23/7/1968);= Antonio Germano da Silveira, Luís Gomes (17/3/1884 – 2/10/1968), tio do biografado;Satiro Gomes de Moura, Caraúbas-Patu (3/1/1875 – 26/5/1972);= Benedito de Paiva Cavalcante, Alexandria (4/6/1880 – 8/12/1972);= Joaquim Felício de Moura, Mossoró ( 27/12/1897 – 22/7/1973);= Lucas Pinto, Apodi (11/10/1899 – 6/2/1981);= Francisco Veríssimo de Sá, Alexandria/João Dias (10/3/1918 – 28/11/1983);= Manoel Emídio de Souza, Alexandria (19/12/1896 – 25/11/1983);= Dinarte Mariz, Caicó (23/8/1903 – 6/7/1984);= Luiz de França Tito Jácome, Campo Grande (5/7/1914 – 18/12/1985);= Manoel Veras Saldanha, Campo Grande (25/9/1900 – 11/6/1989);= Raimundo Ferreira,Apodi-Itaú-Severianoi Melo (30/9/1903 – 18/11/1989);= Paulo Abílio de Souza, Umarizal (2/6/1908 – 1/12/1989);= Izauro Camilo, Apodi (5/7/1906 – 25/2/1990);= Theodorico Bezerra, Santa Cruz (23/7/1903 –5/9/1994) – 0 “majó” Theodorico Bezerra – “IMPERADOR DO SERTÃO” - Foi, a seu modo, um dos principais representantes de uma forma de fazer política que, devido às suas histórias, particularidades e polêmica, continua a povoando o ideário coletivo. Sua História continua despertando curiosidade. Parte por sua história de vitória frente à “Universidade da Vida” – como costumava definir sua vivência e superação; parte por suas singularidades política e social; = José Abílio de Souza Martins, Umarizal (13/10/1892 -6/9/1992);= Jerônimo Vingt Rosado Maia, Mossoró (13/1/1918 – 2/2/1995);= Valdemar de Souza Veras, Alexandria (21/01/1921 – 25/11/1993);= Clidenor Régis de Melo, Itaú (9/3/1930 – 1/7/1994), foi prefeito de Itaú em 4 mandatos;= Joaquim Inácio de Carvalho Neto, Antônio Martins (27/9/1936 – 3/2/1995) – prefeito de Antônio Martins em 3 mandatos;= Nelson Borges Montenegreo, Ipanguassu, Assu/Ipanguassu (26/5/1915 – 1/7/1996), prefeito por duas vezes na cidade de Ipanguassu. Casou-se em 8/12/1938, com Maria Eugênia Borges Montenegro (Lavras-MG, 7/10/1915), a qual também exerceu o mandato de prefeita de Ipanguassu;= Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, Mossoró (21/5/1912 – 23/10/1996) – prefeito de Mossoró em 3 mandatos; = Francisco Ferreira Sobrinho, Apodi-Severiano Melo (9/6/1932 – 27/11/1996);= Raimundo Nonato Neto, Marcelino Vieira (16/8/1959 – 2/10/1997);= Levanir de Freitas, Pendências (1933 – 30/12/1997);= Tarcísio de Vasconcelos Maia, Mossoró (26/8/1916 – 13/4/1998) – foi governador do estado;= José Fernandes de Melo, Pau dos Ferros (2/3/1917 – 9/9/2001) – exerceu por cinco vezes o mandato de prefeito, uma em Encanto, outra em Água Nova e três em Pau dos Ferros;= 0dorico Ferreira de Souza, Santa Cruz (27/7/1908 – 17/2/2002) – prefeito de Santa Cruz e duas vezes deputado estadual; e = Adauto Ferreira Rocha, Agreste Potiguar (1915 – 24/3/2003) - 0 penúltimo dos coronéis do sertão Agreste Potiguar, exerceu o cargo de prefeito em três cidades: Goianinha, Arês e Várzea.
Rodolfo Fernandes, 16 de março de 2006.

Subtenente Jota Maria


A P R E S E N T A Ç Ã O
CHIQUINHO GERMANO – “O ÚLTIMO DOS CORONÉIS DOS SERTÕES POTIGUARES”, livro este que resultou de uma longa pesquisa realizada por este estreante no mundo da cultura potiguar, que trata sobre a biografia do primeiro norte-rio-grandense, talvez brasileiro, a eleger-se cinco vezes para o cargo de prefeito em um município potiguar, estou me referindo a pessoa de Francisco Germano Filho, atual prefeito da cidade de Rodolfo Fernandes, eleito pela última vezes em 3/10/2004. Antes dele, as pessoas de Fabrício Gomes de Albuquerque, Miguel Maurício Freire, Marcelino Vieira da Costa, Reinaldo Gomes Fernandes Pimenta, Coronel Pompeu Jácome e José Fernandes de Melo, governaram uma urbe por cinco vezes, eleitos pelo voto popular ou nomeados e nenhum deles enfrentou cinco eleições como Chiquinho Germano.
Quatro importantíssimos motivos levaram-me a escrever um pouquinho sobre a trajetória mais do que vitoriosa em todos os aspectos da vida de Francisco Germano Filho, o conhecedíssimo “CHIQUINHO GERMANO”, atual prefeito do município de RODOLFO FERNANDES-RN, estando atualmente em seu 5º mandato como prefeito: 1963, 1982, 1992, 2000 e 2004. Unico potiguar com esse número de mandato. Primeiro, pela minha grande admiração que nutro por ele, devido sua capacidade de gerênciar a coisa pública, com honestidade, humildade, austeridade e determinação; segundo, por ter me acolhido em 1992, quando à época passava por uma tremenda injustiça, inventado por uma pessoa que se dizia delegado de polícia, estou me referindo ao delegado da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Mossoró, Roberto Eduardo (falecido em acidente de trânsito), que inventou que este biógrafo era chefe de uma quadrilha de assaltar veículos. Ora, se na época, como ainda até hoje não possuo nem sequer uma bicicleta, e faço de tudo para honrar com honestidade a farda de minha querida e briosa Polícia Militar do Rio Grande do Norte, como poderia ser chefe de quadrilha. Com essa truculência investigação, fez com que este policial-militar ficasse impossibilitado de exercer a função de delegado de polícia. Porém, graças à confiança e sensibilidade de Chiquinho Germano, que confiou na minha inocência e honestidade, falou até com o governador, na época, meu querido conterrâneo José Agripino, para meu retorno para quadro de delegados da Secretaria Estadual de Segurança, pública, atual Secretaria de Defesa Social. Na condição de inocente, sofri desde o início das falsas denúncias até quando a poeira ausentou-se um pouco. Foi a maior tortura emocional em toda a minha existência, comi o pão que o diabo amassou, com suco do bagaço que a porca chupou. Mas alguém lá de cima gosta muito de mim e usou o poder de Chiquinho para fazer eu provasse junto aos calhordas e a sociedade potiguar que nasci honesto, sou honesto e tenho fé em Deus que vou morrer honesto; terceiro, por ter dado total apoio financeiro ao meu saudoso pai, quando em 1995, acometido de uma grave doença, mesmo não o conhecendo, mas não faltou interesse para que meu genitor não fosse à óbito, mas infelizmente meu genitor não resistiu e veio a falecer no dia 5 de fevereiro de 1995, aos 75 anos de idade. Mas não foi a mingua, graças à boa vontade de Chiquinho. A prova disso foi que ele fez questão de pagar até mesmo o esquife de meu pai; quarto, com finalidade de prestar uma justa homenagem a esse grande líder político da região Oeste Potiguar, o único brasileiro com cinco mandatos de prefeito: 1º de dezembro de 1963, 1º mandato; 15 de novembro de 1982, 2º mandato; 3 de outubro de 1993, 3º mandato; 1º de outubro de 2000, 4º mandato; e 3 de outubro de 2004, 5º mandato.
Chiquinho Germano em sua longevidade política, quase cinco décadas (1960 – 2006), nunca conheceu o dissabor de uma derrota eleitoral, apesar de carregar sobre si a pecha do existente sistema denominado de “coronelismo”, criado em 1881 e extinguido (quase) em 1930, ano de seu nascimento, porém, resistindo em alguns recantos do interior nordestino, não dos mesmos moldes de antigamente, e sim, a outras maneiras, mormente de tipo “balaclava”, destarte continua resistível em alguns lugarejos deste País. Esse biografado já provou em todos os aspectos ser um coronel diferente dos ex-coronéis. O diferencial dele encontra-se em sua bondade, humildade. dignidade e honestidade.
Ele venceu as 10 eleições municipais em seu município, sendo 5 como candidato próprio e as outras cinco apoiando seus sucessores. Para os cargos de presidente da República e Governador, Chiquinho foi vitorioso em todos os pleitos eleitorais realizados em seu município. Para o Senado Federal, o biografado só perdeu uma, estou me referindo a de 4 de outubro de 1998, quando o saudoso senador Carlos Alberto de Sousa (26/12/1946 – 22/12/1998), tentou retornar ao Senado Federal, mesmo estado na ânsia da morte, perdeu por apenas 11 votos para Fernando Luiz Gonçalves Bezerra (20/2/41). Para deputado federal e estadual, seus candidatos obtiveram expressivas votações, só sendo ultrapassado por dois candidatos adversários, e isto somente aconteceu no período em que ele não estava exercendo nenhum cargo político. Foi na campanha de 1998, quando seu candidato a deputado federal Carlos Alberto de Sousa Rosado – “Betinho Rosado” - (23/12/48) perdeu para Henrique Eduardo Lyra Alves (9/12/1948) por uma diferença de 22 sufrágios; e José Adécio (deputado estadual) perdeu para Gilvan Carlos por 122 votos.
Reconheço que Chiquinho Germano depois de eleger-se cinco vezes para o mandato de prefeito de sua querida e amadíssima urbe de Rodolfo Fernandes, com uma aprovação invejável dos rodolfenses, em torno de 80 por cento, e estando prestes a entrar para o “Guiness Book” (Livros do Recordes, fundado em 1955, pelos irmãos gêmeos e jornalistas Norris McWhirter, nascido em 1926 e falecido em 2004 e Rossi McWhirter, nascido em 1926 e falecido 1975), como o único brasileiro com o maior número de vitórias políticas, merecia uma melhor biografia do que está medíocre literária feita por este semi-analfabeto. Mas quero ressaltar que este trabalho foi elaborado com muito amor e carinho por um político que não calça 40, o primeiro e único totalmente diferente dos outros. Por estas e outras razões, espero não vir receber críticas maldosas e destrutivas e sim, construtivas, haja vista que, pesquisar a vida de uma pessoa desde seus tataravôs até os dias de hoje nunca é uma tarefa fácil, haja vista que, com certeza, sempre ficará algo a dizer, não por falta de vontade do biógrafo, e sim, por dificuldades de encontrar esses dados, como também por desinteresse de muita gente entrevistada e de alguns chefes de órgãos públicos, já que para elaborar esta obra tive que executar uma varredura em arquivos de prefeituras, cartórios judiciários, cartórios eleitorais, câmaras municipais, capelas, paróquias e até mesmo em vários cemitérios. Tudo isto porque tive que pesquisar a vida de Chiquinho, foi necessário pesquisar a vida de muitos amigos do homenageado.
O título desta obra, CHIQUINHO GERMANO – “O ÚLTIMO DOS CORONÉIS DOS SERTÕES POTIGUARES” pareceu-me o mais acertado, não pelas pechas desse extinto posto, e sim, porque Francisco Germano Filho ser o último dos coronéis do sertão norte-rio-grandense (patente surgida com a criação da Guarda Nacional pela Segunda Regência, uma, em 18 de agosto de 1831. Em plena crise da Regência, ela nasce para garantir a ordem interna nas províncias e áreas distantes do poder central). Chiquinho começou no ano de 1960, estreando com uma simples derrota, a primeira e a única, para o Sr. Aluísio Alves (21/8/1921), porém, nessa campanha política, ele apenas estava iniciando a construção de seu curral eleitoral, tendo em vista que nem sequer a sua querida e amada comunidade, à época denominada de Vila de São José dos Gatos, subordinada a Portalegre, era município, e sim Distrito Administrativo, criado em 1953, e emancipado em 10 de maio de 1962, através da Lei nº 2.763, sancionada pelo então governador Aluísio Alves. Chiquinho Germano, de verdade mesmo somente ingressou na política em 1963, com sua primeira vitória, se elegendo para primeiro prefeito constitucional do município recém-criado. Daí em diante ele ganhou todas as 26 eleições registradas em Rodolfo Fernandes. Portanto, Chiquinho em 1963 inaugurou seu curral eleitoral e até os dias de hoje, com quase 50 anos, continua com seu empreendimento de porteira batida e com certeza vai continuar com ela fechada até seu último dia de sua vida. Aliás, último dia de vida não, mesmo depois de partir para a eternidade, ele vai persistir sendo o coronel Chiquinho Germano de Rodolfo Fernandes eternamente, e seu nome continuará elegendo os futuros prefeitos deste município.
Constatamos ainda, que à época do início da carreira política do biografo, um outro coronel de nome Aluízio Alves, comandante geral da política potiguar, tentou impedir a construção do curral eleitoral do então principiante e atual líder político Francisco Germano Filho, ao derrotar o candidato ao governo do Estado, Dr. Djalma Marinho, apoiado por Chiquinho na Vila de São José dos Gatos, que foi derrotado nesta comunidade. Mas não conseguiu, pelo contrário, a primeira derrota de nosso grande líder, fez com que ele ganhasse mais ânimos para erguer seu futuro empreendimento político, ou seja, seu pedreficado curral eleitoral.
Sem medo de errar e totalmente desprovido de qualquer espírito “puxa-saquismo”, digo que a maior glória de Chiquinho Germano vem, principalmente, de seu grande amor pelos menos favorecidos. Ele não é um administrador de construir obras na cidade, excetos daquelas que venham beneficiar diretamente o povão, como: casas, escolas, creches, banheiros, calçamento e quadras de esportes. Mas toda hora que você chega a residência dele, sempre a encontramo cheia de gente humilde a procura de medicamento, alimentação, ou de uma ambulância para transportar um familiar doente para outros centro urbanos mais importantes, como por exemplo: Pau do Ferros, Apodí, Mossoró ou Natal, e essas pessoas sempre saem satisfeitas.
Quero ressaltar que durante os seis meses de pesquisa e elaboração desta obra fiquei possuído pela trajetória do biografado, garanto ter passado os últimos três meses de 2005 e os primeiros três meses de 2006 “monotemático”. Só tinha um assunto: Chiquinho Germano. Deixei de lado meus filhos e minha companheira para pensar somente nele. Êpa colega! Não é assim como você cawboy está imaginando... “desmunhecando”. Não. Digo, pensando no bom sentido, já que este biógrafo procurou desvendar a vida desse homem honesto, carismático, humilde e austero com a coisa pública. Fiz uma longa viagem mais do que bicentenária. Viajando pela trajetória de Chiquinho Germano, desde seus ancestrais até os dias de hoje, cuja trajetória se confunde com a história do município de Rodolfo Fernandes, haja vista, ambos possuem as mesmas idades (1930-2006).
Para concluir este empreendimento tive que viajar por diversas vezes para as seguintes cidades: Natal, Mossoró, Luís Gomes, Portalegre, Martins, Pau dos Ferros, Apodi, Severiano Melo, Itaú, Campo Grande, Alexandria, Tenente Ananias, Caraúbas, Felipe Guerra e Umarizal; como também, de ter telefonado várias vezes para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Natal e Fortaleza. Passei diversas noites de vigília no meu arquivo, massacrando meu já limitado juízo. Mas confesso que foi muito gratificante para mim, primeiro por ter realizado meu maior sonho, de escrever um livro; segundo, por ter prestado uma homenagem a um grande amigo; e terceiro, por ter conhecido uma bela família, que antes, apenas conhecia o biografado e alguns poucos membros, como João Queiroz, Silveira e Plácido.
Com certeza alguns rodolfenses perguntarão por que este trabalho somente destaca os méritos do biografado, sem apontar-lhe os seus defeitos. Seria pura ironia de minha parte se dissesse que ele não possui defeitos. Todo ser humano possuem erros, porém falar mal de alguém é coisa extemporânea, como também, me lembro daquela passagem da Bíblia Sagrada que diz: “Aquele que não tiver pecados atire a primeira pedra”. Portanto, caro leitor: prefiro errar milhões de vezes falando bem do meu próximo, do que acertar falando mal. Sou totalmente contra essa ética usada por muita gente: “se o amigo tiver erro eu tiro, mas se o inimigo não possuir, eu coloco”. Não falo mal nem do meu pior inimigo, imagine de um grande amigo como é o caso de Chiquinho Germano.
Com referência a Chiquinho Germano, tenho a consciência tranqüila de que dele falando bem, acertei. Não estou lisonjeando. Faço-lhe Justiça.
Com uma cajadada só matei dois coelhos e feri vários outros, assim vejamos: primeiro, porque neste trabalho contei a trajetória da vida de Chiquinho Germano em todos os aspectos; segundo dissequei a história política-administrativa do município de Rodolfo Fernandes, além de contar um pouquinho da vida de todos os candidatos que tiveram o apoio dele em seu território, desde de presidente da República até a de vereador; de um resumo biográfico das pessoas potiguares possuidoras de 7 mandatos:FABRÍCIO GOMES DE ALBUQUEQUE MARANHÃO; com 6 mandatos: MANOEL MAURÍCIO FREIRE e REINALDO GOMES FERNANDES PIMENTA; com 5 mandatos: MARCELINO VIEIRA DA COSTA, CORONEL POMPEU JÁCOME e JOSÉ FERNANDES DE MELO; e com 4 mandatos: CLIDENOR REGIS DE MELO, MANOEL PAULINO SOBRINHO FILHO, LAVANIR DE FREITAS, ABERLADO RODRIGUES FILHO, JOSÉ GURGEL DO AMARAL E OLIVEIRA,JOSÉ DE CARVALHO E SILVA,FRANCISCO DE OLIVEIRA FONTES, e ANTÔNIO EMÍLIO DE SOUZA, este último é um dos administradores municipais mais velho do Estado; além de ter apresentado uma pesquisa genealógica sobre a família do biografado e de sua esposa, dona Simone Negreiros.
Fiz um esforço danado para concluir esta obra, preservando para gerações futuras a biografia de FRANCISCO GERMANO FILHO, que carinhosamente recebera desde criancinha, o cognome de “CHIQUINHO GERMANO”, devido o epíteto de seu genitor legítimo FRANCISCO GERMANO DA SILVEIRA (CHICO GERMANO).
A história de Chiquinho Germano confunde-se em todos os aspectos com a trajetória política e administrativa de RODOLFO FERNANDES, haja vista que ele foi o primeiro prefeito constitucional desta cidade, eleito em 1º de dezembro de 1963, em 15 de novembro de 1968 fez seu sucessor na pessoa de Antonio Cavalcante que venceu Francisco Silveira Guimarães; em 15 de novembro de 1972 indicou a pessoa de Francisco Maia Lucena, como candidato único. Poderia ele ter sido candidato, mas não foi, preferiu indicar um amigo, caso tivesse saído candidato estaria hoje contabilizando seu 6º mandato; em 15 de novembro de 1976 apoiou José Negreiros, que venceu seu opositor, senhor Elias Cavalcante; em 15 de novembro de 1982, ele conquistou seu segundo mandato, vencendo facilmente o saudoso Elias Cavalcante; em 15 de novembro de 1988, fez seu sucessor, na pessoa de seu primo Francisco Germano da Silveira Neto, que venceu com uma grande maioria a pessoa de Itamar Holanda; em 3 de outubro de 1992, novamente foi eleito para seu terceiro mandato; em 6 de outubro de 1996 indicou seu secretário de administração Titico de Dé, que foi candidato único; em 01 de outubro de 2000 derrotou seu ex-aliado a atual adversário político, Titico de Dé que não consegue sua reeleição; em 03 de outubro de 2004, Chiquinho foi reeleito se tornando assim o único potiguar com cinco mandatos de prefeito e o primeiro rodolfense reeleito prefeito.
Sim, esperamos que esta singela obra seja para todos vocês rodolfenses e potiguares, especialmente, para todos os familiares, parentes e amigos do biografado; como também, para todas as pessoas que assim como eu, adora Chiquinho Germano, um político honesto, sincero, humilde e austero, um prazer tão grande o que sentimos ao fazê-lo. Portanto, mão à obra, então.
Parabéns, Chiquinho Germano.

Rodolfo Fernandes-RN, 16 de março de 2006.

Sub Tenente PM Jota Maria.






D E D I C A T Ó R I A

Dedico este trabalho aos meus queridos filhos: JOTAEMERSHON WHAKYSHON (01/10/1986), MARÍLIA JULLYETTH (29/11/1990) e a JOTA JÚNIOR (14/07/1999).
À memória de meu querido e saudoso pai MANOEL FRANCISCO DAS CHAGAS (15/05/1920 – 05/02/1995); a minha querida e saudosa mãezinha LUZIA FRANCISCA DA CONCEIÇÃO (13/12/1933 – 11/01/1971); a minha querida e inesquecível filha MARIA PATRÍCIA (17/08/1984 – 11/12/2002), como também as minhas ex-sogras: RITA MARIA DA LUZ (02/02/1929) e FRANCISCA GOMES TORRES (07/02/1939 – 19/07/2005).
Aos meus colegas policiais militares e amigos de todas as cidades onde já exerci a função de delegado de polícia: APODI, Dr. SEVERIANO, FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT RODADO, TENENTE ANANIAS, MARCELINO VIEIRA, SEVERIANO MELO e CARAÚBAS: Tenente Inácio Brilhante Araúlo Filho, Sgt Damião Masculino Sobrinho (22/2/1962), Cb Edmundo Alves dos Santos (20/11/67), Cb Delgineto Dantas Vieira, soldados José Máximo da Silva (18/5/66), Francisco de Assis Belo (29/3/62),Francisco Carlos de Lima (8/9/68), Luzimar Gomes dos Santos (29/12/64), Tyronne Ferreira Dias (13/9/73) e Alcivan Neres da Silva 27/7/1982). Em especial aos meus três ex-comandantes na 3ª CPM/ 2º BPM: Cap PM EDUARDO FRANCISCO DA SILVA (22/01/1970), Cap PM ALESSANDRO GOMES DE OLIVEIRA (06/01/1971) e Cap PM LEÔNIDAS EVATISTO GUIMARÃES (29/04/1955), e ao 1º tenente PM ADERLAN BEZERRA DE ARÚJO (25/04/1972), meu atual Comandante na Companhia de Polícia Militar de APODI.
À minha ex-esposa MARIA ELIETE (23/08/1963) e a minha atual companheira KELLY CRlSTINA (28/1 0/1976); como também aos meus queridos irmãos e irmãs: MANOEL FRANCISCO (10/04/1958), FRANCISCO INÁCIO (0l/02/1960), ANTONIO FRANCISCO (13/03/1965), LUZIA DA CONCEIÇÃO (12/12/1962), RlTA NICÁCIA (19/06/1964), MARIA DAMIANA (07/11/1970) e ANNA MARIA, e a minha enteada JANINE BEATRlZ (30/05/1993), como também ao meu cunhado e compadre EDSON TORRES(8/6/1973)e a minha comadre lRENE FRANCISCA (5/4/1975).
E, em especial, as seguintes pessoas amigas rodolfenses: DADÁ MELO (20/02/1951), TANITA (25/07/1957), JULINHA (30/05/1973), AÇUCENA (21/04/1955), DUDINHA DE DADÁ (21107/1974),NONATINHO (19/12/1955 ), JUAREZ (06/07/1962), VICTOR (26/10/1957),ALCIVAN (03/04/1965), KENDOCA (09/09/1961), TECA(02/05/1966),FÁTIMA (25/07/1961), ZÉ RANULFO (27/05/1955),ARIANA SUASSUNA (9/7/1975); BERGUINHO(24/04/1972) MARCELO EUMERES (22/07/1968), ALMA( 30/04/1946), DANÚBIO (13/07/1970), SARGENTO MORAlS(I7/09/I967), Os Sargentos: AROLDO PALHANO (06//09/49) e ANTONIO CARLOS (02/09/1972), LlNDEMBERG (17/02/1972), MARIA DE FÁTIMA (09/03/1959),
Dona SIMONE (12/06/1939), NEIDE NAZÁRlO (16/09/1961), MATIAS INÁCIO (24/02/1965), LUIZ KLEBER (04/05/1974), Dr.Ari(16/7/1956), VERALÚCIA (9/9/1971) e enfim, dedico a todas as pessoas que, assim como eu, também adora CHIQUINHO GERMANO.

Rodolfo Fernandes, 16 de março de 2006.

Subtenente PM Jota Maria








A G R A D E C I M E N T O
A D E U S, que, na certeza de sua existência e na grandiosidade do seu poder, nos concedeu a vida, nos guiou na direção do servir, permitindo-nos atravessar todas as dificuldades que tive de enfrentar, principalmente, financeira, para concretizar mais um desafio.
AOS MEUS FAMILIARES, personagens importantes na minha labuta diária, parceiros eternos nas minhas realizações; aqui proclamamos seus nomes: Jotaemeshon José Whakyshon Bezerra das Chagas, Marília Jullyetth Bezerra das Chagas e José Maria das Chagas Júnior – meus queridos e amados filhos, Manoel, Francisco, Antônio, Rita, Anna, Damiana e Luzia - meus irmãos: Maria Eliete – ex-esposa, em razão da mesma ser mãe dos meus filhos: Jotaemeshon e Jullyetth, minha maior riqueza e motivo de viver: e Kelly Cristina – minha atual companheira e genitora de meu filho Júnior.
AOS AMIGOS E COLABORADORES que, de alguma forma, contribuíram dando estímulo, informações para a realização desta obra; aqui citamos os nomes de alguns deles: Simone de Queiroz Negreiros (12/06/1939), Vassimon de Queiroz Negreiros (06/06/1935), o saudoso Dr. Antonio Fernandes Mousinho (23/11/1916 – 10/11/2001), José Alcivan Gurgel de Bessa (03/04/1965), Elita Queiroz Germano (03/10/1916), Maria de Lourdes Dantas de Queiroz (11/12/1942), Francisco de Sales Mafaldo (03/10/1916), Maria Zilma Mafaldo Paiva (06/06/1941), José Germano Sales “Dedé Germano” (20/09/1918), Maria Erci Germano de Queiroz (03/06/1926), Tereza Glícia Gondim de Queiroz (27/08/1957), Wellington Germano de Queiroz (12/06/1933), Maria Zilca Queiroz Germano (08/08/1936), Juarez (13/12/1916), José Pinheiro de Bessa (11/01/1927), José Ranulfo Gurgel de Bessa (27/05/1955), Francisco Gomes de França (30/04/1946), Maria do Carmo Negreiros (19/03/1920), Francisco Matias Inácio de Oliveira Negreiros (24/02/1965), Luiz Kleber Inácio de Oliveira Negreiros (04/05/1975), Ecilvia Nunes da Silva (29/01/1965), Maria Campelo Gurgel (17/05/1945), Regina Lucena, Profirio Rômulo Fernandes Negreiros (08/10/1960), Rafael Monte Negreiros (24/10/1948), Maria das Graças Fernandes (21/10/1941) e Maria Lúcia Escóssia de Castro, Diretora do Museu Histórico Lauro da Escóssia, em Mossoró, por ter permitido que eu podusse pesquisar no interior daquele museu vários exemplares dos seguintes jornais: O Mossoroense,O Comércio de Mossoró, Diário de Mossoró, e Diário 0ficial do Estado.
Deixamos de publicar depoimentos e dados biográficos de amigos e parentes de Chiquinho Germano, que talvez por esquecimento ou porventura, não receberam minhas solicitações enviadas, deixaram de nos enviar. Alguns deles, com certeza, foram por falta de interesse mesmo. Porém, quero agradecer ao SENADOR JOSÉ AGRIPINO MAIA, o qual foi o único político que respondeu minhas missivas, enviando seu depoimento, ver-se no Capítulo XII, neste trabalho.

Rodolfo Fernandes, 16 de março de 2006.

Subtenente PM Jota Maria.















Í N D I C E


Homenagem a Francisco Germano Filho (CHIQUINHO GERMANO)..................... 01
NOTA EXPLICATIVA........................................ 11
APRESENTAÇÃO ........................................... 32
DEDICATÓRIA............................................... 43
AGRADECIMENTO ......................................... 47

Í N D I C E ................................................. 49

CAPÍTULO I
CHIQUINHO GERMANO E SUA GENEALÓGIA ..... 54
CAPÍTULO II
TIOS E TIAS DE CHIQUINHO GERMANO........... 113
CAPÍTULO III
CHIQUINHO GERMANO, UMA TRAJETÓRIA DE VIDA........................................................... 120
CAPÍTULO IV
CHIQUINHO GERMANO E SUA QUERIDA AMADA SIMONE....................................................... 177
CAPÍTULO V
CUNHADOS E CUNHADAS DE CHIQUINHO GERMANO.................................................... 202
CAPÍTULO VI
CHIQUINHO GERMANO E SEU DIA DE NASCIMENTO................................................ 209
CAPÍTULO VII
CHIQUINHO GERMANO E SUAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS....................................... 228
CAPÍTULO VIII
CHIQUINHO GERMANO E A POLÍTICA.............. 268
CAPÍTULO IX
CHIQUINHO GERMANO, O GRANDE LÍDER POLÍTICO..................................................... 281
CAPTÍTULO X
CHIQUINHO GERMANO E SEUS FAMILIARES IMPORTANTES ............................................. 308
CAPÍTULO XI
CHIQUINHO GERMANO E SEUS CANDIDATOS VITORIOSOS................................................ 329
CAPÍTULO XII
DEPOIMENTOS DE FAMILIARES E AMIGOS DE CHIQUINHO GERMANO.................................. 362
CAPÍTULO XIII
CHIQUINHO GERMANO E SUAS VITÓRIAS NA POLÍTICA..................................................... 374
CAPÍTULO XIV
CHIQUINHO GERMANO E SUAS PALAVRAS........ 381
CAPÍTULO XV
CHIQUINHO GERMANO E SUAS PRINCIPAIS OBRAS........................................................ 416
CAPÍTULO XVI
CHIQUINHO GERMANO E SEUS SUCESSORES... 425
CAPÍTULO XVII
PREFEITOS APOIADOS POR CHIQUINHO GERMANO................................................... 442
CAPÍTULO XVIII
CHIQUINHO GERMANO – DIVERSOS............... 452
Adversário político de Chiquinho.................... 452
“Seu Chiquinho’ E Rodolfo Fernandes: Essa história vai longe, ora se vai!.......................................452
Chiquinho é 4º prefeito mais velho do Brasil..... 457
Como deverá ser o futuro de Chiquinho........... 463
Quem poderá a vir se igualar ou a ultrapassar a Chiquinho.................................................... 458
Somente 8 potiguares exerceram o mandato de prefeito por 4 vezes....................................... 467
Somente 5 potiguares possuem 5 mandatos...... 469
2 Norte-rio-grandensenses com 6 mandatos...... 474
Somente um potiguar governou um município em sete períodos................................................ 476
Chiquinho Germano o bicudo histórico.............. 478
0s setentões mais conhecidos no RN..................486
Chiquinho mantém apoio do Legislativo em todas suas administrações........................................490
D E U S....................................................493
As dez qualidades do líder............................... 495
Quem é o melhor prefeito................................ 495
0s dez mandatos do bondoso........................... 497
Conclusão...................................................... 499
Referências bibliográficas................................ 501


CAPÍTULO XIX
APOIO CULTURAL......................................... 505
PM de Apodi................................................. 505
PM de Felipe Guerra..................................... 510
PM de Caraúbas............................................ 516
PM de Rodolfo Fernandes............................... 529
CM de Felipe Guerra....................................... 529
CM de Rodolfo Fernandes................................ 531
CM de Caraúbas............................................ 533
Sargento Osnildo.......................................537
Sargento Siqueira....................................... 541

CAPÍTULO I E II

CAPÍTULO I

CHIQUINHO GERMANO
E SUA
GENEALOGIA


0RIGEM E CONTEMPORANEIDADE DA FAMÍLIA SILVEIRA GERMANO E GERMANO E QUEIROZ
Em pesquisas realizadas por este pesquisador junto a várias pessoas, entre elas, o saudoso Dr. Antonio Fernandes Mousinho (23.11.1916 / 10.11.2001), médico de 16/12/1945, pesquisador dos bons e político, prefeito em dois mandatos no município de Alexandria-RN (31.03.1953 a 31.03.1958 e de 31.03.1963 a 31.01.1969), filho de Francisco Fernandes de Oliveira e Maria Fernandes de Oliveira; e de dona Simone de Queiroz Negreiros Germano (12.06.1939), esposa de Francisco Germano Filho (CHIQUINHO GERMANO), uma grande pesquisadora. Além dos arquivos das prefeituras de Luís Gomes-RN, Rodolfo Fernandes-RN e Martins-RN, com também, rebuscando os meus escritos históricos e literários de vários municípios potiguares, entre eles: Rodolfo Fernandes, um trabalho contendo a história deste município, com cerca de 400 páginas, a ser editado brevemente. Aguarde!!! Através desses meios de consultas, pude desvendar um pouquinho das origens e contemporaneidade da família GERMANO SILVEIRA QUEIROZ, desde dos ancestrais até a galera atual, começando pela parte dos SILVEIRA, que vem da matriarca ANNA MARTINS DA SILVEIRA, natural de Martins-RN, nascida a 16 de março de 1750 e falecida em 28 de julho de 1830, que casou-se em 27 de maio de 1805, com o tenente Alexandre Moreira Pinto, nascido na Fazenda São Brás, atual município de Tenente Ananias, criado pela Lei nº 2.786, de 10 de maio de 1962, cujo patrono homenageado ANANIAS GOMES DA SILVEIRA (18.07.1863 – 18.10.1950), filho de João Augusto da Silveira Filho e de Maria Augusta Gomes da Silveira, primo terceiro de Chiquinho Germano; nascido a 5 de agosto de 1760 e falecido em 21 de janeiro de 1840, filho do português Alexandre Moreira Pinto (22.03.1733 – 10.02.1808) e de Ana Joaquina da Apresentação. Desse consórcio houve 17 filhos, sendo os seguintes:
1- Alexandre Moreira da Silveira, nascido a 28 de setembro de 1806 e falecido solteiro, em 18 de janeiro de 1926, com 18 anos de idade;
2- Joana Moreira da Silveira, nascida a 03 de janeiro de 1808. Casada com seu primo, o Alferes Alexandre Moreira do Nascimento, filho do Capitão Francisco Moreira Pinto e de Francisca Martins de Lacerda. Mãe de 5 filhos, falecida em 17 de fevereiro de 1856;
3- Manoel Moreira da Silveira, nascido a 8 de setembro de 1813. Casado com Maria Gonçalves Vieira, filha do Tenente José Gonçalves Vieira da Costa e de Luizinha. Pai de 8 filhos. Este era bisavô de Chiquinho Germano, falecido em 2 de outubro de 1862.
4- Anna Martins Fernandes, nascida a 05 de maio de 1810, casada com Francisco Vieira da Silva, filho de Francisco Vieira da Silva e Antonia Vieira da Silva. Mãe de 11 filhos;
5- Matias do Nascimento, nascido a 14 de março de 1817. Pai de 8 filhos;
6- Thereza Martins do Nascimento, natural de Luís Gomes (18/08/1818 – 15/08/1893). Casou-se a 09/01/1837, com Antônio Fernandes de Oliveira (22/01/1819 – 04/06/1884), filho de João Silvestre Fernandes de Oliveira;
7- José Moreira Pinto, nascido a 10 de outubro de 1819;
8- Alexandrinha Moreira da Silveira, nascida a 4 de novembro de 1820. Casada com seu primo Alexandre Gomes da Silveira. Filho do Tenente João Silvestre Fernandes e de Maria Gomes da Silveira. Mãe de 3 filhos;
9- Antonio Moreira do Nascimento, nascido a 19 de janeiro de 1922;
10-João Moreira Pinto, nascido a 7 de fevereiro de 1923;
11-Francisco Moreira do Nascimento, nascido a 15 de junho de 1826;
12-Francisco Moreira da Silveira, nascido a 29 de outubro de 1814;
13-Maria Moreira do Nascimento, natural de Luís Gomes-RN, nascida a 29 de setembro de 1815;
14-Isabel Moreira do Nascimento, natural de Luís Gomes-RN, nascida a 14 de julho de 1812 e falecida em 25 de fevereiro de 1887. Casada com o major Vicente Fernandes de Oliveira, filho de João Silvestre Fernandes Vieira e Anna Martins;
15-Manoel Moreira, nascido a 22 de dezembro de 1809 e falecido ainda criança;
16-Alexandrinha Moreira do Nascimento, natural de Luiz Gomes, nascida a 21 de abril de 1825;
17-Maria Gomes da Silveira, nascida a 02 de julho de 1822, casada com João Silvestre Filho, filho de João Silvestre de Oliveira, filho de Mathias Fernandes Ribeiro e Maria Gomes de Oliveira Martins, com os seguintes filhos: Alexandre Gomes da Silveira Santiago (7/7/1846 – 27/10/1891), casado Alexandrina Moreira da Silveira, filha de Alexandre Moreira do Nascimento e de Joana Evangelista da Silveira, com os seguintes filhos: João Augusto Gomes da Silveira, Alexandre Augusto, Joana Augusta Gomes da Silveira, José Augusto da Silveira, Maria Gomes da Silveira, Antônia Augusta da Silveira; João Augusto Gomes da Silveira Filho; e Ananias Gomes da Silveira (TENENTE ANANIAS, nome de cidade, nascido a 18/7/1863 e falecido em 19/10/1950), casado com sua prima Antonia Moreira da Silveira, filha de Mathias Moreira Pinto e de Ana Moreira da Silveira, com os seguintes filhos: Areamiro Gomes da Silveira (19/12/1902 – 22/12/1988); Luiz Gonzaga da Silveira (23/11/1902 – 22/12/1988). Alfrego Gomes da Silveira (14/12/1928 – 2005); e Josias Gomes da Silveira (27/01/1877 – 05/12/1938), casado com Umbelina Fernandes de Queiroz, filha de Childerico José Fernandes de Queiroz e de Maria Amélia Fernandes, com os seguintes filhos: Alexandre Gomes da Silveira, Rafael Fernandes da Silveira, Maria Fernandes de Figueiredo, Ubaldina Fernandes da Silveira, Uriel Fernandes da Silveira, Antonio Fernandes da Silveira, Ianira Fernandes da Silveira, Francisca Francinete, Normélia Fernandes, Amélia Fernandes e Childerico Fernandes da Silveira.
Dos 17 filhos do casal Alexandre e Anna, apenas oito sobreviveram e constituíram famílias.
Dos oito galhos dessa árvore genealógica, vamos apenas escolher um para subirmos nele até alcançarmos a ponta final, pois lá é o local aonde encontraremos um galhinho denominado de Francisco Germano Filho.
Esse galho que vamos subir nele é denominado de Manoel Moreira da Silveira e Maria Gonçalves Vieira, bisavós de Chiquinho Germano. Porém, teremos que procurar os galhos ramificados desse casal, que são muito. Vai ser um verdadeiro labirinto, tendo em vista que se trata de uma grande árvore genealógica. Se comparado, seria igual ao cajueiro de Pirangi – o maior do mundo, com muitas ramificações espalhadas em torno dela, ou seja, com membros dessa família por várias partes do Brasil, porém, com ramificações nos Estados do Rio Grande de Norte, Ceará e Paraíba. Daí se tornou uma missão difícil por parte desse pesquisador de buscar um galhinho na ponta do galho original. Mas graças meu bom Deus, subimos por esse galho, com muito cuidado para não despencar-se lá de cima, tendo em vista que nessa árvore existem muitos galhos mortos, e se pisar em falso, a queda vem com certeza.
E por falar em galho morto, faço aqui um alerta para os filhos de Chiquinho Germano e Dona Simone: José Negreiros e Cristiano Germano, vocês dois já deveriam ter dados muitos netos a esse belo casal, pois seus filhos vão ser a continuidade da árvore genealógica originada do casal Francisco Germano da Silveira e Jacinta Queiros da Silveira.
Não faça com que esse galho familiar num futuro bem próximo venha ser apenas um galho seco entre essa árvore genealógica, ou seja, os membros da família MOREIRA PINTO, MOREIRA DA SILVEIRA, MOREIRA DO NASCIMENTO, FERNANDES NEGREIROS, QUEIROZ, GERMANO MOREIRA E GERMANO QUEIROZ, com ramificações nos estado do Rio Grande do Norte, Paraíba e parte do Ceará.
Manoel Moreira, este bisavô do nosso biografado, casou-se com Maria Gonçalves Vieira (Madrinha Mariazinha), filha do Tenente José Gonçalves da Costa, filho do português Diogo da Costa e de Maria Alves: e de Anna Quitéria de Sá, filha de Francisco Vieira da Silva e de Antonia Vieira, com os seguintes filhos:
1- Alexandre Moreira da Silveira, natural de Luiz Gomes-RN, casado com sua prima Maria Rachel Gonçalves, filha de Antônio Moreira Pinto e de Rachel Gonçalves.
2- Joaquim Moreira da Silveira (09/12/1843 – 29/05/1929), casado com Thereza Maria de Jesus (11/08/1851 – 09/05/1916), filha de Antonio Fernandes.
3- Antonio Moreira da Silveira, casado com Maria Joana (que fora escrava de seu pai).
4- Alferes JOÃO GERMANO DA SILVEIRA (15/11/1852 – 17/11/1924), este bisavô de Chiquinho Germano. Casou-se no ano de 1874, com Maria Vieira da Costa (05/02/1854 – 16/06/1926), filha de José Gonçalves da Costa, filho do português Diogo da Costa e de Maria Alves; e de Josefa Gonçalves Vieira Gonçalves. Desse consórcio houve nove filhos, vejamos a sua descendência:
Obs: Como podemos verificar neste levantamento que a árvore genealógica da família do biografado que, o surgimento do sobrenome GERMANO ocorreu a partir de João Germano, não tendo sido necessário que houvesse o entrelaçamento com membro de outra família para surgir esse sobrenome, já que não verificamos em hipótese nenhuma o nome Germano, desde o tronco familiar que vem de Anna Martins da Silveira e Alexandre Moreira Pinto. Deve ter sido simplesmente uma idéia de Manoel Moreira de mudar o sobrenome de seu filho João, que deveria ser Moreira, porém, o patriarca procurou inovar, retirando Moreira e colocando Germano.

DESCENDÊNCIA DE JOÃO GERMANO E MARIA VIEIRA

Conheça a descendência do casal João Germano e Maria Vieira, bisavós de Chiquinho, os quais foram os tios e tias do biografado.
a) JOSÉ GERMANO DA SILVEIRA, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 30 de janeiro de 1878. Casou-se com Maria Moreira da Silveira, filha de Antonio Moreira Pinto e de Joaquina Moreira.
b) MANOEL GERMANO DA SILVEIRA, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 23 de dezembro de 1879. Casado com Celcina Vieira da Costa, filha de José Vieira da Costa e de Maria Vieira.
c) JOÃO GERMANO DA SILVEIRA, natural de Luiz Gomes-RN, nascido em 1881 e falecido em 1971. Casado com Maria Moreira Sales (1889), filha de Francisco Evaristo de Oliveira Sales (Major Sales), este patrono da cidade de Major Sales, cujo município fora desmembrado de Luís Gomes, através da Lei nº 6.298, de 26/06/1996, e instalado em 01/01/1997, que teve como 1º prefeito o Sr. Carlos José Fernandes (Dedezinho), este primo de Chiquinho, eleito em 06/10/1996, e reeleito em 01/10/2000; e na atual administração, temos dona Maria Elce Mafaldo de Paiva Fernandes (07/10/68), também prima de Chiquinho, eleita em 03/10/2004, casada com o primo, Dr. Pio Fernandes (10/08/1954), prefeito de Luiz Gomes. Nascido a 29/01/1895 e falecido em 19 de outubro de 1927, filho de José Vieira Santiago e de Evarista Gonçalves Martins.
Obs: João Germano da Silveira (que era pra ser João Germano da Silveira Júnior ou filho), exerceu o cargo de prefeito de Luiz Gomes-RN, por quase 9 anos, nomeado pelo Governador Rafael Fernandes Gurjão (Pau dos Ferros, 24.10.1891, RJ, em 11.06.1952) tendo governado sua terra natal em dois períodos, de 20 de novembro de 1935 a 21 de julho de 1937, por intermédio de nomeação e como eleito pelos vereadores, eleitos em 16 de março de 1937, governou até 20 de outubro de 1945;
Eis os filhos de João Germano:
01- José Germano Sales, vulgo “Dedé Germano”, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 20 de setembro de 1918, hoje com 88 anos de idade, residente na cidade de Luiz Gomes. Era casado com a saudosa Francisca das do Nascimento, falecida recentemente, pais dos seguintes filhos:
i. Íris Maria Germano Ferreira, nascida a 08 de abril de 1968, casada com Kleber José Ferreira, nascido em 14 de março de 1974, filho de José Ferreira e de Mariana Nunes. Mãe de dois filhos: Kleiris Maria Germano Ferreira, nascida em 31 de outubro de 1995 e Itaésia Maryanny Germano, nascida em 10 de julho de 1991.
ii. Maria Dulce Germano, casada com José Sidney de Souza Cavalcante, com os seguintes filhos: Nigéria Carlos Germano, Neilton Carlos Germano, Nigia Carlos Germano e Neilson Caros Germano.
iii. Maria Delaide Germano, casada com Geraldo Bezerra da Rocha, Cíntia Natália Rocha e Akla Germano Rocha.
iv. Ana Regina Germano, casada com Francisco Fransuélio do Nascimento. com os seguintes filhos: Anna Francielle Nunes Batista, Ana Duarte do Nascimento Germano e Francisco Fransuelio do Nascimento Júnior.
v. João Gildemar Germano, casado com Maria do Carmo Cavalcante, com apenas um filho: Priscilla Germano Michelle Germano.
vi. José Júnior Germano, casado com Maria do Céu, com dois filhos: Jonatas Germano e Itália Germano.
vii. Francisco das Chagas do Nascimento, casado com Giçonita Germano, com um filho: Carlos Germano.
viii. Irio Germano do Nascimento, nascido em 8 de abril de 1968, casado com Maria José, com dois filhos: Irio Júnior Germano e João Germano.
02- Maura Germano da Silveira, natural de Luís Gomes, nascida a 30 de janeiro de 1907 e falecida em 1º de julho de 1990, casada com Joaquim Mafaldo de Oliveira, nascido em 03 de março de 1901 e falecido em 1º de abril de 1987, com os seguintes filhos:
i. FRANCISCO DE SALES MAFALDO, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 5 de fevereiro de 1938. Casado com Terezinha da Salete Mafaldo, nascida a 8 de maio de 1943, filha de Antonio Matias Gomes e de Maria Dália da Silveira. Assis Mafaldo foi uns dos primeiros vereadores de Major Sales, eleito em 6 de outubro de 1996 e reeleito em 1º de outubro de 2000.
ii. Ivo Mafaldo da Silveira, nascido a 24 de maio de 1938 e falecido em 4 de julho de 2003. Morreu inupto.
iii. Maria Zilma Mafalda Paiva (8 de junho de 1941), casada com Juarez de Paiva, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 2 de janeiro de 1932, filho de Adalton Góes de Paiva e de Amatesia Régis de Piava, com os seguintes filhos: Maria Elce Mafaldo de Paiva Fernandes, nascida a 7 de outubro de 1968, casada com o Dr. Pio Fernandes, nascido a 10 de agosto de 1954, filho de Primo Fernandes e de Josefa Nilza Fernandes, com o seguintes filhos: Manoel Othon de Paiva Fernandes (05/02/1991), Maria na Mafaldo de Paiva Fernandes (06/03/1992) e Vitória Maria Silva (29/04/1997). Carlos Augusto Paiva, natural de Luiz Gomes, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 27 de dezembro de 1969, casado com Cláudia Maria Alcantara de Paiva, nascido a 18 de fevereiro de 1981, solteiro, estudante.
iv. Marinez Mafaldo de Paiva, natural de Luiz Gomes-RN, nascida a 26 de março de 1943, solteira;
v. Ananias Germano Mafaldo, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 17 de julho de 1944, casado com Miriam de Souza Paiva.
vi. Joaquim Mafaldo Filho, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 12 de junho de 1947, casado com Elione Pinheiro Mafaldo.
03- Maria Dolores Germano, casada com Joaquim Germano Pinto, com um filho: João Germano da Silveira Neto.
04- Maria Dulce Germano, faleceu inupta.
05- Maria Zita Germano, casada com Francisco Zuca Fernandes.
d) JOAQUIM GERMANO DA SILVEIRA (Jati), nascido a 15/09/1882 e falecido em 17/11/1949, casado com Josefa Vieira da Costa (falecido em 16/09/1928) e de Maria Devota Vieira, com a seguinte descendência:
i. José Germano da Silveira, nascido 1906 e falecido em 1990, casado com Marindê, filha de Hermelino Fernandes das Chagas (primeiras núpcias) e Ana Fernandes (em segundas núpcias), filha de José Fernandes.
ii. Areamiro Germno da Silveira, nascido a 2 de dezembro de 1907 e falecido em 28 de fevereiro de 1984, casado com Maria Antonieta.
iii. Júlio Germano da Silveira, nascido a 22/03/1912 e falecido em 07/05/1982, casado com Guiomar Germano, filha de Roberto Ferreira Nunes e Joaquina Vieira.
iv. Joaquim Germano Filho, nascido a 16 de setembro de 1928, casado com Raimunda Fernandes Vieira.
v. Maria Germano da Silveira (1915), casada com Enoque Mathias Fernandes.
vi. Rita Germano da Silveira, casada com Constantino Alcione Fernandes, filho de José Fernandes das Chagas.
e) CEL ANTONIO GERMANO DA SILVEIRA (17/03/1884 – 02/10/1868), casado com Antonia Fernandes Vieira (03/01/1891 - 1971), filha de Marcelino Vieira da Costa (26/03/1859 – 02/12/1938) e de Maria Fernandes Vieira (1872 – 1909), com os seguintes filhos:
01 - Paulo Germano da Silveira, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 20 de abril de 1922. engenheiro agrônomo, proprietário rural no município de Pau dos Ferros, atualmente residente na rua Getúlio Vargas, nº 1385, na cidade de Pau do Ferros. Casou-se em 23 de janeiro de 1950, com Leopoldina de Paiva Germano, natural e Pau do Ferros-RN, nascida a 30 de maio de 1927, filha de Rafael Mafaldo.Desse consórcio nasceram os seguintes filhos:
i. Cleanto de Paiva Germano, natural de Pau dos Ferros, nascido a 8 de dezembro de 1952, engenheiro, casado com Maria do Socorro Germano.
ii. Clélia de Paiva Germano, natural de Pau dos Ferros, nascida a 8 de dezembro de 1952, gêmeas de Cleanto, casada com Jaime Freire de Queiroz.
iii. Antonio Carlos Germano, natural de Pau dos Ferros, nascido a 12 de junho de 1957, casado com Maria Juciene Germano.
iv. Paulo Germano da Silveira Júnior, natural de Pau dos Ferros-RN, nascido a 12 de junho de 1957, gêmeos de Antonio Carlos.
02- Maria Auta Germano, natural de Luiz Gomes-RN, nascida a 10 de dezembro de 1924, casada com João Germano Neto, filho de Manoel Germano da Silveira e Clecina Vieira da Costa, filha de José Vieira da Costa e de Maria Vieira, com dois filhos:José de Arimateia, e Francisco Salatiel.
03- Maria Germano, natural de Pau dos Ferros-RN, casada com Sandoval Dantas de Paiva, com diversos filhos.
04- Maria Cinézia Germano, a saudosa irmã Augusta, natural de Luiz Gomes-RN, nascida a 14 de janeiro de 1915 e falecida em Natal no ano de 2000. Era Freira (religiosa e professora). Trabalhou nas cidades de Caicó e Currais Novos. Por vários anos ensinou no Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal-RN (instalado em 2 de agosto de 1932, para moças, entre elas, a Irmã Augusta, sob administração das Filhas do Amor Divino).
Obs: Antonio Germano fora presidente da Intendência Municipal (atual cargo de prefeito) de Luís Gomes, no período de 25 de janeiro de 1918, recebendo do seu parente, Marcelino Vieira da Costa, até 1º de janeiro de 1923, passado para seu irmão, Francisco Germano da Silveira (18/04/1884 – 13/11/1934). Com a criação do cargo de prefeito pela reforma Constitucional de 24 de agosto de 1926. No dia 2 de setembro de 1928, o Sr. Antonio Germano, tio do nosso biografado foi eleito em eleição direta, o primeiro prefeito constitucional de sua terra natal, o qual tomou posse em 1º de janeiro de 1929 e governou até 10 de outubro de 1930, quando aconteceu o Golpe de 1930, tendo sido o Sr. Manoel Martins Porto, nomeado por telegrama do presidente da Junta Governativa do estado, Major Tavares Guerreiro.
f) FRANCISCO GERMANO DA SILVEIRA (CHICO GERMANO), este pai de Francisco Germano Filho (CHIQUINHO GERMANO), nosso homenageado. Nascido no ano de 1884 e falecido no ano de 1934, casado com Jacinta Queiroz da Silveira, natural de Pereiros, estado do Ceará, nascida a 16 de agosto de 1894 e falecida em 11 de novembro de 1987 (patrona de uma rua na cidade de Rodolfo Fernandes), filha do Cel. Martiniano José de Queiroz e de Tereza Maria de Queiroz.
Observações:
Foi através do matrimônio entre Chico Germano e Jacinta Queiroz, que ocorreu o entrelaçamento da família GERMANO SILVEIRA com QUEIROZ, formando uma única família na região de Rodolfo Fernandes, passando pelos 8 filhos desse casal e continuada pelos netos, bisnetos e tataranetos desse casal, entre eles, destaque para o conhecidíssimo CHIQUINHO GERMANO (16.04.1930), filho de Chico Germano, único brasileiro com cinco mandatos de prefeito pelo município de Rodolfo Fernandes. Falando nisso... Seu pai, Chico Germano fora prefeito de Luís Gomes-RN, à época denominado de Presidente da Intendência Municipal, nos períodos: de 1º de janeiro de 1920 a 1º de janeiro de 1923; e de 1º de janeiro de 1923 a 1º de janeiro de 1926 (reeleito), passando o cargo para seu parente, Antonio Gonçalves Vieira (26/05/1960 03/12/1947), último presidente da Intendência Municipal de Luís Gomes.

OS IRMÃOS DE CHIQUINHO GERMANO

Conheça os irmãos de Chiquinho Germano, uma prole de 8 irmãos: José (21/07/1915 – 14/06/2003), Elita (03/10/1916), Antonio (20/02/1920), Aldecir (19/05/1923), Maria Erci (03/06/1926), Damião (08/06/1927 – 15/10/1979), Wellington (12/06/1933) e João Queiroz (18/03/1935). Além de suas irmãs de criação: Ivonete Vieira (12/08/1925) e Maria do Carmo (06/05/1933), ambas adotadas pelo casal José Vieira e Amélia de Queiroz, pais adotivos de Chiquinho.
Eis os irmãos de Chiquinho:
01- JOSÉ GERMANO DE QUEIROZ, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 2 de julho de 1915 e faleceu no Rio de Janeiro em 14 de junho de 2003. Era casado com RAIMUNDA LOPES FERNANDES, natural de Luiz Gomes, nascida 17 de abril de 1918, filha de Ernesto Lopes Fernandes (07/11/1871 – 06/04/1959) e de América Lopes Fernandes (25/07/1886 – 28/12/1962), filha de Vicente Lopes Cardoso e de Herculina Maria de Jesus. O casal teve duas filhas:
i. DILMA GERMANO, natural do Rio de Janeiro, morreu ainda criança.
ii. MARISA GERMANO DE CARVALHO, natural do Rio de Janeiro/RJ, nascida a 04 de março de 1946, atualmente residente no Rio de Janeiro. Casou-se em 28 de junho de 1969, com Robson Enrico de Carvalho, natural do Rio de Janeiro/RJ, nascido a 02 de dezembro de 1945, filho de Armando Enrico de Carvalho e de Selmira Paz de Carvalho, com os seguintes filhos: ANDREA GERMANO DE CARVALHO, natural do Rio de Janeiro/RJ, nascida a 04 de abril de 1970, casada com Marcelo Monteiro de Freitas, natural do Rio de Janeiro, nascido a 28 de dezembro de 1966, filho de Guilherme Carneiro de Freitas de Vera Lúcia Ferreira Queiroz, com dois filhos: - RAFAELA CARVALHO DE FREITAS, natural do Rio de Janeiro, nascida a 01 de dezembro de 1996. - RODRIGO CARVALHO DE FREITAS, nascido a 06 de março de 2004. PATRICIA GERMANO DE CARVALHO FRIGERI, natural do Rio de Janeiro, nascida a 14 e julho de 1971, casada com Enrido Rocha Frigeri, natural do Rio de Janeiro, nascido a 14 de outubro de 1974, filho de Severino Frigeri e de Eugenia da Conceição Rocha Frigeri. MARCELO GERMANO DE CARVALHO, natural do Rio de Janeiro/RJ, nascido a 05 de julho de 1974, solteiro.
02- ELITA QUEIROZ GERMANO, natural de Luiz Gomes-RN, nascida a 03 de outubro de 1916. Casou-se em 22 de junho de 1939, com Calixto Fernandes Lopes, natural de Luiz Gomes-RN, nascido a 14 de outubro de 1908 e falecido em 19 de julho de 1971, filho de Ernesto Fernandes de Queiroz e de América Lopes de Fernandes. Dona Elita atualmente reside na cidade de Mossoró, na Rua João Câncio, nº 32 – Abolição II. Mãe dos seguintes filhos:
i. Francisco Hugo Germano Fernandes Lopes, natural de Mossoró/RN, nascido a 08 de agosto de 1944, casado com Maria das Graças Freitas, natural de Mossoró/RN, filha de Irineu Freitas de Andrade, pais dos seguintes filhos: Irineu de Queiroz Andrade, Elita de Freitas Germano, Hugo de Freitas Júnior e Maria Luzia de Queiroz Fernandes.
ii. Ivone Germano Fernandes Dantas, natural de Mossoró/RN, nascida a 19 de maio de 1945, casada com Francisco Dantas Rocha, mãe dos seguintes filhos: Tereza Cristina, Roberto e Adriano.
iii. José Salvio Germano Fernandes Lopes, natural de Mossoró/RN, nascido a 11 de janeiro de 1948, casado com Maria Perpétua Fernandes (primeiras núpcias) e Maria do Céu Leite (segundas núpcias).
iv. Gilberto Germano Fernandes Lopes, natural de Mossoró/RN, nascido a 13 de setembro de 1949, casado com Maria de Fátima Fernandes, natural de Uiraúna/PB.
v. João Batista Germano Fernandes Lopes, natural de Mossoró/RN, nascido a 24 de junho de 1953, casado com Maria Roberta Bezerra Lopes, natural de Assu/RN, nascida a 28 de novembro de 1949, filha de Luiz Roberto Bezerra e de Luiza Roberta Bezerra, com os seguintes filhos: AKLA ROBERTA GERMANO BEZERRA LOPES, solteira, natural de Mossoró/RN, nascida a 01 de janeiro de 1982, casada (divorciada) com Igor de Freitas Frota, natural de Mossoró/RN, nascido a 24 de agosto de 1979, filho de Francisco Djalma Alves Freitas e de Maria DAS Graças Alves, mãe de Iury Germano Frota, nascido em 18 de junho de 2002; ADRIANA ROBERTA GERMANO BEZERRA LOPES, natural de Mossoró, nascida a 31 de maio de 1981, estudante de direito na UERN – Universidade Estadual do Rio Grande do Norte.
vi. Ernesto Fernandes de Queiroz Neto, natural de Mossoró/RN, nascido a 03 de março de 1956, casado com Maria de Fátima Fernandes, pais de dois filhos: Luciana Fernandes de Queiroz e Larissa Fernandes de Queiroz.

03- ANTONIO GERMANO DE QUEIROZ, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 20 de fevereiro de 1920, casado com Maria Zilca Queiroz Germano, natural de Pereiros/CE, nascida a 8 de agosto de 1936, filha de Lindolfo Rocha de Oliveira (24/08/1907 – 23/12/1950), filho de Pedro Silvestre da Rocha e de Maria Rocha Silveira. Pais dos seguintes filhos:
i. Marcos Antonio Queiroz Germano, nascido a 30 de agosto de 1954, veterinário pela UFPB, Núcleo de Patos. Casado com Ivana da Escóssia Silva, filha de Ivo da Silva de Luzinete da Escóssia;
ii. Ana Maria Queiroz Rosado, natural de Iracema/CE, nascida a 11 e janeiro de 1953;
iii. José Marcondes de Queiroz Germano, natural de Iracema/CE, nascido a 21 de dezembro de 1955, casado com Marta Meyre de Queiroz, pai de dois filhos: Douglas Fernandes de Queiroz, nascido a 12 de junho de 1989 e Gabriela Fernandes de Queiroz, nascida a 13 de junho de 1993;
iv. Meria Maria de Queiroz Germano.
v. Lindolfo Rochas de Oliveira Neto, natural de Iracema/CE, nascido a 30 de abril de 1966, casado com Kelandia Meire Dantas Rocha.
vi. Tereza Maria dec Queiroz Saldanha, nascida a 23 de dezembro de 1967, casada com Francisco Galbi Saldanha.
vii. Maria do Socorro de Queiroz Germano, nascida a 5 de maio de 1970.
Obs: Antonio Germano atualmente reside na Rua Republica do Peru, nº 261 – Nova Betânia.
04- ALDECIR GERMANO DE QUEIROZ, natural de Luiz Gomes, nascido a 19 de maio de 1923. Casou-se em 07 de janeiro de 1959, com Maria Celeste Ferreira Queiroz, natural de Oliveira/MG, nascida a 07 de janeiro de 1938, filha de Antonio Pinto Ferreira Sobrinho e de Maria da Conceição Ferreira. Pais dos seguintes filhos:
i. Maria Isabel Ferreira Queiroz, natural de Belo Horizonte/MG, nascida a 01 de outubro de 1959, divorciada, mãe de dois filhos: Nayanne Ferreira Abreu e Edson de Abreu Neto.
ii. Maria Mônica Ferreira Queiroz, natural de Belo Horizonte/MG, nascida a 16 de janeiro de 1961, casada com Antonio V. Góes Neto, com dois filhos: Ana Flávia e Daniel.
iii. Virgílio José de Queiroz, natural de Belo Horizonte/MG, nascido a 15 de junho de 1963, solteiro.
iv. Martiniano José de Queiroz Neto, natural de Belo Horizonte/MG, nascido a 16 de janeiro de 1965, casado com Mônica Lisa Sales, com dois filhos: Gabriel e Virgínia.
05- MARIA ERCI GERMANO DE QUEIROZ, natural de Luiz Gomes-RN, nascida a 03 de junho de 1926. Casou-se em 23 de junho de 1946, com JOSÉ GERMANO SOBRINHO, natural de Luís Gomes, nascido a 25/6/1925 e falecido em 11/6/1971, filho de Manoel Germano da Silveira, nascido em 1879, de Alferes João Germano da Silveira e de Maria Vieira da Costa; e de Celcina Vieira da Silveira, filha de José Vieira da Costa e de Maria Vieira, com os seguintes filhos:
i. José Wellington Germano, nascido a 25 de julho de 1948, casado com Raimunda Medeiros Germano, filha de Luiz Medeiros e Rita Medeiros, com dois filhos: Rangel e Silvia.
ii. Francisco Edimar Germano, nascido a 1º de julho de 1948, casado com Kenia Germano, com três filhos: Livianne, Lilia e Patrícia.
iii. Maria do Socorro Germano, nascido a 6 de novembro de 1952, casado com Maria das Dores, com um filho: Luiz Henrique.
iv. Antonio Wilde Germano, nascido a 17 de janeiro de 1954, casado com Maria Célia, pai de um filho: Luiz Henrique.
v. João Wildson Germano, nascido a 17 de janeiro de 1954, casado com Maria Célia, pai de um filho: João Widson Júnior.
vi. Júlio César Germano, nascido a 22 de janeiro de 1963, solteiro.
vii. João Batista Germano, nascido a 12 de setembro de 1964, divorciado, pais dos seguintes filhos: João Batista Júnior, José Germano Neto e Maria Rita Germano.
viii. João Kennedy Germano de Queiroz, nascido a 09 de setembro de 1961, comerciante em Mossoró. Foi vereador em Rodolfo Fernandes em dois mandatos.
06- DAMIÃO GERMANO DE QUEIROZ, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 08 de junho de 1927 e falecido em Mossoró a 15 de outubro de 1979. Casado com Vanda Gondim de Queiroz (patrona de Condomínio horizontal, na cidade de Mossoró, inaugurado em 16 de abril de 2003), natural de Natal, mas naturalizada em Martins/RN, nascida a 06 de outubro de 1929 e falecida em Mossoró/RN, no dia 03 de março de 1995, filha de Possidio Gondim e de Ana Costa Gondim. Pai dos seguintes filhos:
i. Normando Gondim de Queiroz, natural de Mossoró/RN, nascido a 27 de setembro de 1956 e falecido prematuramente em 18 de fevereiro de 1957.
ii. TEREZA GLÍCIA GONDIM DE QUEIROZ, natural de Mossoró/RN, nascida a 27 de agosto de 1957, comerciante. Divorciada, mãe dos seguintes filhos: Maria Leopoldina Gondim de Queiroz, nascida em Mossoró/RN a 02 de setembro de 1979; Damião Germano de Queiroz Neto, nascido a 15 de março de 1981; e Maria Luiza Gondim de Queiroz, nascida em 19 de agosto de 1985.
Obs: Dona Glícia é nome de Parque de Vaquejada, localizado no bairro de Bom Jesus, na Cidade de Mossoró, inaugurado em 08 de julho de 2001.
iii. Rutênio Germano de Queiroz, natural de Mossoró/RN, nascido a 23 de abril de 1963, solteiro, comerciante. Pais de um filho com Marcela Marques de Queiroz, chamado de Rutênio Gondim de Queiroz, nascido a 28 de fevereiro de 1996.

Damião Germano, grande comerciante mossoroense, dono da Loja Queiroz e Filhos, situada no Centro de Mossoró, mas precisamente na Rua Cel Gurgel e gozava de levado conceito perante a sociedade mossoroense. Ele e Vanda. Um era o outro. Começou sua vida de comerciante na família Tertuliano Fernandes, em 1942. Hoje é patrono de uma rua situada no bairro de Nova Betânia. No mesmo bairro está sendo erguido um grande condomínio vertical com 4 torres, com 8 andares, cujo futuro edifício será denominado de Residencial Damião Germano, localizado na Av. João Marcelino, no bairro Nova Betânia.
07- FRANCISCO GERMANO FILHO, vulgo “CHIQUINHO GERMANO”, nosso biografado, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 16 de abril de 1930. Casou-se em 04 de outubro de 1966, com Simone de Queiroz Negreiros Germano, natural de Mossoró/Rn, nascida a 12 de junho de 1939, filha de José Fernandes Negreiros e de Maria de Queiroz Negreiros. Pais de dois filhos:
i. JOSÉ FERNANDES NEGREIROS NETO, natural de Mossoró/RN, nascido a 11 de agosto de 1967, bacharel em Direito pela UNIFOR/CE, turma de 1994, com escritório em Natal.
ii. CRISTIANO DE QUEIROZ NEGREIROS, natural de Mossoró/RN, nascido 15 de novembro. Empresário, atuando no ramo de material de construção, através de sua loja situada na Rua Bezerra Mendes, nº 79 - Centro, em Mossoró.

08- WELLINGTON GERMANO DE QUEIROZ, natural de Luiz Góes/RN, nascido a 12 de junho de 1933, casado com Dirce Germano de Queiroz, natural de Sorocaba/SP, nascida a 30 de agosto de 1931 e falecida em 31 de agosto de 2002, filha de Pascoal Passarelli e de Maria Evangelina Passarelli, com os seguintes filhos:
i. Adriana Regina de Queiroz, natural de São Paulo/SP, nascida a 05 de março de 1964, empresária, casada com Rogério do Nascimento; e
ii. Rafael Antonio Tezolly de Queiroz, natural de São Paulo/SP, nascido a 01 de outubro de 1982, solteiro.
Obs: O Sr. Wellington atualmente reside em São Paulo, dono da empresa Betel Metal, localizada na Rua Moisés Caufa, nº 105 – Barra Funda – São Paulo/SP, Fone: 011 38424636.
09- JOÃO QUEIROZ DA SILVEIRA, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 18 de março de 1935. Casou-se em 31 de março de 1962, com MARIA DE LOURDES DANTAS DE QUEIROZ, natural de Antenor Nazarro/PB e radicada em Taboleiro Grande/RN, nascida a 11 de dezembro de 1942, filha de Joaquim Dantas Guimarães (13/08/1903 – 06/02/1990), filho de Joaquim Alcantara Dantas e de Maria Alves Guimarães; e de Alexandrina Rosanda Cavalcante. Com os seguintes filhos:
i. Ana Maire Dantas de Queiroz, natural de Rodolfo Fernandes/RN, nascida a 12 de fevereiro de 1963, solteira. Atual Secretária Municipal e Agricultura de Rodolfo Fernandes;
ii. Francisco Germano da Silveira Neto, natural de Rodolfo Fernandes/RN, nascido a 01 de março de 1964, casado com a cearense Liliam Pereira de Almeida Germano, natural de Fortaleza, nascida a 30 de junho de 1961, filha de José Luciano da Almeida e de Ismarina Pereira de Almeida Germano, com uma filha de nome Brenda Almeida Germano, natural de Rodolfo Fernandes/RN, nascida a 12 de agosto de 1994.
iii. Joana D’arc de Queiroz, natural de Rodolfo Fernandes, nascida 24 de junho de 1965 e falecida inupta em 10 de outubro de 1981. Seu nome ficou imortalizado tendo em vista ser patrono de uma rua nesta cidade, como também ser patrono do Parque de Vaquejada da cidade.
iv. Rainério Dantas de Queiroz, natural de Rodolfo Fernandes/RN, nascido a 11 de abril de 1967. Casou-se em 18 de dezembro de 1996, com a jovem comerciante Silvia Maria Menezes de Oliveira, natural de Rodolfo Fernandes/RN, nascida a 04 de fevereiro de 1977, filha do saudoso Severino Gomes de Menezes (08/11/1938 – 10/10/1997), filho de Gilberto Góes de Menezes e de Maria da Conceição; e de Maria de Oliveira Gomes, natural de Brejo do Cruz/PB, nascida a 18 de dezembro de 1939, filha de Antonio Filgueira de Andrade de Oliveira e de Maria de Oliveira Filgueira, com uma filha de nome Silvia Rafaella Menezes de Queiroz, nascida em 24 de fevereiro de 1999.
v. Antonio Plácido Dantas de Queiroz, natural de Rodolfo/RN, nascido a 14 de maio de 1972. Casou-se em 04 de maio de 2000, com a jovem Elizadia Martins Medeiros de Queiroz, nascida na Vila da Santo Antônio, município de Severiano Melo/RN, a 18 de agosto de 1981, filha de Adadiston Joaquim Menezes e de Antonia Martins Medeiros.

IRMÃOS PLACINHO E MEIRE TRANSPLATADOS

Os irmãos Plácido, ex-secretário municipal do município de Agricultura (01/01/2001 – 14/05/2004) e Ana Meire, atual secretária municipal de Agricultura, ambos já foram transplantados. Por uma tendência genética, eles sofreram um atrofiamento dos rins, casos de hereditariedade, e não provocado por ser submetidos a transplantes.
Quem primeiro apresentou a característica hereditária foi Ana Meire, submetida a um transplante aos 17 anos, 1980 (nascida 12/02/1963). “Meirinha”, como é chamada pelos familiares, diz que as condições de transplante há 25 anos eram muito diferente.
Tendo como doadora a mãe, Dona Maria de Lourdes (nascida em 11/12/1942), Ana Meire fez sua cirurgia no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo. O rim começou a funcionar após oito dias. A recuperação durou 48 dias no hospital, e ao todo três meses em São Paulo.
Já o irmão de Ana Meire, Placinho, como é carinhosamente chamado, passou por dois transplantes. No primeiro, em 1992, Plácido estava com 20 anos (nascido 14/05/1972) e recebeu um rim de seu irmão Rainério Dantas de Queiroz (nascido a 11/04/1967) que não havia desenvolvido a tendência familiar.
Assim como o irmão, Placinho também foi operado no Hospital da Beneficência Portuguesa e passou por um tempo de recuperação igual ao dela.
Entretanto, em novembro de 1994, ele passou a apresentar rejeição crônica e aguda aos transplantes. Em maio de 1995, Plácido retirou o rim transplantado e voltou a fazer outro transplante, em 1996, aos 24 anos de idade, desta vez o rim doado pela prima Regina Dantas Bessa. Houve um princípio de rejeição, mas foi controlado a tempo.
Hoje, apesar de terem enfrentado as limitações da medicina, os dois irmão levam uma vida normal, sendo que Plácido casou-se em 04 de maio de 2000 com a jovem Elizadia, e Meirinha é a atual Secretária Municipal de Agricultura. “Quem passa por um transplante se vê nascendo de novo”, diz Plácido.
vi. Jacinta Queiroz da Silveira, natural de Rodolfo Fernandes/RN, nascida a 14 de maior de 1976. Formou-se em 20 de julho de 2004, em Agronomia, pela ESAM- Escola Superior de Agricultura de Mossoró. É a atual vice-prefeita de Rodolfo Fernandes, eleita em 03 de outubro de 2004. No inicio do ano de 2005, ela visitou o continente da Europa.
vii. Bernadete Queiroz da Silveira, natural de Rodolfo Fernandes, nascida em 29 de agosto de 1981. Casada com Renato Martins Melo, natural de Severiano Melo, filho de Silvestre Monteiro Martins (atual prefeito de Severiano Melo) e de Maria Gorete de Melo Martins. Formou-se em 08/01/2005, em medicina veterinária, pela antiga ESAM- Escola Superior de Agricultura de Mossoró e atual UFERSA-Universidade Federal do Semi-Árido.
Obs: Aqui termina o relato sobre os irmãos do nosso biografado, que começou com José Germano Irmão mais velho (02/07/1916 – 14/06/2003) e terminando com João Queiroz – irmão mais novo, nascido a 18/03/1935, grande agropecuarista no município de Rodolfo Fernandes, pais do ex-prefeito Francisco Germano da Silveira Neto e da atual vice-prefeita de Rodolfo Fernandes.

CONTINUAÇÃO DA DESCENDÊNCIA DE JOÃO GERMANO E MARIA VIEIRA

Conforme já sabemos que João Germano da Silveira e Maria Vieira são bisavôs de Chiquinho Germano, e consecutivamente, seus filhos parte deles já dissecados neste Capítulo; e os conseguintes, os bisnetos, apenas relatamos os filhos de Francisco Germano da Silveira e Jacinta de Queiroz Silveira, entre eles, o biografado Francisco Germano Filho, atual prefeito do município de Rodolfo Fernandes, o único brasileiro que nunca sentiu o dissabor de uma derrota política, apesar de ter disputado 26 pleitos eleitorais, estando atualmente em seu quinto mandato como prefeito do município de Rodolfo Fernandes/RN, o único potiguar com esse número de mandato. Ressaltando que os cinco mandatos de Chiquinho foram outorgados pelo povo rodolfense através do voto popular e secreto.
Portanto, veja a seguir a continuação da descendência do casal João Germano e Maria Vieira, ou seja, os tios e tias paternos de Chiquinho Germano.
g) MARIA GERMANO DA SILVEIRA FERNANDES (Mariinha), natural de Luís Gomes/RN, nascida a 07 de maio de 1880 e falecida no ano de 1947. Casada com Antonio Fernandes Neto, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 15 de novembro de 1873 e falecido em 07 de julho de 1932, filho de Antonio Fernandes de Oliveira (1819 – 04/06/1884), filho de João Silvestre e de Anna Martins Pinto; e de Tereza Moreira do Nascimento, nascida na Fazenda São Brás (município de Tenente Ananias) a 18 de outubro de 1918 e falecida em 15 de agosto de 1893, filha do Tenente Alexandre Moreira Pinto e de Anna Martins da Silveira.
Antônio Fernandes Neto foi chefe político e prefeito de Luiz Gomes, no período de 1º de janeiro de 1911 a 1º de janeiro de 1914, passando assim para à historia como homem de muito valor e coragem, ainda hoje lembrado como um dos vultos valorosos da família.
Eis os filhos de Maria da Silveira e Antonio Fernandes:
01- Alexandre Fernandes, formado pela Faculdade de Farmácia do Recife, turma de 1923. Casou-se em 04 de julho de 1927, com a jovem Vescia Fernandes, sua prima, nascida a 03 de maio de 1903 e falecida em 06 de março de 1992, filha de Manoel Fernandes da Silveira (06/09/1870 – 07/11/1929) e de Joaquina Fernandes Vieira (22/06/1871 – 18/08/1912). Alexandre Fernandes (Nasceu em Luís Gomes, a 28/06/1900 e faleceu em Uiraúna/PB, em 16/04/1973), com os seguintes filhos: Antonio Fernandes Sobrinho, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 17 de novembro de 1927 e falecido a 29 de janeiro de 1991, casado com Maria Ivonilde Duarte Fernandes, com filhos: Manoel Fernandes da Silveira, médico ortopedista; Agostinho Albério Duarte Fernandes, bacharel em direito; Vescia Maria Duarte Fernandes, professora; Maria Veruza Duarte Fernandes; Antonio Fernandes Filho, farmacêutico; e Raimundo Daniel Duarte Neto. Bonifácio Fernandes, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 14 de maior de 1930, casado com Maria da Conceição Moreira, filhas de Joaquim Moreira Sobrinho e Judite Moreira, com os filhos: Alexandre Fernandes Neto, professor, casado com Cerionildes Fernandes; José Leônidas Fernandes, professor; Vesci Judith Fernandes; e Janaina Moreira Fernandes. Maria Francisca Fernandes, professora, divorciada de Tarcisio, sem filhos: João Bosco, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 09 de outubro de 1933 e falecido em Natal a 26 de dezembro d 1976. Casado com Vilma Brandão, com os filhos: João Bosco Fernandes Filho; Margarida Maria Fernandes; e Eva Vilma; Francisco Ayrton Fernandes, casado com Amélia Fernandes, filha de Antonio Mousinho Fernandes e Maria do Socorro Fernandes, com 03 filhos: Mousinho, Cláudio e Mormélia.

02- Valdemar Fernandes, que nasceu em 1902 e faleceu em 1910.
03- Leonor Fernandes da Silveira, natural de Luiz Gomes/RN, nascida 19 de maio de 1906 e falecida em 13 de agosto de 1959. Casou-se em 01 de outubro de 1930, com Uriel Fernandes da Silveira, nascido a 18/04/1907 e falecido em 30/06/2000, filho de Josias Gomes da Silveira (27/01/1877 – 02/02/1938), filho de João Augusto Gomes da Silveira e de Maria Augusta de Queiroz; e de Alexandrina Gomes da Silveira; e de Umbelina Fernandes de Queiroz e de Maria Amélia Fernandes (da Fazenda João Gomes, atual fazenda São João Batista, pertencente a Xavier Fernandes (08/10/1929), filho de João Batista Fernandes Vieira e Maria Tereza Fernandes Vieira, encravada no município de Marcelino Vieira).
Eis os filhos de Leonor Fernandes e Uriel Fernandes (primos de Chiquinho Germano):

01- Antonio Fernandes Lisboa, nascido a 04 de janeiro de 1930, casado com Margarida Maria Fernandes Costa;
02- José Fernandes da Silveira, conhecido popularmente por “Anchieta”, nascido a 28 de fevereiro de 1934, casado com Cícera Helena Fernandes da Silveira (01/12/1939 – 14/02/2000);
03- Dr. Assis Fernandes da Silveira, nascido a 26 de outubro de 1935, casado com Maria Bernadete Costa Fernandes, nascida a 26 de dezembro de 1936;
04- Maria do Socorro Fernandes Vieira, nascida a 10 de setembro de 1939, casada com Antonio Vieira Primo, natural de Uiraúna/PB, nascido a 30 de abril de 1940, filho de Manoel Vieira da Silva (27/08/1900 12/10/1989) e de Joaquina Antonieta de Jesus, filha de José Rosa Vieira e Maria Cândida da Conceição, com dois filhos: Manoel Raniere Fernandes Vieira, natural de Mossoró/RN, nascido a 12 de outubro de 1961, casado Cíntia Gurgel Vieira; e Maria Rosimeire Fernandes Vieira Primo, natural de Mossoró, nascida a 14 de maio de 1972, cada com Fernando Rego de Oliveira;
05- Maria das Graças Fernandes, nascida a 21 de outubro de 1941, solteira e residente em Mossoró;
06- Umbelina Fernandes, nascida a 10 de dezembro de 1940, casada com João Nunes Pereira, filho de Raimundo Nunes Pereira e de Sebastiana Nunes Pereira;
07- Dr. Paulo Fernandes da Silveira, nascido a 24 de maio de 1941, casado com Valdete Medeiros Fernandes é formado em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e atualmente reside na cidade de Pau dos Ferros.
Obs: Uriel Fernandes casou-se em segundas núpcias com Maria do Socorro natural de Santa Luzia/PB, e desse consórcio houve três filhos. Casou-se em terceira núpcias com Maria Irene Fernandes Sarmento, pais de dois filhos. Foi auditor fiscal no município de Pau dos Ferros, depois transferido para Pau dos Ferros. ?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ[\]^_`abcdefghijklmnopqrstuvwxyz{}~€‚ƒ„…†‡ˆ‰Š‹ŒŽ‘’“”•–—˜™š›œžŸ ¡¢£¤¥¦§¨©ª«¬­®¯°±²³´µ¶·¸¹º»¼½¾¿ÀÁÂÃÄÅÆÇÈÉÊËÌÍÎÏÐÑÒÓÔÕÖ×ØÙÚÛÜÝÞßàáâãäåæçèéêëìíîïðñòóôõö÷øùúûüýþÿ� ⯀㎀䬰漀嬀ꋐ湠⪀䖐䖐嬀漀⹀㵰⹀塀嬀嬀嬀嬀嬀嬀嬀嬀嬀嬀㎀㎀漀漀漀仰筠捠憀岠橀坰區某ऐ�ک�ɧ�Đ���Ӎ�Ն�Ɛ���`�`�  �㘀���翽>‟㎐嗠⯀蝰嬰埠Ģ�㾠䯰VVƹ ��࡛ ���嬀耀���䀀��䀀��䀀??�䀀??䬰嬀嬀耀嬀筠䯰䖐袰耀䱠幐⯀㎀嬀嬀嬀嬀䖐嬀嬀筠䲀泀漀㵰筠嬀䬰漀䲀䲀嬀屐嬀⹀嬀䲀䲀泀靀靀靀仰捠捠捠捠捠捠谀岠坰坰坰坰䗠䗠䗠䗠橀池泐泐泐泐泐漀泐柰柰柰柰幐帐孀喀喀喀喀喀喀艐䭐唀唀唀唀⯀⯀⯀⯀困嬰埠埠埠埠埠漀埠嬰嬰嬰嬰卐妀卐耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀耀ĝက�ŸŸ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ో�ࣆ�΅�ы���Ϭ�࿿�ʼ���`�`�  �✀���翽>‟������Ģ���VVď 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h) JOSEFA GERMANO DA SILVEIRA, natural de Luiz Gomes /RN, nascida no ano de 1881 e falecida em 1905. Era casada com Antonio Vieira da Costa, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 22 de dezembro de 1881, filho de José Vieira da Costa (falecido em 16 de setembro de 1928) e de Maria Devota Vieira (falecida em 27 de fevereiro de 1907), sem filhos.
Com o falecimento de Josefa Germana, Antonio Vieira casou-se em segundas núpcias com Etelvina das Chagas Vieira, com dois filhos: Agostinho Vieira e Madalena Vieira.
i) ANNA GERMANO PINTO (Nanita), natural de Luiz Gomes/RN. Nascida no ano de 1881 e falecida em 1981. Casada com João Evangelista Moreira Pinto, natural de São João do Rio do Peixe/PB, filho de Alexandre Moreira Pinto e de Anna Gonçalves, com um único filho:
01- JOSÉ DE ANCHIETA, natural do São João do Rio do Peixe/PB, nascido a 30 de março de 1928 e falecido em 11 de fevereiro de 1987, casado com Raimunda Ferreira Pinto, filha de Francisco Ferreira da Silva e de Joaquim Pinto, com os seguintes filhos: José Nêumanne Pinto, natural de Uiraúna, nascido em 18 de maio de 1951 jornalista e comentarista político da Rádio Jovem Pan de São Paulo; José Neudson Pinto, médico e residente em São Paulo; José Nayrton Pinto; Maria Nicéia Pinto; José Nilton Pinto; José de Anchieta Filho, jornalista e residente em São Paulo, funcionário da Rádio Jovem Pan.


OS GALHOS E RAMOS DO TRONCO FAMILIAR DE CHUIQUINHO GERMANO

Conheça nesta matéria os galhos e ramos desde do tronco familiar até a ramagem final da árvore genealógica que originou a pessoa de Francisco Germano Filho – CHIQUINHO GERMANO.

ANCESTRAIS PATERNOS
Arquiavôs:
Manoel Fernandes, casado com Joana Martins de Lacerda; e Alexandre Moreira Pinto (03/06/1745 – 10/02/1808) e Anna Joaquina da Apresentação (22/08/1747 – 03/09/1821).
Francisco Martins Roriz (1702 – 1786) e Maria Gomes de Oliveira Martins (1703 – 1747); e Mathias Fernandes Ribeiro (1750 – 1830) e Maria Gomes de Oliveira Martins (1744 – 1806).
Diogo da Costa e Maria Alves; Francisco Vieira da Silva e Antonia Vieira.
Tataravôs:
Alexandre Moreira Pinto (05/08/1767 – 13/09/1855), filho de Alexandre Moreira Pinto e Anna Joaquina da Apresentação; e Anna Martins da Silveira (1786 – 1842), filha de Mathias Fernandes Ribeiro e Maria Gomes de Oliveira Martins.
Bisavôs
Manoel Moreira da Silveira (08/09/1813 – 02/10/1862), filho de Alexandre Moreira Pinto e Anna Martins da Silveira; e Maria Gonçalves Vieira e Luizinha Vieira, filha de José Vieira Bujary e Josefa Vieira da Costa.
Avôs:
João Germano da Silveira (15/11/1852 – 17/11/1919), filho de Manoel Moreira da Silveira e de Maria Gonçalves Vieira; e Josefa Vieira da Costa (02/02/1854 – 16/06/1926), filha de José Gonçalves Vieira da Costa e Luizinha Vieira.
Pais:
Francisco Germano da Silveira (CHICO GERMANO), natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 18/04/1884 e falecido em 13/11/1934, filho de João Germano da Silveira e de Josefa Vieira da Costa; e Jacinta Queiroz da Silveira, natural de Pereiro/CE, nascida a 16/08/1894 e falecida em 11/11/1971, filha de José Martiniano Queiroz e Maria Tereza de Queiroz (Dona Terezinha).

ANCESTRAIS MATERNOS

Arquiavõs
José Pinto de Queiroz, casado com Anna Martins de Lacerda, filha de Francisco da Costa Passos e de Violante Martins de Lacerda.
Antônio Pinto de Queiros, natural de Martins/RN (1763 – 1838), filho de José Pinto de Queiroz e Anna Martins de Lacerda. Casou-se em 13 de fevereiro de 1783, com Francisca Maria da Conceição, filha de Pedro Leite da Silva e de Antônia Ferreira da Silva.
Tataravôs:
Manoel Fernandes de Queiroz, natural de Martins/RN, filho de Antônio Pinto de Queiroz e Florência Maria da Conceição, casado com Anna Felícia de São Felix.
Bisavôs:
Honorato José de Queiroz, natural de Martins/RN filho de Manoel Fernandes de Queiroz e Maria Florência da Conceição; e Teotônio José de Queiroz, filho de Manoel José de Queiroz e Maria Xavier de Queiroz.
Avós:
Cel José Martiniano de Queiroz, natural de Pereiro/CE, nascido a 16 de julho de 1863 e falecido em Pau dos Ferros/RN, a 02 de maio de 1943, filho de Honorato José de Queiroz e de Maria Clara do Espírito Santo. Martiniano José casou-se em Pereiro/CE, no dia 22 de junho de 1893, com Tereza Maria de Queiroz (Dona Terezinha), natural de Pereiro/CE, nascida a 16 de junho de 1874 e falecida em Pau dos Ferros, a 17 de março de 1971, filha de Teotônio José de Queiroz e de Cosma Maria de Queiroz.
CHIQUINHO GERMANO

Francisco Germano Filho, conhecido popularmente pelo epíteto de “CHIQUINHO GERMANO”, natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 16 de abril de 1930, filho de Francisco Germano da Silveira, porém criado pelos pais adotivos: José Fernandes Vieira (22/11/1897 – 14/06/1974) e Amélia Queiroz Vieira (28/01/1901 – 19/06/1992). Casado com Simone de Queiroz Negreiros Germano, natural de Mossoró/RN, nascida a 12 de junho de 1939, filha do ex-vereador e comerciante, nascido em 16 de julho de 1903 e falecido em 14 de junho de 1963; e de Maria de Queiroz Negreiros (03/10/1910 – 07/07/2000).



ARQUIAVÔS E TATARAVÔS DE CHIQUINHO FORAM OS HOMENS MAIS RICOS E PODEROSOS DE SEUS TEMPOS
Os arquiavôs e tataravôs de Francisco Germano Filho, vulgo “CHIQUINHO GERMANO”: FRANCISCO MARTINS RORIZ, MATHIAS FERNANDES RIBEIRO, ALEXANDRE MOREIRA PINTO e Agostinho Jorge de Queiroz e Sá, foram os homens mais importantes de suas épocas do interior da Província do Rio Grande do Norte. Eles são ascendentes de boa parte da população residente na Mesorregião do Oeste Potiguar, principalmente a do Alto Oeste, e em especial, os povos dos seguintes municípios: Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Antônio Martins, Cel. João Pessoa, Doutor Severiano, Encanto, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, João Dias, José da Penha, Luiz Gomes, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Pau dos Ferros, Portalegre, Rafael Fernandes, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Tenente Ananias e Venha Ver. Portanto, cerca de 60% da população desses territórios municipais são parentes: tios/tias, sobrinhos/sobrinhas, primos/primas do nosso biografado. Por isso mesmo é que vários patronos de cidades nesta região foram membros da família de Chiquinho Germano, como: ANTÔNIO MARTINS (criado pela Lei nº 2´754, de 8/08/1962, sancionada pelo então governador Aluízio Alves. Porém, essa lei foi declarada inconstitucional pelo Tribunal Regional Eleitoral do RN, através do então presidente Enock de Amorim Garcia (30/12/1958 – 24/01/1963), sendo, porém, a criação desse município ratificada pela Lei nº 2.581, de 26/03/1963, desmembrado do de Martins, e instalado em 04/04/1963, quando tomou posse no cargo de prefeito, o senhor Francisco Aires de Arquino, nomeado pelo governador Aluízio Alves, que governou até 04/05/63, passando para o cargo para seu substituto, o senhor João Bosco de Carvalho, também nomeado, que governou até 31/01/1964, passando o cargo para o senhor Joaquim Inácio de Carvalho Neto,nascido em 27/09/1936 e falecido em 03/02/95, primeiro prefeito constitucional, eleito em 01/12/1936, e como atual prefeito temos o senhor José Júlio Fernandes Neto, reeleito em 03/10/2004); MAJOR SALES (criado pela Lei nº 6.289, de 26/06/1992, sancionada pelo então governador José Agripino Maia, desmembrado do de Luís Gomes, com uma área de 0,33 quilômetros quadrados, equivalente a 0,06% sobre o território potiguar, que foi instalado em 01/01/1997, que teve como primeiro prefeito constitucional na pessoa do senhor Carlos José Fernandes – DEDEZINHO, eleito em 06/10/1996 e reeleito em 03/10/2000,governando até 01/01/2005,passando para sua prima Maria Elce Fernandes, eleita em 03/10/2004). Foi fundado em 1950 e teve como fundador a pessoa de João André de Morais (24/6/1919 – 18/12/1956); MARCELINO VIEIRA (criado em 16/10/1890, pelo Decreto nº 60, sancionado pelo então governador Pedro Velho de Albuquerque, cujo decreto foi revogado pelo mesmo autógrafante em 16/10/1892, a pedido do deputado Joaquim Correia, voltando Vitória – outrora Passagem, a ser simples povoado, elevado à categoria de Vila em 9/10/36, e restaurado através da Lei nº 909, de 24/11/1953, sancionada pelo então governador Silvio Pedroza,desmembrado dos de Pau dos Ferros e Alexandria, com uma área de 321,4 quilômetros quadrados, equivalente a 0.60% sobre o estado do Rio Grande do Norte, que foi instalado em em 01/01/1954, que teve como administrador o senhor Jão Batista Vieira Fernandes, este irmão do Dr. José Vieira, pai adotivo de Chiquinho Germano, o qual administrou esse município até 01/01/1955, quando passou o cargo para o senhor José Calazans Fernandes, primeiro prefeito constitucional, eleito em 03/10/1954. 0 atual prefeito de Marcelino Vieira é o senhor Francisco Iramar de 0liveira, nascido em 25/10/57, reeleito em 03/10/2004); MARTINS (criado pela Lei Provincial nº 71, de 10/11/1841, sancionado pelo presidente Estevam José Barbosa de Moura, que governou a Província Potiguar de 12/01/1841 a 4/01/1841, que foi instalado em 27/02/1842, em sessão memorável, sob a presidência de Vicente Borges Gurjão, presidente da Câmara Municipal de Portalegre. 0 primeiro prefeito constitucional dessa urbe foi o senhor José Elinas dos Santos, eleito em 02/09/1928, tomando posse em 01/01/29, cujo mandato foi interrompido em 7/10/30, devido o movimento revolucionário de 1930, que para o seu lugar foi nomeado o dr. Raul de França Alencar, que tomou posse em 18/12/30. 0 atual prefeito dessa cidade é o senhor Haroldo Teixeira, eleito em 29/05/2005, depois da cassação da senhora Maria José de 0liveira Gurgel, eleita em 03/10/2004 e cassada em 21/03/2005); RAFAEL FERNANDES (criado pela Lei nº 2.964, de 21/10/1963,desmembrado do de Pau dos Ferros, com uma área de 95,3 quilômetros quadrados, equivalente a 0,17% sobre o nosso estado, cuja instalação se deu em 07/02/65, através do prefeito constitucional, senhor Antonio Justino de 0liveira,eleito em 24/01/65.0 atual prefeito dessa cidade é o senhor Mário Costa de 0liveira,nascido em 16/3/1969, formado em Pedagogia, casado com a professora Maria de Fátima oliveira Costa, eleito em 2000 e reeleito em 2004); RODOLFO FERNANDES (ver-se histórico no capítulo APOIO CULTURAL); e TENENTE ANANIAS(criado pela Lei nº 2.758, de 10/05/1962, desmembrado do de Alexandria, com uma área territorial de 208,4 quilômetros quadrados, equivalente a 0,39% do território estadual, que foi instalado em 10/02/1963, que teve como primeiro prefeito o senhor Hipólito Alves de Souza, nascido a 13/08/1919, filho de João Alves de Souza e de Vicência Raquel de São José, que governou até 31/01/64, quando passou o cargo para o empresário Raimundo Abrantes de 0liveira (5/5/17 – 11/11/77). 0 atual prefeito dessa cidade é a jovem Meira Jácome da Silva, filha do dr. Manoel Kleber Sarmento (06/06/56) e de Maria Luciene da Silva (30/06/62), e como vice-prefeito o ex-prefeito João Mendes Sarmento, nascido em 08/03/56).
Esses vultos da história oestana potiguar foram donos de muitas propriedades, escravos, gado, dinheiro e ouro. Eram os homens mais ricos e poderosos de seus tempos, os quais deixaram grandes descendências.
Martins era natural da Ribeira do Jaguaribe – Província do Ceará. A ele deve o povoamento da serra que hoje tem seu nome, a doação de terrenos para a organização do patrimônio paroquial, a construção da capela de Nossa Senhora do Rosário, a edificação das primeiras casas do povoamento, origem da atual cidade de Martins. Francisco Martins em 1750, sua esposa, dona Maria Gomes se perdeu numa grande mata que existia na lagoa e tendo procurado, com pessoas, dias, quando foi encontrada já pelos urubus, morta, tinha feito um voto, se encontrasse ela, de construir a capela, no lugar onde fosse encontrada. Dando início a construção da cidade. Ele tratou em primeiro lugar, de construir a capela, sob a égide de Nossa Senhora do Rosário, capela que ainda hoje existe.
Francisco Martins é o tataravô terceiro de Chiquinho Germano, assim vejamos: o Capitão Mathias Fernandes Ribeiro, casou-se com Maria Gomes de Oliveira Martins, esta filha de Martins Roriz, já uma filha de Mathias de nome Anna Martins da Silveira casou-se com o capitão Alexandre Moreira Pinto. Um dos filhos desse casal de nome Manoel Moreira da Silveira, casou-se com Maria Gonçalves Vieira. Um dos filhos desse casal de nome João Germano da Silveira, casou-se com Josefa Vieira da Costa. Um dos filhos desse casal de nome Francisco Germano da Silveira (04/04/1884 – 13/11/1934) casou-se com Jacinta Queiroz da Silveira, ela natural de Pereiro/CE, nascida 16 de agosto de 1884 e falecida em Pau dos Ferros/RN, no dia 11 de novembro de 1971, filha do Coronel Martiniano José de Queiroz e de Tereza Maria de Queiroz. Nasceram 09 filhos do casal Francisco e Jacinta, entre ele está o nosso biografado Chiquinho Germano.
Mathias era natural da Freguesia de São Batista da povoação da ribeira do Assu (criada no ano de 1726), posteriormente Vila da Princesa (criada pelo Alvará de 03 de julho de 1783, assinada pelo desembargador ouvidor geral da Paraíba, Antonio Philippe de Andrade Bredorode, com o título de Vila Nova da Princesa), atual cidade do Assu, criada pela Lei Provincial nº 124, de 16 de outubro de 1845 (a primeira do Rio Grande do Norte), filho Manoel Moreira e de Joanna Martins de Lacerda, filha de Francisco da Costa Passos e de Violante Martins de Lacerda. Era casado com Maria Gomes de Oliveira Martins (mesmo nome da mãe), filha do Capitão Francisco Martins Roriz, este fundador de Martins e o maior sesmeiro daquela região, cuja fortuna originou a grande riqueza do genro. Estou me referindo ao Capitão Mathias, à época orçada na vultosa importância de sessenta e um mil contos de réis, isto é, verdadeira fortuna para aquele tempo, talvez, equivalente a 61 milhões de reais, nossa atual moeda.
Sua mulher faleceu no ano de 1806, mas Mathias não quis se casar em segundas núpcias. Permanecendo mais de vinte anos viúvo e só veio a falecer no ano de 1830, deixando uma prole de 12 filhos, entre eles, destacamos Ana Martins da Silveira (1786 – 1842), esta casada com o Tenente Alexandre Moreira Pinto, tataravôs do biografado.
Alexandre era natural da Fazenda São Brás de Baixa, à época uma grande fazenda de seu pai de nome Alexandre Moreira Pinto, encravada na Freguesia de Martins, posteriormente pertenceu ao município de Alexandria e atualmente pertence ao município de Tenente Ananias, criado pela Lei nº 2.758, de 10 de maio de 1962. Nascido no dia 05 de agosto de 1767 e falecido em 13 de setembro de 1855. Casou-se em 27 de outubro de 1805, com Anna Martins da Silveira, filha de Mathias Fernandes Ribeiro, com uma prole de 17 filhos, entre eles, Manoel Moreira da Silveira (22/12/1808 – 02/10/1862), este bisavô de Chiquinho Germano e pai do Alferes João Germano da Silveira, este avô de Chiquinho e pai de Francisco Germano da Silveira, pai do biografado.
De acordo com o livro “Memorial da Família” – Pesquisa genealógica, de João Bosco Fernandes, (Uiraúna, 08/03/1942), com co-participação de Antonio Fernandes Mousinho (Luiz Gomes/RN), 23/11/1916 – Recife/PE, em 10/11/2001) – Helley S/A – Gráfica e Editora (1994), fls. 172, 173 e 174, diz o seguinte:
“O casamento, por motivos especiais, realizou-se na matriz de Santo Antônio do Piancó, celebrado pelo Padre José Felix, com autorização do então Visitador Antonio José de Carvalho que, na oportunidade, encontrava-se na região. Anna Martins, natural da Serra de Martins; Alexandre, da Fazenda São Brás; ambos da freguesia de Pau dos Ferros, ribeira do Apodi, termo da Vila de Portalegre, província do Rio Grande do Norte, Capitania da Paraíba.
Era Alexandre Moreira Pinto moço, solteiro e rico, das cabeceiras do São Brás. Figura influente em Pau dos Ferros, seja nos negócios religiosos como nos políticos, tendo prestado grandes serviços à igreja. Existia, a esse tempo, o Capitão Mathias Fernandes Ribeiro, fazendeiro em Curral Velho e proprietário em Cruz d’Alma, na Serra de Martins. Nas festas e reuniões sociais de Pau dos Ferros, Alexandre enamorou-se de Anna Martins, mas isso não foi do agrado da família dela, por não quererem “uma pessoa sua casada com um caboclo do São Brás”. Não se sabe se ele a pediu em casamento, certo é que resolveu rapta-la. Um dia, regressando de uma festa de Pau dos Ferros, viajava Anna Martins na garupa de um cavalo com o seu irmão José Martins Ribeiro, quando Alexandre se aproximou e lhe entregou às escondidas uma carta, convidando-a para com ele se casar.
Aceito o convite, marcaram o dia em que ele a tiraria da Cruz d’Alma. Descoberta a fuga, saíram os irmãos dela em seu encalço, mas não os alcançaram. Ao chegar ao São Brás, Alexandre, que era quase tão abastado quanto ao sogro, seguiu com a noiva para Piancó, onde se encontrava o Visitador da diocese de Pernambuco, que autorizou ao Padre José Felix a realização do casamento. Conta-se que ao saírem os debutantes da igreja, já casados, chegaram os impedimentos por parte da família da noiva. Tudo, porém, fora de tempo. Alexandre voltou ao São Brás e nunca se curvou aos parentes da mulher, pois era tão independente quanto eles. Julgavam-se estes ofendidos, particularmente o José Martins, pela afronta que sofrera. Resolveu, então, o José Martins contratar os serviços de um cunhado, João Francisco de Queiroz Sampaio, filho da Anna Martins Lacerda, sua tia e casado com sua irmã Jonna Martins, para que tirasse a vida de Alexandre. O Sampaio veio a Luiz Gomes e preparou uma emboscada, em frente à casa da Intendência, onde Alexandre Amarrava seu cavalo à sombra dos cajueiros. Aí sofreu grave atentado à bala de mosquete que, felizmente, não lhe foi mortal. Durante a convalescença, muitos amigos se ofereciam para matar o Sampaio, mas Alexandre sempre dizia: mate-o Deus”.
Recuperado, passou a criar os filhos na prática do bem, até que, anos depois, o próprio Mathias reconheceu as qualidades de Alexandre e foram feitas as pazes. Sampaio, o malfeitor, foi quem rebelou-se com a família, indo embora para Pajeú. Certo dia, de lá regressando, recebeu, não se sabe de onde, um tiro de emboscada, vindo a morrer incontinenti”.
Agostinho Jorge de Queiroz e Sá, natural de Martins/RN, nascido em 21/4/1780 e falecido em 6/6/1866, terceiro filho de Domingos Jorge de Queiroz e Sá e de Maria Gomes de Queiroz, filha do mesmo cel. Agostinho Fernandes de Queiroz e Francisca Romana do Sacramento. Os pais e as mães eram irmãos, sendo eles, portanto, primos carnais. Agostinho sempre residiu na então povoação de Serrinha dos Pintos (atual cidade criada pela Lei 6.492, de 30 de outubro de 1993, que teve como primeiro prefeito o senhor Luiz Gonzaga de Queiroz, eleito em 03 de outubro de 1996 e reeleito em 1º de outubro de 2000). Tomou parte ativa no motivo revolucionário de 1817, e dada a vitória da legalidade, foi prisioneiro com outros participantes da revolução. Transportado preso para a Bahia, ali permaneceu quatro anos. Anistiando, voltou para Martins, trazendo dali, sementes da jaca, tão produtivas ainda. Todos os historiadores potiguares, sobretudo o saudoso Luiz da Câmara Cascudo (30/12/1898 – 30/07/1986), têm salientado a personalidade deste filho ilustre de Martins, o qual ainda tomou parte em novos movimentos patrióticos, como a organização de um batalhão cívico, de elementos de Martins, Portalegre e Pau dos Ferros, à invasão iminente da fronteira pelos grupos de Pinto Madeira, caudilho cearense, defendendo assim a Província em território distante. E, 1938, o Regente do Império nomeou-o um dos Vice-Presidentes da Província do Rio Grande do Norte. Em 27 de fevereiro de 1842, era empossado como primeiro como primeiro presidente da Câmara Municipal de Maioridade (Martins), governando até 07 de janeiro de 1945, quando passou o cargo para o senhor Domingos Velhos Barreto Júnior.
Agostinho Fernandes (que rejeitou o sobrenome PINTO depois de combater as hostes daquele caudilho invasor, conforme ofício ao Presidente da Província).
Agostinho Fernandes faleceu no dia 06 de março de 1866, tendo sido a maior figura histórica do patriarca e patriota do município de Martins. No termo de óbito, consta que, amortalhado com as insígnias de Tenente-Coronel, teve a cerimônia dos funerais oficiada pelos Berdardinho José de Queiroz (20/08/1820 – 01/01/1884), seu neto, filho de Antônio Fernandes de Queiroz e Sá e de Maria Gomes de Amorim Queiroz e Anísio Torres Bandeira.
Na revolução republicana de 1817, a zona oeste teve relevante atuação, instalando um governo provisório em Portalegre, único município da região naquele tempo, o qual havia sido instalado em 09 de dezembro de 1761. e assim vários patriotas de Portalegre, Martins, Pau dos Ferros e Patu estiveram envolvidos naquele movimento que tinha por objetivo libertar o Brasil do domínio português.
Eis os nomes daqueles idealistas: Agostinho Fernandes de Queiroz (21/04/1780 – 06/03/1866), Padre Gonçalo Borges de Andrade, João Saraiva de Moura, Antônio Ferreira Cavalcanti, Manoel Joaquim Plácido, Padre João Barbosa Cordeiro, Leandro Francisco de Bessa, José Vieira de Barros, Pedro Leite da Silva, Francisco Maçal da Costa Melo, José de Sá Cavalcanti, Padre Manoel Gonçalves da Fonte e Felipe Bandeira de Melo.
O Governo revolucionário teve vida efêmera em Portalegre, apenas de 09 dias (de 10 a 19 de maio de 1817), deixando todavia, para a posterioridade o exemplo de coragem, abnegação e patriotismo daqueles bravos sertanejos que sacrificaram seus interesses particulares e sua liberdade em defesa dos sagrados princípios de liberdade e soberania nacional cujo registro que os portalegrensses até os dias de hoje tem a grande honra e orgulho de expressar entre eles mesmos e os visitantes – Portalegre já foi capital. Em Natal, a revolução se mantivera de 29 de março a 25 de abril de 1817.
Portanto, Chiquinho Germano se orgulha de pertencer à mesma geração desses vultos históricos humano: FRANCISCO MARTINS RORIS (1702-1780), Capitão MATHIAS FERNANDES RIBEIRO (1750 – 1830), Tenente ALEXANDRE MOREIRA PINTO (1767 – 1830) e o Tenente Coronel AGOSTINHO JORGE DE QUEIROZ E SÁ genealógica dos seguintes grupos familiares: MOREIRA PINTO, MOREIRA DA SILVEIRA, MOREIRA DO NASCIMENTO, FERNANDES DE OLIVEIRA, FERNANDES DE QUEIROZ, QUEIROZ DE SÁ, FERNANDES NEGREIROS, GERMANO DA SILVEIRA, QUEIROZ GERMANO, FERNANDES VIEIRA e vários outros, que se juntando, pode se dizer, diga-se de passagem, formando uma única família, talvez a maior do Estado do Rio Grande do Norte, com pessoas importantes, como governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais, prefeitos, vereadores, secretários, juizes de Direito, advogados, promotores públicos, médicos, desembargadores, engenheiros, tabeliões, sacerdotes, pastores, jornalistas, militares e policiais militares.

SEGUNDA FAMÍLIA DE CHIQUINHO GERMANO

Chiquinho Germano não foi criado juntamente com seus pais e irmãos legítimos, e sim, com pais e irmãs adotivos. Conforme sabemos que o mesmo com apenas nove meses de idade foi adotado pelo desembargador José Fernandes Vieira (22/11/1897 – 26/07/1974), filho de Marcelino Vieira da Costa e de Maria Vieira Fernandes, o Dr. José Vieira, casado com a tia de Chiquinho, Dona Amélia Queiroz Vieira (28/01/1901 – 19/06/1992), não tiveram filhos, daí passou a adotar crianças para servir de filhos, como foi o caso de Chiquinho Germano, nascido a 16 de abril de 1930, filho da tia da esposa do mesmo, Dona Jacinta Queiroz da Silveira (18/08/1894 – 11/11/1974), filha de Martiniano José de Queiroz (16/07/1863 – 02/05/1943) e de Tereza Maria de Queiroz (16/06/1874 – 17/03/1971), casada com Francisco Germano da Silveira, conhecido popularmente pela cunhada de Chico Germano (18/04/1884 – 13/11/1934). Antes já havia adotado uma criança de nome Ivonete Vieira, natural de Pau dos Ferros/RN, nascida a 12 de agosto de 1925; e posteriormente adotou Maria do Carmo, natural de Ererê/Ceará, nascida em 06 de setembro de 1933, formando assim uma bela família, recebendo boa educação através do Dr. José Vieira, magistrados dos mais íntegros e competentes, com proveitosa atuação no Estado do Rio Grande do Norte, principalmente em Mossoró onde exerceu o cargo de Juiz de Direito de março de 1940 a 16 de novembro de 1954.
Portanto, Chiquinho Germano tem quatro irmãs, sendo duas legítimas (Elita Germano, nascida a 03/06/1926, residente em Mossoró; e Maria Erci, nascida a 3/6/1926, residente em Natal e ambas são viúvas) e duas ilegítimas (Ivonete, nascida em 12 de agosto de 1925, residente em Natal, e Maria do Carmo, nascida a 06 de setembro de 1933, faleceu inupta). Porém, ele foi criado com as irmãs adotivas que as tem como irmãs.
Conheça um pouco dos dados pessoais das duas irmãs ilegítimas de Chiquinho Germano.

MARIA IVONETE VIEIRA PAULINHO

Natural de Pau dos Ferros/RN, nascida a 12 de agosto de 1925. Casada com Wilson Paulino, natural de Mossoró/RN, com os seguintes filhos: Luiz Carlos Vieira Paulinho, natural de Mossoró/RN, nascido a 11 de novembro de 1946, solteiro e aposentado, residente em Natal. Maria Paulina Vieira, natural de Mossoró/RN, nascida a 29 de dezembro de 1947, solteira residente em Natal; Maria Natividade Paulinho Tinoco, natural de Mossoró/RN, nascida a 08 de setembro de 1949, divorciada e residente em Natal; Maria Gorete Paulino Xavier, natural de Natal/RN, nascida a 05 de janeiro de 1951, casada com Josenói Alves Xavier, residente em Natal.
José Wilson nasceu em 22 de fevereiro de 1922, casado com Ivonete e no final do ano de 1949 desapareceu de casa pra sempre, à época deixando sua esposa Ivonete com três filhos pequenos e um outro na barriga da mãe, estou me referindo a Maria Gorete, nascida em 05 de janeiro de 1951. De acordo com Dona Ivonete, desde do ano de 1950 que nunca mais teve notícias de Wilson Paulino, não sabendo dizer se está vivo ou morto.

MARIA DO CARMO

Maria do Carmo, natural de Erecê/CE, nascida a 06 de setembro de 1933, filha de Francisco José de Lima. Morreu inupta.










CAPÍTULO II

TIOS E TIAS MATERNOS
DE
CHIQUINHO GERMANO


TIOS E TIAS MATERNOS DE CHIQUINHO GERMANO

Relacionaremos a seguir os nomes, juntamente com outros dados pessoais dos tios e tias de Chiquinho Germano, ou seja, os filhos e filhas do Coronel José Martiniano de Queiroz (Pereiros/RN, 16 de julho de 1866 – Pau dos Ferros, 22 de maio de 1943) e de Tereza Maria de Queiroz (Pereiros/CE 16/06/1874 – Pau dos Ferros/RN, 17/03/1971).
01- EPIFÂNIO QUEIROZ DA SILVEIRA
Natural: Pereiros/CE
Data de nascimento: 07/04/1900
Data de falecimento: 21/09/1966
Casado com Julieta Fernandes
Natural: Pau dos Ferros/RN
Data de nascimento: 03/01/1913
Data de falecimento: 25/09/1978
02- ALICE QUEIROZ DA SILVEIRA
Natural de Iracema/CE
Data de nascimento: 07/09/1804
Data de falecimento: 09/06/1981
Estado Civil: morreu inupta
03- CLOTIDES QUEIROZ DA SILVEIRA
Natural: Pedreiros/CE
Data de nascimento: 23/06/1908
Data de falecimento: 21/12/1994
Data do Casamento: 23/04/1927
Com: Lindolfo Rocha de Oliveira
Natural: Luiz Gomes/RN
Data de nascimento: 24/08/1902
Data de falecimento: 23/12/1950
Pai: Pedro Silvestre da Rocha
Mãe: Maria Rocha de Oliveira
Filhos:
01- José Queiroz Rocha (01/06/1933)
02- Marcos de Queiroz Rocha (25/04/1935)
03- Maria Zilca Queiroz Germano (08/08/1936), casada com Antonio Germano Queiroz (20/02/1920), este é irmão de Chiquinho Germano.
04- Terezinha de Queiroz Diógenes (29/04/1944).
05- Antonio Queiroz Rocha (30/04/1946)
04- AMÉLIA QUEIROZ VIEIRA (tia e mãe de criação)
Natural: Pereiros/CE
Data de nascimento: 28/01/1901
Data de falecimento: 19/06/1992
Casada com José Fernandes Vieira
Natural: Luís Gomes/RN
Data de nascimento: 22/11/1897
Data de falecimento: 13/06/1974
Pai: Marcelino Vieira da Costa
Natural: São João do Rio do Peixe/PB
Data de nascimento: 23/03/1859
Data de falecimento: 02/12/1938
Mãe: Maria Fernandes Vieira (1872-1909)
05- JACINTA QUEIROZ DA SILVEIRA (mãe de Chiquinho)
Data de nascimento: 16/08/1894
Data de falecimento: 11/1977
Casada com: Francisco Germano da Silveira
Data de nascimento: 18/04/1884
Data de falecimento: 13/11/1934
06- ERASMO JOSÉ DE QUEIROZ
Natural: Pereiros/CE
Data de nascimento: 30/09/1892
Data de falecimento: 12/11/1979
Estado civil: Morreu inupto
07- FRANCELINA DE QUEIROZ
Natural: Pereiros/CE
Data de nascimento: 30/12/1909
Data de falecimento: 06/08/1982
Estado civil: morreu inupta
08- LEOPOLDINA QUEIROZ DA SILVEIRA
Natural: Pereiros/CE
Estado Civil: morreu inupta
09- FRANCISCA QUEIROZ DA SIVEIRA
Natural: Iracama/CE
Estado civil: morreu inupta
10- LUZIA DE QUEIROZ
Natural: Apodi/RN
Data de nascimento: 13 de dezembro de 1916
Estado civil: solteira
Reside na Avenida Dix-sept Rosado, nº 27 – Centro, na cidade de Mossoró, aos 90 anos de idade, tendo sido ela que prestou essas informações referentes a seus irmãos e irmãs, apesar de sua debilitação em conseqüência da idade avançada, mas mesmo assim, se lembrou de algumas datas de nascimento e nascimento dos irmãos.
11- MARIA DE QUEIROZ NEGREIROS
Natural de Pereiro/CE
Data de nascimento: 03/10/1910
Data de falecimento: 07/07/2000
Casada com: José Fernandes Negreiros
Natural: Pau dos Ferros/RN
Data de nascimento: 16/07/1903
Data de falecimento: 14/06/1963
Pai: Porfírio Antunes Negreiros
Mãe: Maria Fernandes Maia Negreiros
Filhos:
01- Vassimon de Queiroz Negreiros
Natural de Pau dos Ferros/RN
Data de nascimento: 06/06/1935
Casado com: Maria Hélderi de Queiroz Diógenes Negreiros, pais de duas filhas: Valéria, casada com Herculano Ricardo Campos e Liana, casada com Manoel Josué Batista.
02- Simone de Queiroz Negreiros Germano
Natural: Mossoró/RN
Data de nascimento: 12/06/1939
Casou-se em 04 de outubro de 1966, com Francisco Germano Filho (CHIQUINHO GERMANO), natural de Luiz Gomes/RN, nascido a 16 de abril de 1930, filho de Francisco Germano da Silveira e Jacinta Queiroz da Silveira, com dois filhos: José Fernandes Negreiros Neto, nascido a 11 de agosto de 1967 e Cristiano de Queiroz Negreiros Germano, nascido a 15 de novembro de 1972.
Portanto, Chiquinho Germano é primo legítimo de dona Simone, tendo em vista que a mesma é filha de uma tia do mesmo, a saudosa Maria de Queiroz Negreiros, esta sendo a genitora do nosso biografado.

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